COMO COMPATIBILIZAR OS PROBLEMAS DA SAÚDE DA POPULAÇÃO COM OS DA ECONOMIA RESULTANTES DO CORONAVIRUS

Fernando Alcoforado*

Este artigo mostra como enfrentar os problemas de saúde resultantes da pandemia do Coronavirus e compatibilizá-los com os problemas da economia que será levada à uma recessão de grandes proporções nos países e globalmente. As soluções definitivas para os problemas da saúde exigem a existência de medicamentos capazes de curar a doença resultante do Coronavirus e de vacinas capazes de prevenir a população de contrair esta doença. Enquanto não existir essas soluções, é um imperativo o distanciamento social para evitar o colapso dos sistemas de saúde como já ocorreu na Itália, na Espanha e no Equador.  O distanciamento social traz como consequência o agravamento das condições sociais da população devido à perda de renda seja das pessoas com vínculo empregatício ou não cujo resultado é a inadimplência no pagamento de seus compromissos e o aumento da fome e da miséria de grande parte da população e, também, a queda na demanda de bens e serviços com o agravamento da situação econômica das empresas que podem ser levadas à falência, sobretudo as micro, pequena e média empresas, e a queda na arrecadação de impostos pelo governo em todos os níveis, federal, estadual e municipal que seriam levados à insolvência e ficariam incapacitados de enfrentar o problema do Coronavirus.

Um fato é evidente: a tentativa de alguns pouquíssimos governantes irresponsáveis, inclusive Bolsonaro do Brasil, de adotar o isolamento social apenas para as pessoas vulneráveis como os idosos, sob o pretexto de manter os empregos e as atividades econômicas, foi adotado na Itália cuja consequência foi o colapso do sistema de saúde. Como está demonstrado que esta solução não é a mais racional e responsável porque atenta contra a vida da população, o distanciamento social total é absolutamente necessário até que seja desenvolvido um medicamento que cure e/ou que, principalmente, seja desenvolvida uma vacina capaz de ser utilizada pela população como prevenção contra a doença. Está demonstrado, também, que nenhuma sociedade terá capacidade de enfrentar pandemias sem infraestruturas de saúde com capacidade suficiente, bem como sem investir maciçamente em pesquisa e desenvolvimento visando a fabricação de medicamentos e vacinas capazes de combater os vírus atuais e futuros. A pandemia do Coronavirus deixou evidenciada a fragilidade da infraestrutura de saúde com a insuficiência na capacidade hospitalar e de postos de saúde e de recursos humanos especializados em vários países do mundo, bem como a incapacidade das instituições de pesquisa médica em preverem o surgimento de vírus novos como o Coronavirus visando a preparação dos sistemas de saúde com novos medicamentos e vacinas voltados para este fim.

Um fato é evidente: vacinas movimentam fortunas. Sua descoberta, porém, não é imediata. No hiato de tempo entre a expansão do contágio por um novo vírus e sua profilaxia completa as consequências podem ser devastadoras. Para piorar, não há garantia de que surjam drogas capazes de imunizar a humanidade de todas as doenças causadas por vírus. Tal incerteza pode se converter rapidamente em pânico. É o que vem ocorrendo com o recente surto do novo Coronavírus (2019-nCoV ou Covid-19). Para mudar esta realidade e a humanidade não ser surpreendida com novos vírus, como foi agora pelo Coronavirus, é preciso, portanto, implantar infraestruturas de saúde com capacidade suficiente em todos os países com hospitais e postos de saúde, bem como investir maciçamente em pesquisa e desenvolvimento visando a fabricação de medicamentos e vacinas capazes de combater os vírus atuais e futuros.

As vacinas são fundamentais para o combate a doenças na história da medicina. Ao longo da história, elas ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de pólio, sarampo e tétano, entre várias outras doenças. Hoje, as vacinas são consideradas o tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública. O que são vacinas? As vacinas são substâncias biológicas introduzidas nos corpos das pessoas a fim de protegê-las de doenças. Na prática, elas ativam o sistema imunológico, “ensinando” nosso organismo a reconhecer e combater vírus e bactérias em futuras infecções. Ao ser introduzida no corpo, a vacina estimula o sistema imunológico humano a produzir os anticorpos necessários para evitar o desenvolvimento da doença caso a pessoa venha a ter contato com os vírus ou bactérias que são seus causadores. A aplicação de vacinas, em alguns casos, causa reações como febre, dor em torno do local da aplicação e dores musculares.

Quando as vacinas foram criadas? Os primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões atenuadas de vírus no corpo das pessoas, estão relacionados ao combate à varíola no século 10, na China. Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano. Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu que o rumor tinha de fato uma base científica. A palavra vacina deriva justamente de Variolae vaccinae, nome científico dado à varíola bovina. Em 1881, quando o cientista francês Louis Pasteur começou a desenvolver a segunda geração de vacinas, voltadas a combater a cólera aviária e o carbúnculo, ele sugeriu o termo para batizar sua recém-criada substância, em homenagem a Jenner. A partir de então, as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se tornaram um dos principais elementos para o combate a doenças no mundo.

Quem produz vacinas? No mercado internacional, destacam-se as produtoras multinacionais GSK, Merck, Sanofi e Pfizer. No Brasil, as vacinas distribuídas em postos de saúde são produzidas por laboratórios nacionais, internacionais ou por institutos especializados ligados ao poder público, como o Instituto Butantan (do governo do Estado de São Paulo) ou a Bio-Manguinhos (do governo federal). No caso da gripe, por exemplo, cujo vírus muda constantemente, o processo de formulação da vacina é feito sob outra lógica. Durante todo um ano, países do mundo ficam analisando os vírus que são coletados. Duas vezes por ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) define quais vão compor a vacina do ano seguinte, As vacinas são definidas no outono de cada hemisfério, já que os surtos de gripe geralmente acontecem no inverno. A partir de então, tem início uma corrida contra o tempo para desenvolvê-las. A corrida contra o tempo também acontece no caso de epidemias, como a do H1N1, que aumentam a procura pela substância e, consequentemente, a sua produção.

Lamentavelmente, o mundo desperdiçou a chance de produzir vacina para conter o Coronavirus, segundo inúmeros analistas e pesquisadores. A epidemia de Sars foi controlada e o estudo das vacinas contra o Coronavírus foi abandonado. Hoje, quase 20 anos depois da Sars, quando um novo Coronavírus, o Sars-Cov-2, já infectou quase 1,5 milhão de pessoas, o mundo está mais uma vez se perguntando quando uma vacina estará pronta. Um fato é evidente: se não fosse abandonado o programa de pesquisa de vacinas para Sars, haveria muito mais bases prontas para trabalhar neste novo vírus intimamente relacionado ao anterior. O novo Coronavírus, chamado Sars-Cov-2, é um “primo próximo” do vírus que causou a Sars em 2002. Nós já teríamos um exemplo de como esses tipos de vacinas se comportam e, embora os vírus não sejam exatamente os mesmos, eles vêm da mesma classe, segundo vários pesquisadores. Então, por que não aprendemos com os Coronavírus anteriores a ponto de estarmos mais preparados hoje para a covid-19? E por que as vacinas não foram mais estudadas? Segundo especialistas, tudo se resume ao dinheiro. A realidade é que, no capitalismo, quando existe um mercado, existe uma solução. Hoje temos centenas de vacinas para os coronavírus, mas são todas para animais: porcos, galinhas, vacas etc. Elas são vacinas para prevenir doenças que podem custar milhões de dólares à indústria avícola e pecuária. Pensava-se que os surtos de Coronavírus em humanos poderiam ser controlados mais facilmente. Erraram redondamente.

A realidade agora é que o mundo precisa de uma vacina contra o novo Coronavírus que causa a covid-19. Provavelmente, ela não estará pronta nos próximos meses. Talvez isso só ocorra daqui a 12 ou 18 meses. Isso ocorre porque não há programas sustentáveis de fomento à pesquisa. Na ausência de uma vacina para proteger a população, não há outra alternativa a não ser o distanciamento social que pode durar até 2022, segundo pesquisa publicada na revista Science. Esta pesquisa simulou uma série de cenários em relação à evolução do contágio do novo Coronavírus. Considerando que a imunidade desenvolvida por humanos contra o vírus seja permanente, ele pode sumir dentro de cinco anos, isto é, em 2025. Com isso, a quarentena em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, precisaria durar até meados de 2021. Após esse período, a abertura gradual deve ocorrer até meados de 2022. O estudo estima que cada pessoa infectada pelo novo Coronavírus pode contagiar outras três pessoas. Essa taxa de transmissão é mais alta do que a de outros Coronavírus, que tinha potencial de infecção de duas pessoas a cada caso. Em relação às medidas de distanciamento social, o estudo estima que a redução de novos contágios a cada pessoa infectada seja de até 60%. O cenário abrange fechamento de comércio e escolas e aglomerações em geral.

O Coronavíruse o distanciamento social de bilhões de pessoas abalaram profundamente a economia mundial, a ponto de alguns economistas preverem a recessão mais violenta da história moderna, talvez pior que a Grande Depressão da década de 1930. As economias do G20 sofrerão um golpe sem precedentes na primeira parte do ano e se contrairão em 2020, segundo preveem inúmeros economistas. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que a economia mundial sofrerá por muitos anos. A crise atual provavelmente será mais grave que a de 2008, pois, dessa vez, afeta não apenas o sistema financeiro, mas toda a economia, com um colapso na produção e, portanto, na oferta e também na demanda, devido às bilhões de pessoas confinadas.

O transporte, o turismo e a distribuição são particularmente afetadas, embora alguns setores estejam melhorando como produtos farmacêuticos, indústria de equipamentos médicos e produtos sanitários, alimentos e comércio on-line. Segundo a agência Moody’s, os países do G20 devem sofrer coletivamente uma redução de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Nos Estados Unidos, será de -2% e na zona do euro, de -2,2%. A expectativa é que a China cresça apenas 3,3%, uma taxa muito fraca para esse país. Para os Estados Unidos, o Goldman Sachs prevê um ano de 2020 com queda no PIB de 3,8% e o Deutsche Bank aposta na pior contração da economia americana desde a Segunda Guerra Mundial. Na Europa, o ministro da Economia alemão falou de uma recessão de 5% em 2020 na Alemanha e na França, a Moody’s prevê redução no PIB de 1,4%. Para o Reino Unido, a KPMG projeta uma queda ligeiramente mais severa de 2,6%. O FMI prevê que o Brasil terá uma queda no PIB de 5% em 2020.

Na zona do euro, com regulamentações trabalhistas mais protetoras, é esperado que o desemprego suba para 12% no final de junho, revertendo assim sete anos de progressos. Nos Estados Unidos, onde os funcionários podem ser demitidos facilmente, os economistas preveem um aumento dramático no número de desempregados. James Bullard, presidente do Federal Reserve, disse em entrevista à Bloomberg que o desemprego pode subir para 30% nos próximos meses. A epidemia de Coronavírus está causando muita incerteza sobre a evolução dos preços, entre os riscos de depressão econômica e deflação se a demanda entrar em colapso por um longo tempo, mas com algumas pressões inflacionárias se as moedas se desvalorizarem, se houver escassez, etc.

Os efeitos das medidas de distanciamento social para o combate ao Coronavirus sobre a economia global são devastadores porque dela resultará uma depressão econômica que durará muitos anos graças à falta de visão estratégica dos governos que não foram capazes de prever esta pandemia, não investiram no nível necessário no desenvolvimento de pesquisas de novas vacinas, não investiram no aumento da capacidade de seus sistemas de saúde e não desenvolveram suas indústrias em condições de produzirem equipamentos hospitalares e até mesmo de máscaras para uso pela população todas dependentes da produção chinesa. Para fazer frente à depressão econômica, os governos têm que atuar no sentido de minimizar a queda no consumo da população e das empresas mantendo as atividades econômicas essenciais com a adoção de medidas em benefício dos desempregados e das populações pobres para não morrerem de fome e das micro, pequena e média empresas para não sucumbirem à crise.

As medidas em benefício dos desempregados e das populações pobres incluem a transferência de renda do governo para famílias e a suspensão do pagamento de impostos e concessão de empréstimos a juros baixos para as empresas tendo como contrapartida não realizar demissões de empregados durante o isolamento social. Este conjunto de medidas, que vem sendo adotado em vários países do mundo, deve ser mantido enquanto perdurar o distanciamento social da população para não agravar suas condições sociais, especialmente das populações mais vulneráveis, e as condições econômicas das micro, pequena e média empresas.  Para fazer frente à queda na arrecadação de impostos pelo governo em todos os níveis resultante da redução das atividades econômicas, o governo central de cada país deve destinar recursos no volume necessário para os governos regionais e locais fazerem frente aos problemas com o sistema de saúde e, também, os problemas sociais concernentes às populações mais vulneráveis enquanto perdurar o isolamento social da população.

Um fato que a crise do Coronavirus deixou evidenciado é o da necessidade de os países do mundo perseguirem sua autossuficiência produtiva abandonando a política atual, neoliberal e de globalização econômica e financeira, responsável pela dependência em relação ao exterior, sobretudo em relação à China, priorizando a produção no próprio país dos produtos e serviços essenciais para seu progresso econômico e social. Trata-se de uma absurdo a dependência de inúmeros países da importação da China de itens elementares como a de máscaras faciais e de respiradores. Esta crise pode representar o fim do irresponsável modelo de globalização inaugurado em 1990 a partir do qual cada país adotou a política de abdicar de sua produção interna pela importação de bens e serviços do exterior de mais baixo custo que, além de desindustrializar o país, o tornou vulnerável em consequência de sua dependência do exterior como ficou evidenciada na situação atual.

REFERÊNCIAS

ESTADO DE MINAS INTERNACIONAL. Coronavírus pode provocar recessão pior que a Grande Depressão. Disponível no website <https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/03/26/interna_internacional,1132681/coronavirus-pode-provocar-recessao-pior-que-a-grande-depressao.shtml>.

EXAME. Estudo indica que distanciamento social pode durar até 2022. Disponível no website <https://exame.abril.com.br/ciencia/estudo-preve-que-havera-algum-tipo-de-quarentena-ate-2022/>.

FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ. Vacinas: as origens, a importância e os novos debates sobre seu uso. Disponível no website <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1263-vacinas-as-origens-a-importancia-e-os-novos-debates-sobre-seu-uso?showall=1&limitstart=>.

NAVAS, María Elena. Coronavírus: Como o mundo desperdiçou a chance de produzir vacina para conter a pandemia. Disponível no website <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52238530>.

* Fernando Alcoforado, 80, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria) e Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019).

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Author: falcoforado

FERNANDO ANTONIO GONÇALVES ALCOFORADO, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023) e A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023).

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