O FIM DO DÓLAR COMO MOEDA MUNDIAL

Fernando Alcoforado*

Este artigo visa analisar o processo que está levando o dólar ao seu fim como moeda mundial devido à falta de confiança provocada pela ausência de lastro da moeda, pelo declínio da economia norte-americana, pela possibilidade da explosão da bolha da dívida pública dos Estados Unidos e, também, pelo uso político do dólar como arma para impor a vontade política do governo norte-americano visando a manutenção de sua hegemonia no plano mundial.  O dólar poderá ser substituído por uma moeda mundial (SDR- Direitos Especiais de Saque: uma moeda criada pelo Fundo Monetário Internacional usado para pagamentos entre países), pelo padrão ouro ou por moeda digital, como o Yuan digital, que está sendo implantado na China.

O dólar já domina o mundo durante quase um século. O sistema financeiro liderado pelo dólar norte-americano começa a apontar a perda acelerada da confiança nesta moeda. Em 2018, a parte do dólar nas reservas internacionais caiu até 61,7%, que é o nível mínimo nos últimos 20 anos, demonstrando a falta de confiança no dólar. Esta perda de confiança resulta do fato de a atual crise econômica mundial mostrar que um sistema monetário como o atual baseado em papel-moeda emitido livremente e sem lastro pelo governo dos Estados Unidos é algo inerentemente instável cujas inevitáveis consequências desse processo são o crescimento econômico artificial, a euforia e os maus investimentos que tal crescimento gera, e, finalmente, as depressões.

Desde que os Estados Unidos abandonaram completamente o padrão ouro em agosto de 1971 e estabeleceram o sistema de papel-moeda flutuante em março de 1973, os Estados Unidos e o mundo sofreram o mais intenso, o mais constante e o mais prolongado período inflacionário da história mundial. Está ficando claro que o mundo não mais admite as crises geradas por essa inflação sem precedentes e sem obstáculos, que foi trazida pelo sistema de moedas fiduciárias flutuantes ente si, implantadas desde 1973. Olhando para o futuro, o diagnóstico que se pode fazer para o dólar e para o sistema monetário internacional é de fato sombrio.  O sistema monetário internacional está se alternando continuamente entre taxas de câmbio fixas e flutuantes, sendo que cada sistema seguirá enfrentando problemas insolúveis e funcionando insatisfatoriamente, até chegar à desintegração final.  E estimulando essa desintegração haverá inevitavelmente a inflação da oferta de dólares. Os prospectos para o futuro são de acelerada inflação monetária nos Estados Unidos, seguida de um colapso monetário internacional.

Nos últimos anos vários países têm buscado ativamente oportunidades de criar uma moeda de reserva e abandonar o dólar. O comércio de petróleo entre a Rússia e a China já é realizado sem a participação do dólar, Estes países começaram a comprar mais ouro para se prepararem para o colapso da moeda norte-americana. A tendência de abandonar o dólar indica claramente a diversidade de moedas mundiais capazes de substituí-lo como, por exemplo, o euro e o Yuan chinês. Depois da saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã, a União Europeia tenciona comprar petróleo sem usar o dólar. Depois que a Rússia e a China decidiram usar o Yuan em vez do dólar, uma onda de “desdolarização” cobriu o mundo. O Irã, a Venezuela, Angola, Indonésia, Malásia, Tailândia e Paquistão já expressaram seu desejo de abandonar o dólar ou reduzir seu uso no comércio de petróleo e outras transações financeiras. A Rússia entende que, sob a pressão do petrodólar sua economia corre o perigo de ser estrangulada.

O abandono do dólar como moeda de reserva mundial é impulsionado também pela possibilidade da explosão da bolha da dívida pública dos Estados Unidos que corresponde a 22 trilhões de dólares, valor superior ao PIB do país, um recorde histórico, que poderá atingir  140% do PIB até 2024.  Com a propagação da pandemia do novo Coronavirus, a dívida pública os Estados Unidos deverá crescer ainda mais. A previsão do Departamento de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos era de que o déficit fiscal deste ano seria de US$ 897 bilhões e, em 2022, excederia a marca do trilhão de dólares. Estes número serão ultrapassados em consequência da pandemia do novo Coronavirus. Especialistas especulam que, caso esta situação se agrave, o país enfrentará uma crise em grande escala comparável à Grande Depressão dos anos 1930. Caso a economia global não seja capaz de digerir essa enorme dívida, a crise subsequente levará o mundo à depressão econômica, à pobreza extrema em massa, instabilidade geopolítica, agitação política e guerras.

Segundo o relatório do Instituto de Finanças Internacionais, a dívida global aumentou para 255 trilhões de dólares em 2019, Trata-se de um montante recorde três vezes superior ao PIB mundial. Nos países desenvolvidos, o índice de endividamento, extremamente elevado, atingiu 390% do PIB em 2019. A economia mundial pode não resistir à dívida de 255 trilhões de dólares agravada ainda mais com a crise econômica gerada pelo novo Coronavirus. Os economistas alertam que, quando esta bomba de vários trilhões de dólares plantada sob a economia mundial explodir, a crise será pior do que a de 2008. No final de 2018, o Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou a insustentável dívida global como a principal ameaça para a economia mundial. O FMI afirmou que a verdadeira máquina da dívida global são os Estados Unidos, cujo déficit quase triplicou desde 2000 e agora excede 73,6 trilhões de dólares, o que representa 106% do PIB. A dívida global dos Estados Unidos é um fator que está contribuindo para o abandono do dólar como moeda de reserva mundial. Os dados sobre as reservas de divisas demonstram uma diminuição do papel do dólar.

Olhando para o futuro, o diagnóstico que se pode fazer para o dólar e para o sistema monetário internacional é de fato sombrio.  O sistema monetário internacional está fadado a se alternar continuamente entre taxas de câmbio fixas e flutuantes, sendo que cada sistema seguirá enfrentando problemas insolúveis e funcionando insatisfatoriamente, até chegar à desintegração final.  O sistema financeiro internacional se encontra em processo de desmoronamento com o provável colapso do dólar. Esta situação só poderá ser mudada caso haja uma drástica alteração no sistema monetário norte-americano e internacional.

James Rickards, autor de The Death of Money (Penguin Random House UK), afirma que o fim do dólar levará a três cenários: 1) sua substituição por uma moeda mundial (SDR- Direitos Especiais de Saque: uma moeda criada pelo Fundo Monetário Internacional usado para pagamentos entre países); 2) a adoção do padrão ouro; e, 3) desordem social.  O primeiro cenário que contempla a substituição do dólar pelo SDR como moeda de reserva global já está em curso. Ao longo do tempo, será reduzido gradualmente o peso do dólar na cesta do SDR em favor da moeda chinesa, o Yuan.  SDR será pressionado para estabilizar o sistema financeiro internacional como foi feito em 1979 e 2009. A concordância da China será necessária para usar o SDR que insiste em usá-lo não para salvar o dólar como foi feito no passado, mas para substituir o dólar o mais rápido possível. A transição será inflacionária em termos de dólar devido à sua desvalorização em relação ao SDR.

O segundo cenário considera a adoção do padrão ouro que é outra alternativa à incessante impressão do dólar pelo governo dos Estados Unidos, segundo Rickards. James Rickards propõe criar uma nova moeda globalmente competitiva e respaldada pelo ouro, que seja suficientemente forte para derrubar o sistema do dólar. Isto pode elevar a inflação ao extremo com o ouro restaurando a confiança ou elevar a deflação ao extremo com o ouro reavaliado pelos governos para elevar o nível geral de preços. O padrão ouro é adotado quando a confiança entrar em colapso. Rickards afirma que a adoção do padrão ouro associado ao dólar e ao SDR é inflacionária porque o ouro teria que ser reavaliado para cima para apoiar o comércio e as finanças globais com o atual estoque de ouro. O terceiro cenário de Rickards é o de que a desordem social tomará a forma de neofascismo pelos governos no poder quando controles de salários e preços serão usados para controlar a inflação e a vigilância digital será usada para combater o mercado negro. Os tumultos monetários seriam esmagados rapidamente pela ação do governo.

A moeda digital nos moldes da implantada na China, não considerada por James Rickards poderia ser, também, alternativa para substituir o dólar. Tudo leva a crer que nas próximas décadas a economia global vai passar de uma dominância dos Estados Unidos e do dólar para um sistema em que a China possuirá mais poder.  Artigo do Sputiniknews sob o título Mundo precisa de alternativa ao dólar após pandemia, diz Bolsa de Ouro de Xangai, publicado no website <https://br.sputniknews.com/opiniao/2020050115525352-mundo-precisa-de-alternativa-ao-dólar-apos-pandemia-diz-bolsa-de-ouro-de-xangai/>, informa que a entidade do centro financeiro da China afirma que os Estados Unidos estão abusando de seu estatuto de detentor da moeda de reserva global para enfraquecer países que não se submetem aos seus interesses. O dólar, como arma de pressão dos Estados Unidos e fonte de vulnerabilidade para outros países, não pode mais funcionar como moeda global, diz Wang Zheying, presidente da Bolsa de Ouro de Xangai, e adverte que o mundo precisará de uma alternativa ao dólar após a pandemia do novo Coronavirus. De acordo com Wang, o mundo precisa de uma nova moeda forte e independente de qualquer Estado para desenvolver o comércio internacional.

Segundo Wang Zheying, o ouro não é um meio de troca ideal, pois sua quantidade é limitada. Desde que os Estados Unidos abandonaram completamente o padrão ouro em agosto de 1971 e estabeleceram o sistema de papel-moeda flutuante em março de 1973, os Estados Unidos e o mundo sofreram o mais intenso, o mais constante e o mais prolongado período inflacionário da história mundial. Está ficando claro que o mundo não mais admite as crises geradas por essa inflação sem precedentes e sem obstáculos, que foi trazida pelo sistema de moedas fiduciárias flutuantes entre si, implantadas desde 1973.

O problema com o sistema monetário dominado pelo dólar é que ele deixa os países vulneráveis a possíveis sanções dos Estados Unidos e ao poder de Washington de congelar os ativos internacionais de uma nação em caso de disputa, observou Wang. Durante a recuperação pós-crise do novo Coronavirus, o domínio do dólar causará muitos problemas para outros países devido à política de juros baixos do banco central do país. É uma arma para os Estados Unidos, mas uma fonte de insegurança para outros países, ressaltou Wang. O presidente da Bolsa de Ouro de Xangai pediu o uso de uma nova moeda supranacional para reduzir o domínio global do dólar dos Estados Unidos. A moeda que o mundo escolher para o comércio mundial não deve ser uma que privilegie nenhum país ou exponha outros à insegurança, disse Wang que previu uma queda de longo prazo do dólar e uma alta do preço do ouro.

Jia Jinjing, diretor do Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Popular da China, propõe o uso de tecnologias de moeda digital para implementar a ideia de uma nova moeda global. O Banco Popular da China lançou testes de moeda digital. Jia Jinjing disse que podemos “usar a tecnologia de moeda digital para criar um sistema de liquidez internacional de acordo com as necessidades reais”. A China está lançando testes do Yuan digital em quatro regiões do país: Shenzhen, Hunan, Chengdu e Suzhou. O Yuan digital deverá substituir parcialmente o dinheiro físico e será introduzido em duas etapas: do Banco Central para os bancos comerciais e dos bancos comerciais para a população. O Yuan digital terá a mesma soberania que a moeda fiduciária chinesa. Na primeira fase, o Yuan digital será mais utilizado para pagamentos domésticos. O sistema é muito semelhante às carteiras eletrônicas Alipay e WeChatPay, que são populares na China. A introdução da moeda digital estatal permitirá controlar mais eficazmente a quantidade de dinheiro em circulação e conduzir a política monetária e regular os movimentos de capitais.

No mundo, a moeda digital é melhor desenvolvida na China. O Banco Central da China registrou 84 patentes na área de moedas digitais. Isto não significa que o Yuan digital pode se tornar um novo sistema de pagamento global. Em primeiro lugar, a moeda chinesa ainda não é livremente conversível, pois existem restrições aos fluxos de capital. E, como apontou o diretor da Bolsa de Ouro de Xangai, uma moeda controlada por um determinado estado não pode ter um bom desempenho nas condições atuais de globalização. É mais provável que a moeda global supranacional para acordos internacionais seja emitida sob forma de dinheiro eletrônico. Isso reduziria significativamente os custos de transação e todas as dificuldades associadas ao armazenamento e transporte da moeda fiduciária. Neste caso, a China já terá uma base tecnológica séria e competência para participar ativamente da formação de um novo sistema de pagamentos internacional.

Pelo exposto, conclui-se que o sistema financeiro mundial está em processo de desmoronamento com o colapso do dólar. O sistema financeiro liderado pelo dólar norte-americano começa a apontar a perda acelerada da confiança nesta moeda que se manifesta no fato de os bancos centrais de todo o mundo estarem excluindo a moeda norte-americana das suas reservas. Esta perda de confiança resulta do fato de a atual crise econômica mundial mostrar que um sistema monetário baseado em papel-moeda emitido livremente e sem lastro pelos governos em todo o mundo é algo inerentemente instável cujas inevitáveis consequências desse processo são o crescimento econômico artificial, a euforia e os maus investimentos que tal crescimento gera, e, finalmente, as depressões econômicas. O abandono do dólar como moeda de reserva mundial é impulsionado também pela possibilidade da explosão da bolha da dívida pública dos Estados Unidos. O fim do dólar levará a quatro cenários: 1) sua substituição por uma moeda mundial (SDR- Direitos Especiais de Saque: uma moeda criada pelo Fundo Monetário Internacional usada para pagamentos entre países); 2) a adoção do padrão ouro; 3) a adoção do Yuan como moeda digital; e, 4) desordem social. O cenário de desordem social ocorrerá se os três primeiros cenários não acontecerem quando os governos neofascistas e organismos financeiros mundiais agirão para controlar o sistema financeiro global e evitar seu colapso reprimindo com mão de ferro os movimentos sociais.

* Fernando Alcoforado, 80, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria) e Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019).

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Author: falcoforado

FERNANDO ANTONIO GONÇALVES ALCOFORADO, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023) e A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023).

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