Fernando Alcoforado*
Este artigo, publicado em vários websites no Brasil e no exterior em português, inglês e francês, tem por objetivo apresentar os corpos celestes como asteroides, cometas ou pedaços de cometas, planetas do sistema solar e planetas órfãos que vagam no espaço sideral que ameaçam colidir com a Terra, bem como propor as estratégias a serem adotadas para salvar a humanidade das consequências dessas colisões. A colisão de asteroides, cometas ou pedaços de cometas, planetas do sistema solar e planetas órfãos com o planeta Terra, com o potencial de aniquilar a humanidade e todos os seres vivos por completo, está a exigir a adoção de estratégias que evite a possibilidade dessa ocorrência.
Há anos, cientistas se preparam para enfrentar uma ameaça distante, mas que poderá, um dia, se tornar realidade. São asteroides que passam “perto” da Terra e que, em tese, poderiam colidir com o planeta. O Apophis é um dos asteroides que tem estado há mais de uma década na lista de corpos celestes com possibilidades de atingir a Terra. Mas agora essas possibilidades estão aumentando. Um asteroide chamado Bennu com 492 metros de diâmetro e 79 bilhões de quilos tem a chance de atingir a Terra no final do século 22. A fragmentação de cometas não é rara e representa uma ameaça real para a humanidade. Um único cometa poderia produzir múltiplos “furacões” de meteoros, o que já é uma situação preocupante. Além disso, impactos menores podem criar bastante fumaça meteórica e gerar resfriamentos repentinos por alguns anos, além de incêndios generalizados. Agências espaciais como a NASA criam meios de proteger a humanidade de impacto de asteroides, mas essas estratégias não funcionariam contra pedaços de cometas vindo em direção ao planeta Terra.
Além da colisão de asteroides e cometas ou pedaços de cometas, há a possibilidade da colisão de planetas do sistema solar com o planeta Terra que foi admitida com base em uma recente simulação de computador que projetou um fim catastrófico para o nosso Sistema Solar em um futuro muito distante. A Terra poderá entrar em rota de colisão com os planetas Mercúrio, Vênus ou Marte daqui há pelo menos 1 bilhão de anos, segundo um estudo publicado na revista britânica Nature e citado pelo canal de TV Fox. Cálculos astronômicos realizados indicam que a possibilidade é remota, mas pode acontecer. Conforme a pesquisa, transtornos ocorridos na órbita de Mercúrio poderiam fazer com que ele se chocasse contra outros planetas, provocando uma desestabilização nos demais corpos que giram ao redor do Sol.
Há, também, a possibilidade de colisão de planetas órfãos ou errantes com o planeta Terra. Um planeta órfão é um planetaque não orbita diretamente uma estrela tendo sido ejetado do sistema planetário no qual se formou ou nunca esteve gravitacionalmente ligado a qualquer estrela. Planetas órfãos são planetas interestelares (que não orbitam uma estrela) na nossa galáxia que podem alcançar dezenas de bilhões e possivelmente até trilhões, de acordo com pesquisa publicada no Astronomical Journal. Astrônomos baseados no Havaí e no Chile descobriram um planeta órfão vagando pelo espaço sem um astro em sua órbita, a cem anos-luz de distância da Terra.
As principais conclusões deste artigo são as seguintes:
- Para lidar com asteroides que possam colidir com o planeta Terra, a estratégia consiste em desviá-los de seu curso se forem detectados com tempo suficiente para lançar foguetes interceptadores. A mesma solução deve ser adotada para cometas cujos pedaços possam atingir o planeta Terra. É bastante importante que haja um constante monitoramento do espaço para identificar não apenas asteroides, que são corpos celestes de massa pequena e órbitas irregulares, mas também, cometas ou pedaços de cometas, que podem colidir com a Terra e sejam desenvolvidos foguetes poderosos capazes de desviá-los de suas rotas]. Outra alternativa é destruir asteroides e cometas ameaçadores com o uso de bombas nucleares se eles estiverem a grande distância do planeta Terra.
- Para lidar com a possibilidade de colisão dos planetas do sistema solar com a Terra, é importante que haja um constante monitoramento do espaço para identificar a ameaça de desestabilização do sistema solar pelo planeta Mercúrio e outros planetas e sejam realizadas pesquisas para identificar planetas habitáveis aos seres humanos para planejar sua fuga para exoplanetas como o “Proxima b” orbitando uma estrela integrante do sistema Alpha Centauri, o mais próximo do sistema solar, onde seriam implantadas colônias espaciais que exigiriam grande avanço científico e tecnológico para viabilizá-las.
- Para fazer frente à ameaça de colisão de planetas órfãos com o planeta Terra, é bastante importante que haja um constante monitoramento do espaço para identificar planetas órfãos que possam colidir com a Terra e determinar a época de sua colisão visando a adoção de medidas que apontem a necessidade de planejar a fuga dos seres humanos para outros locais habitáveis para os seres humanos situados no sistema solar como Marte, Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter) para a implantação de colônias espaciais que exigiriam grande avanço científico e tecnológico para viabilizá-las.
- Além da necessidade de promover avanços científicos e tecnológicos para enfrentar os problemas relacionados com a colisão com o planeta Terra de asteróides, pedaços de cometas, planetas do sistema solar e planetas órfãos, os seres humanos precisam ser preparados para aumentar sua capacidade biológica para viver fora da Terra e realizar viagens espaciais dentro e fora do sistema solar com o uso de recursos científicos e tecnológicos. A capacidade dos seres humanos de desafiar os limites impostos pela natureza é absolutamente necessária para assegurar sua sobrevivência como espécie hoje e no futuro.
- As ameaças imediatas quanto as futuras não serão enfrentadas com sucesso sem o avanço da ciência e da tecnologia que é o passaporte para a sobrevivência da humanidade. A ciência e a tecnologia têm, portanto, que oferecer solução para o desenvolvimento de poderosos foguetes, naves espaciais e colônias espaciais fora da Terra, bem como para os problemas relacionados com a fuga de seres humanos da Terra, quando necessária, e a implantação de colônias espaciais em locais mais viáveis situados no sistema solar como Marte, Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter) ou fora dele como exoplanetas no Sistema Alfa Centauri visando a implantação de colônias espaciais, além de aumentar a capacidade biológica para os seres humanos viverem fora da Terra e realizar viagens espaciais dentro e fora do sistema solar.
O que acaba de ser exposto indica, também, a necessidade de que exista em nosso planeta um governo mundial capaz de coordenar todas as ações de todos os governos nacionais na adoção das medidas preventivas contra as ameaças vindas do espaço sideral, bem como a evacuação dos seres humanos do planeta Terra para locais habitáveis no sistema solar e fora dele. Nenhum governo nacional por mais poderoso que seja será capaz de realizar a hercúlea tarefa de salvar a humanidade das ameaças vindas do espaço sideral. Além disso, os governos nacionais, sobretudo os mais poderosos, privilegiariam a sobrevivência de suas populações e não de toda a humanidade. Urge a existência de um governo democrático mundial e de um parlamento mundial para realizarem a nobre tarefa de salvar a humanidade das ameaças vindas do espaço sideral.
Este é um resumo do artigo cujo texto completo pode ser lido acessando os websites Facebook (https://www.facebook.com/falcoforado/), Academia.edu (https://www.academia.edu/45051028/COMO_SALVAR_A_HUMANIDADE_DA_COLIS%C3%83O_SOBRE_O_PLANETA_TERRA_DE_CORPOS_VINDOS_DO_ESPA%C3%87O_SIDERAL), SlideShare (https://pt.slideshare.net/falcoforado/como-salvar-a-humanidade-da-coliso-sobre-o-planeta-terra-de-corpos-vindos-do-espao-sideral), Twitter @BLOGFALCOFORADO (https://twitter.com/blogfalcoforado) e o website <https://fernandoalcoforado.academia.edu/research>.
Para assistir o vídeo que aborda este assunto, acessar o website <https://www.youtube.com/watch?v=8_VykQGfO-k>.
Este mesmo artigo foi publicado nesses mesmos websites em inglês com o título HOW TO SAVE THE HUMANITY OF THE COLLISION ON THE PLANET EARTH OF BODIES COMING FROM SIDERAL SPACE e em francês com o título COMMENT SAUVER L’HUMANITÉ DE LA COLLISION SUR LA PLANÈTE TERRE DES CORPS DE L’ESPACE SIDÉRAL como temos feito com os artigos já publicados anteriormente.
* Fernando Alcoforado, 81, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria) e Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019).