Fernando Alcoforado*
Este artigo é o último da série tendo como tema central “Como salvar a humanidade das ameaças internas e externas ao planeta Terra”. Este artigocujo título é COMO SALVAR A HUMANIDADE COM O FIM DO UNIVERSO complementa os artigos anteriores que abordaram o seguinte:
- Como salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI
- Como salvar a humanidade de catástrofes naturais provocadas por terremotos, tsunamis e erupções de vulcões
- Como salvar a humanidade da colisão sobre o planeta Terra de corpos vindos do espaço sideral
- Como salvar a humanidade dos raios cósmicos
- Como salvar a humanidade das consequências do contínuo afastamento da Lua em relação à Terra
- Como salvar a humanidade com a morte do Sol e a colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea
O artigo COMO SALVAR A HUMANIDADE COM O FIM DO UNIVERSO tem por objetivo apresentar possíveis estratégias para a humanidade buscar sua sobrevivência com o fim do Universo em que vivemos. Pesquisar sobre o destino de nosso Universo, sobre a existência ou não de multiverso ou universos paralelos e sobre o desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo, isto é, da teoria do campo unificado são importantes questões a elucidar no sentido de apontar possíveis estratégias para a humanidade buscar sua sobrevivência com o fim do Universo em que vivemos.
Pesquisar sobre o destino de nosso Universo é uma importante questão a estudar porque o futuro do Universo ainda é desconhecido. Se o Universo fosse suficientemente denso, o Universo acabaria se contraindo possivelmente iniciando um novo Universo. Por outro lado, se o Universo fosse insuficientemente denso, o Universo se expandiria para sempre, esfriando e finalmente se congelando na escuridão total com sua morte térmica.
Há controvérsias sobre o futuro do Universo porque a expansão do Universo não estava diminuindo, e sim acelerando cujo processo poderia ser responsável pela desaceleração do crescimento das galáxias e outras estruturas em larga escala no Universo através dos últimos oito bilhões de anos. Se a conversão continuar no ritmo atual, o destino último do Universo como um lugar frio, escuro e vazio poderia vir mais cedo do que o esperado.
Outro cenário para o futuro do Universo se baseia na hipótese de que a taxa de expansão continuar ocorrendo indefinidamente, o Universo poderia se expandir tanto que até átomos que formam planetas e galáxias começarão a se desintegrar, gerando o maior apocalipse de todos. Pesquisas aprofundadas precisam ser realizadas para determinar qual desses cenários é o mais provável de ocorrer para avaliar suas consequências para a humanidade e traçar estratégias de fuga para universos paralelos.
Pesquisar sobre a existência ou não de multiverso ou universos paralelos é uma importante questão a estudar porque a existência ou não de multiverso ou universos paralelos abre a possibilidade de os seres humanos sobreviverem ao fim de nosso Universo se dirigindo para outros universos paralelos. O conceito de Multiverso tem suas raízes em extrapolações, até o momento não científicas, da moderna Cosmologia e da Física Quântica, e engloba também várias ideias oriundas da Teoria da Relatividade de modo a configurar um cenário em que pode ser possível a existência de inúmeros universos onde, em escala global, todas as probabilidades e combinações ocorrem em algum dos universos.
Os universos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas flutuando num espaço maior capaz de abrigá-los. Alguns seriam até mesmo interconectados entre si por buracos negros que são objetos cósmicos cuja atração gravitacional é tão intensa que nada que penetra em seu perímetro – nem a luz – pode escapar ou buracos de minhoca que são atalhos puramente hipotéticos entre dois pontos distantes do cosmos. Ou seja, é um túnel, e não um poço. Um buraco negro poderia funcionar como a entrada de um buraco de minhoca.
A ideia de que vivemos em um ‘multiverso’ composto por um número infinito de universos paralelos tem sido, por muitos anos, considerada uma possibilidade científica. O desafio consiste em encontrar uma maneira de testar esta teoria. Pesquisas aprofundadas precisam ser realizadas para determinar a existência ou não de multiverso ou universos paralelos para onde a humanidade se dirigiria com o fim do Universo em que vivemos.
O desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo, isto é, da teoria do campo unificado é outra importante questão a estudar porque procuraria explicar e conectar em uma só estrutura teórica todos os fenômenos físicos juntando a mecânica quântica e a teoria da relatividade geral em um único tratamento teórico e matemático. A ideia de unificação é fundamental em física. O poder ou eficácia de uma teoria pode ser medido pela quantidade de fenômenos diversos que ela pode explicar. Em Física, uma teoria do campo unificado permitiria que todas as forças fundamentais entre partículas elementares sejam descritas em termos de um único campo. Não há ainda nenhuma teoria do campo unificado aceita, e este assunto permanece como um campo aberto para pesquisa.
A teoria das cordas é uma tentativa de unificar a teoria da relatividade, a mecânica quântica e as 4 forças fundamentais da natureza, por isso é conhecida como a Teoria de Tudo. Ela é vista pelos físicos como a principal teoria que possa explicar o Universo inteiro, desde o surgimento do Big Bang até o possível fim do Universo. A realização de pesquisas para elucidar a teoria final ou teoria de tudo ou teoria do campo unificado colaboraria no sentido de a ciência proporcionar as condições para a humanidade fazer frente às ameaças à sua sobrevivência existentes no espaço sideral e, sobretudo, colaborar no sentido de apontar caminhos para a humanidade sobreviver e escapar para universos paralelos.
Completar uma teoria de tudo permitiria verificar as consequências da utilização de tecnologias avançadas em benefício da humanidade. O sucesso na elucidação dessas questões cosmológicas proporcionarão as condições para o avanço científico e tecnológico imprescindível à sobrevivência da humanidade como espécie.
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* Fernando Alcoforado, 81, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria) e Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019).