Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo apresentar as estratégias para a sobrevivência da humanidade para lidar com as ameaças que pairam contra a humanidade a curto, médio e longo prazo situadas no interior do planeta Terra e as vindas do espaço sideral que estão contidas no livro de nossa autoria A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência que tem como subtítulo Como salvar a humanidade das ameaças à sua extinção. Os 8 primeiros capítulos deste livro analisam todas as ameaças contra a humanidade para, em seguida, delinear as estratégias necessárias à sua sobrevivência. O capítulo 9 destaca as estratégias fundamentais a serem adotadas que dizem respeito ao imperativo do avanço científico e tecnológico, do aumento da capacidade biológica dos seres humanos e da constituição de um governo mundial para viabilizar a coordenação global sem a qual não haverá sucesso no esforço de salvar a humanidade das ameaças à sua sobrevivência e o Capítulo 10 apresenta a síntese das conclusões deste livro. Nos parágrafos apresentados a seguir, é apresentado um resumo dos capítulos do livro com as estratégias propostas para salvar a humanidade de sua extinção.
No Capítulo 1 (Como salvar a humanidade de futuras pandemias), foram analisadas as maiores pandemias ao longo da história e apresentadas estratégias necessárias para evitá-las no futuro. As estratégias propostas são as seguintes: 1) Desenvolver permanentemente as atividades de P&D visando a produção de antibióticos e vacinas para o combate às pandemias atuais e futuras; 2) Realizar mudanças profundas na relação dos seres humanos com a natureza para que vivam em harmonia sem a qual sua sobrevivência estará ameaçada por novas pandemias; 3) Proibir urgentemente e internacionalmente o comércio de espécies de alto risco de transmissão de vírus e erradicar o consumo de carne silvestre no mundo; 4) Criar uma biblioteca da genética de vírus que ajude no mapeamento de locais de onde possam surgir novos patógenos de alto risco; 5) Realizar investimentos de US$ 22 bilhões a US$ 31 bilhões por ano por uma década, para monitorar e policiar o comércio de animais selvagens e impedir o desmatamento tropical e em vigilância sanitária e biosegurança na criação de animais de consumo, que são potenciais intermediários de vírus que atingem humanos, principalmente em áreas próximas a florestas para ajudar a prevenir futuras pandemias; 6) Manter a população mundial bem informada quanto aos riscos de novas pandemias com dados confiáveis, concebidos pela experiência e pela ciência, que certamente seria de grande valia para gerar orientações imprescindíveis ao seu comportamento social visando sua colaboração no esforço de prevenção de novas pandemias.
No Capítulo 2 (Como salvar a humanidade da devastação social, econômica, ambiental e das guerras no século XXI), foram analisados os danos econômicos, sociais e ambientais produzidos pelo capitalismo, as consequências do fim do capitalismo em meados do século XXI, o agravamento dos conflitos nas relações internacionais, que poderão levar o mundo a se defrontar com multiplicidade de guerras localizadas e até mesmo de uma nova guerra mundial no século XXI, que possibilitaram delinear estratégias necessárias para fazerem frente a essas crises devastadoras que ameaçam o futuro da humanidade. As estratégias propostas são as seguintes: 1) Evitar a incessante degradação do meio ambiente e a catastrófica mudança climática global com a adoção do modelo de desenvolvimento sustentável em cada país e globalmente e a implantação de um governo democrático mundial para ordenar o meio ambiente; 2) Evitar a escalada dos conflitos internacionais e, até mesmo, de uma nova guerra mundial com o uso de armas nucleares, produzida pelo capitalismo constituindo um governo democrático mundial e um parlamento mundial para assegurar a paz mundial; 3) Construir a social democracia nos moldes escandinavos em cada país do mundo com a necessária adaptação e a implantação de um governo mundial para salvar a humanidade das danosas consequências da devastação social provocada pelas crises econômica e ambiental e guerras no século XXI.
No Capítulo 3 (Como salvar a humanidade de catástrofes naturais provocadas por terremotos, tsunamis e erupções de vulcões), foram analisadas as causas dos terremotos, tsunamis e erupções de vulcões resultantes do movimento de placas tectônicas, que têm contribuído para a ocorrência de mortes de populações e destruição de edificações e infraestruturas de muitos países, e a experiência adquirida ao lidar com esses eventos catastróficos no passado para apresentar estratégias visando sua prevenção, bem como aquelas necessárias para salvar a humanidade promovendo a fuga de seres humanos para locais habitáveis no sistema solar caso seja necessário. As estratégias propostas são as seguintes: 1) Adotar medidas de prevenção e de precaução para eliminar ou reduzir os danos provocados por terremotos sobre as populações, edificações e infraestruturas; 2) Prever a ocorrência de tsunamis de forma rápida e eficiente com a ajuda dos sismógrafos para acionar planos de evacuação de populações; 3) Utilizar o Google Earth para estimar um futuro tsunami como faz o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos; 4) Prever a ocorrência de erupções vulcânicas com o monitoramento constante dos vulcões para a adoção de planos de evacuação de populações nas áreas abrangidas pelos vulcões; 5) Montar uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global, para coordenar as ações dos países no enfrentamento de terremotos, tsunamis e erupção de vulcões; 6) Adotar medidas necessárias à evacuação dos seres humanos para locais seguros e, até mesmo, se necessário, para fora do planeta Terra em locais com chance de serem habitáveis no sistema solar (Marte, a lua de Saturno, Titan, e de Júpiter, Callisto) no caso em que a erupção de vulcões possa levar à ameaça de extinção dos seres humanos.
No Capítulo 4 (Como salvar a humanidade da colisão sobre o planeta Terra de corpos vindos do espaço sideral), foram analisados corpos celestes como asteroides, cometas ou pedaços de cometas, planetas do sistema solar e planetas órfãos que vagam no espaço sideral que ameaçam colidir com a Terra a fim de apresentar estratégias a serem adotadas para evitar sua colisão com a Terra e, também, salvar a humanidade promovendo a fuga de seres humanos para locais habitáveis no sistema solar caso seja necessário. As estratégias propostas são as seguintes: 1) Efetuar constante monitoramento do espaço para identificar asteroides, cometas ou pedaços de cometas, que podem colidir com a Terra; 2) Desviar com foguetes poderosos o curso de asteroides e cometas que possam colidir com o planeta Terra; 3) Destruir asteroides e cometas ameaçadores com o uso de bombas nucleares se eles estiverem a grande distância do planeta Terra; 4) Realizar constante monitoramento do espaço para identificar a ameaça de desestabilização do sistema solar pelo planeta Mercúrio e outros planetas que possam colidir com a Terra; 5) Realizar constante monitoramento do espaço para identificar planetas órfãos que possam colidir com a Terra e determinar a época de sua colisão; 6) Realizar pesquisas para identificar planetas habitáveis aos seres humanos para planejar sua fuga, caso seja necessário na ocorrência da colisão sobre a Terra de planetas do sistema solar ou planetas órfãos; 7) Aumentar a capacidade psíquica e biológica dos seres humanos para realizarem sua fuga da Terra quando necessária e realizarem viagens espaciais dentro e fora do sistema solar; 8) Promover avanço em ciência e tecnologia para para o desenvolvimento de poderosos foguetes, naves espaciais e colônias espaciais a serem instaladas fora da Terra, bem como para os problemas relacionados com a fuga de seres humanos da Terra, quando necessária, e a implantação de colônias espaciais em locais mais viáveis situados no sistema solar ou fora, além de aumentar a capacidade biológica para os seres humanos viverem fora da Terra e realizarem viagens espaciais dentro e fora do sistema solar; 9) Constituir um governo mundial capaz de coordenar todas as ações de todos os governos nacionais na adoção das medidas preventivas contra as ameaças vindas do espaço sideral, bem como para a evacuação dos seres humanos do planeta Terra para locais habitáveis no sistema solar e fora dele.
No Capítulo 5 (Como salvar a humanidade da emissão de raios cósmicos), foram analisadas as diversas fontes de emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas, que têm o poder de aniquilar a vida na Terra, a radiação e a massa coronal do Sol e os raios cósmicos para avaliar suas consequências sobre os seres humanos na Terra e em viagens espaciais e propor a adoção de estratégias visando a proteção dos seres humanos e de alternativas de fuga dos seres humanos para locais habitáveis no sistema solar para salvar a humanidade caso seja necessário. As estratégias propostas são as seguintes: 1) Monitorar a explosão de supernovas permanentemente, para avaliar a possibilidade de a Terra ser atingida por raios gama para que, antes e durante a ocorrência de sua explosão, sejam adotadas as medidas necessárias visando a fuga dos seres humanos para locais possíveis habitáveis no sistema solar; 2) Utilizar o satélite Soho que atua na posição intermediária entre a Terra e o Sol para detectar explosões na superfície solar e enviar mensagens com uma hora de antecedência à chegada da tempestade cósmica à Terra; 3) Promover avanços tecnológicos que possibilitem a implantação de colônias espaciais em Marte, Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter) e aumentar a capacidade biológica dos seres humanos para sobreviverem fora da Terra; 4) Proteger os seres humanos da radiação cósmica em viagens espaciais de longa duração no espaço sideral promovendo avanços científicos e tecnológicos além de aumentar a capacidade biológica dos seres humanos para realizarem viagens espaciais e viverem fora da Terra; 5) Constituir um governo mundial para coordenar as estratégias com os governos nacionais para lidar com os raios cósmicos.
No Capítulo 6 (Como salvar a humanidade das consequências do contínuo afastamento da Lua em relação à Terra), foram analisados os impactos sobre o clima da Terra e sobre os seres humanos das consequências catastróficas ambientais relacionadas com o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra, bem como foram estudadas alternativas de fuga dos seres humanos para locais habitáveis no sistema solar caso seja necessário. Como a Terra e a Lua encontram-se unidas por uma forte ligação gravitacional e afetam-se mutuamente, o afastamento da Lua em relação à Terra impactará sobre os seres humanos e sobre o clima no planeta de forma catastrófica que exigirá a adoção de estratégias pertinentes para salvar a humanidade. As estratégias propostas são as seguintes: 1) Monitorar continuamente o afastamento da Lua em relação à Terra para medir suas consequências sobre a vida e o meio ambiente da Terra visando a adoção de medidas que atenuem progressivamente seus impactos negativos e apontem, em casos extremos, a necessidade de planejar a fuga dos seres humanos para os locais mais viáveis habitáveis do sistema solar; 2) Promover avanços científicos e tecnológicos para mitigar os impactos ambientais sobre a Terra relacionados com o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra; 3) Aumentar a capacidade biológica dos seres humanos para viverem fora da Terra e realizarem viagens espaciais com o uso de recursos científicos e tecnológicos; 4) Promover avanço da ciência e a tecnologia visando oferecer solução para o desenvolvimento de poderosos foguetes e naves espaciais que possibilitem a fuga de seres humanos da Terra, quando necessária, e a implantação de colônias espaciais em locais mais viáveis habitáveis situados no sistema solar; 5) Constituir um governo mundial para coordenar as estratégias com os governos nacionais para lidar com as consequências catastróficas ao meio ambiente do planeta resultantes do contínuo afastamento da Lua em relação à Terra.
No Capítulo 7 (Como salvar a humanidade com a morte do Sol e a colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea), foram analisadas a evolução do Sol até o seu fim e a colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea e estudadas as alternativas de fuga dos seres humanos para locais habitáveis em outros sistemas estelares e galáxias visando formular as estratégias de fuga dos seres humanos para salvar a humanidade antes da morte do Sol e da colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea. As estratégias propostas são as seguintes: 1) Planejar a fuga da humanidade do sistema solar antes da morte do Sol para alcançar um novo planeta em outro sistema planetário da Via Láctea que seja habitável para os seres humanos; 2) Aprofundar a análise da colisão entre as galáxias Andrômeda e Via Láctea para avaliar as reais consequências sobre o planeta Terra e traçar planos de fuga dos seres humanos para um planeta habitável em uma galáxia mais próxima; 3) Promover avanço científico e tecnológico para viabilizar a fuga dos seres humanos para alcançar um novo planeta em outro sistema planetário da Via Láctea que seja habitável para os seres humanos e alcançar um planeta habitável em outra galáxia; 4) Aumentar a capacidade biológica do ser humano para sobreviver em ambientes fora da Terra; 5) Constituir um governo mundial para coordenar as estratégias de sobrevivência da humanidade com os governos nacionais para lidar com as consequências resultantes da morte do Sol e da colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea.
No Capítulo 8 (Como salvar a humanidade com o fim do Universo), foram analisados os cenários relacionados com o destino do Universo, a possibilidade da existência de universos paralelos e o desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo, isto é, da teoria do campo unificado para apresentar possíveis estratégias para a humanidade buscar sua sobrevivência com o fim do Universo em que vivemos. As estratégias propostas são as seguintes: 1) Realizar pesquisas para elucidar sobre o destino final do Universo em que vivemos; 2) Realizar pesquisas para determinar a existência ou não de multiverso ou universos paralelos para onde a humanidade se dirigiria com o fim do Universo em que vivemos; 3) Desenvolver a teoria final ou teoria de tudo, isto é, da teoria do campo unificado para explicar e conectar em uma só estrutura teórica todos os fenômenos físicos para unificar a teoria da relatividade geral, a mecânica quântica e as 4 forças fundamentais da natureza em um único tratamento teórico e matemático; 4) Promover o desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo ou teoria do campo unificado para colaborar no sentido de a ciência proporcionar as condições para a humanidade fazer frente às ameaças à sua sobrevivência existentes no espaço sideral e, sobretudo, apontar caminhos para a humanidade sobreviver e escapar para universos paralelos. Completar uma teoria de tudo permitiria verificar, também, as consequências da utilização de tecnologias avançadas em benefício da humanidade.
No Capítulo 9 (Estratégias fundamentais para a sobrevivência da humanidade) foram apresentadas as estratégias fundamentais para a sobrevivência da humanidade identificadas nos capítulos anteriores que dizem respeito ao imperativo do avanço científico e tecnológico, do aumento da capacidade biológica dos seres humanos e da constituição de um governo mundial. Todas estas estratégias fundamentais fazem parte da solução necessária para enfrentar todas as ameaças à sobrevivência humana a curto, médio e longo prazo apresentadas nos 8 capítulos do livro. Sem elas, a humanidade sucumbirá diante das gigantescas ameaças à sua sobrevivência.
As estratégias fundamentais para o avanço científico e tecnológico são as seguintes: 1) Desenvolver permanentemente as atividades de P&D visando a produção de antibióticos e vacinas para o combate às pandemias atuais e futuras. 2) Adotar tecnologias limpas no combate à degradação ambiental e para evitar o esgotamento dos recursos naturais do planeta Terra que contribuam para o desenvolvimento sustentável da sociedade; 3) Adotar tecnologias limpas para evitar o aumento da temperatura média do planeta além de 1,5 ºC a 2 ºC para o combate à mudança climática catastrófica global e contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade; 4) Monitorar catástrofes naturais resultantes de terremotos, tsunamis e erupções vulcânicas que permitam a previsão de sua ocorrência e a elaboração de planos de evacuação de populações de áreas afetadas; 5) Monitorar corpos celestes que possam colidir com a Terra visando o desenvolvimento de poderosos foguetes para interceptá-los e, caso necessário, prover as condições tecnológicas para a fuga de seres humanos para locais habitáveis no sistema solar ou fora dele; 6) Monitorar a explosão de estrelas supernovas para avaliar a necessidade de fuga dos seres humanos para locais habitáveis no sistema solar ou fora dele e prover as condições tecnológicas para realizar esta fuga; 7) Monitorar o meio ambiente e o clima terrestre com o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra para avaliar suas consequências para orientar a utilização de tecnologias capazes de promover a mitigação dos problemas ambientais do planeta Terra e, caso necessário, prover as condições tecnológicas para a fuga dos seres humanos para locais habitáveis no sistema solar; 8) Monitorar o declínio do Sol até a sua morte e da colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea com suas consequências sobre a Terra para prover as condições tecnológicas para a fuga de seres humanos para locais habitáveis fora do sistema solar; 9) Descobrir a existência e as possibilidades de acesso a universos paralelos para planejar com tecnologias avançadas a fuga de seres humanos para esses universos com o fim do Universo em que vivemos; 10) Viabilizar a fuga de seres humanos do planeta Terra em busca de sua sobrevivência com a implantação de colônias espaciais no sistema solar em locais habitáveis possíveis como Marte, Titan (lua de Saturno), Callisto (lua de Júpiter) ou no exoplaneta Próxima b situado no sistema Alpha Centauri e a fuga da humanidade para um planeta em uma galáxia mais próxima como a Galáxia Anã do Cão Maior situada a 25.000 anos-luz da Terra; 11) Encontrar formas mais avançadas de propulsão de foguetes para alcançar distâncias a centenas ou milhares de anos-luz haja vista que, segundo os cientistas, os foguetes químicos atuais são limitados pela velocidade máxima dos gases de escapamento. Outras alternativas propostas por cientistas consistiriam na utilização de um motor solar/iônico como uma nova forma de propulsão de foguetes, bem como a criação de um reator de fusão em que um foguete extrai hidrogênio do espaço interestelar e o liquefaz liberando quantidades ilimitadas de energia no processo; 12) Completar uma teoria de tudo ou do campo unificado para verificar as consequências da utilização de tecnologias avançadas e as condições de acesso a universos paralelos; 13) Desenvolver a Inteligência Artificial para contribuir no avanço científico e tecnológico visando dotar a humanidade dos recursos necessários para enfrentar seus problemas de sobrevivência; e, 14) Aprofundar o conhecimento sobre várias questões cosmológicas como: a) a “Nuvem de Oort” e o “Cinturão de Kuiper” situados nos limites do sistema solar onde se localizam os cometas; b) a existência de Nêmesis, uma estrela anã marrom, que constituiria com o Sol uma estrela binária que poderia arremessar por sua ação gravitacional asteroides e cometas situados na “nuvem de Oort” em direção à Terra; c) as ondas gravitacionais visando o desenvolvimento da astronomia observacional para sondar os primeiros momentos do Universo; d) a natureza da matéria escura e da energia escura para compreender o Universo; e) as ameaças ao planeta Terra da colisão de corpos celestes e de raios cósmicos oriundo de estrelas supernovas; f) os possíveis locais alternativos habitáveis para seres humanos no sistema solar e fora dele; g) o tamanho do Universo para determinar se ele é finito ou infinito e sua forma para determinar se ele é plano ou esférico; h) o destino de nosso Universo se haverá contração iniciando novo Universo, expansão com sua morte térmica, o fim do Universo como um lugar frio, escuro e vazio ou expansão ilimitada até sua desintegração; i) a existência ou não de multiverso ou universos paralelos; e, j) o desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo, isto é, da teoria do campo unificado para explicar e conectar em uma só estrutura teórica, todos os fenômenos físicos juntando a física quântica e a teoria da relatividade geral em um único tratamento teórico e matemático.
As estratégias fundamentais para o aumento da capacidade biológica dos seres humanos são as seguintes: 1) Usar a ciência e a tecnologia para aumentar consideravelmente as capacidades intelectuais, físicas e psicológicas humanas para criar uma nova categoria de seres humanos mais evoluídos que sejam capazes de desafiar os limites impostos pela natureza a fim de sobreviver às ameaças à sua sobrevivência na Terra e em viagens espaciais que pode ser alcançada com o transhumanismo que é uma filosofia que tem como objetivo melhorar a condição humana a partir do uso de ciência e da tecnologia (biotecnologia, nanotecnologia e neurotecnologia) para aumentar a capacidade cognitiva e superar limitações físicas e psicológicas dos seres humanos; e, 2) Realizar a manipulação genética da espécie humana para criar em laboratório novos genes para modificar o código genético para serem capazes de bloquear, por exemplo, a replicação de vírus, tornando nossas células imunes a ataques. Esta seria uma das formas de proteger os seres humanos de futuras pandemias. A modificação do genoma humano aumentaria gradualmente até finalmente transformar o ser humano em uma nova espécie biológica.
As estratégias fundamentais para a constituição de um governo mundial são as seguintes: 1) Constituir um Fórum Mundial pela Paz e pelo Progresso da Humanidade por organizações da Sociedade Civil de todos os países do mundo visando a constituição de um governo democrático e um parlamento mundial para realizarem a nobre tarefa de salvar a humanidade de todas as ameaças internas ao planeta Terra e aquelas existentes no espaço sideral. Neste Fórum seriam debatidos e estabelecidos os objetivos e estratégias de um movimento mundial pela constituição de um governo mundial visando sensibilizar a população mundial e os governos nacionais no sentido de tornar realidade um mundo de paz e de progresso para toda a humanidade; e, 2) Constituir um governo mundial para enfrentar as ameaças à sobrevivência da humanidade sejam elas existentes no planeta Terra ou vindas do espaço sideral coordenando as ações dos governos nacionais para eliminar o caos imperante na economia mundial, combater a degradação ambiental e a mudança climática catastrófica global, combater pandemias e evitar a ocorrência de conflitos internacionais, inclusive uma nova guerra mundial, mas também, para coordenar as ações dos governos nacionais para fazerem frente às ameaças vindas do espaço sideral contra a sobrevivência da humanidade.
No Capítulo 10 (Conclusões), foi apresentada a síntese das principais conclusões dos capítulos anteriores relacionadas com as estratégias a serem adotadas visando salvar a humanidade de cada uma das ameaças identificadas, bem como das estratégias fundamentais relativas ao avanço científico e tecnológico, ao aumento da capacidade biológica dos seres humanos e à constituição de um governo mundial.
O livro A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência busca chamar a atenção dos governos e da população em geral da necessidade de que os governos se mobilizem no sentido de dotar cada país e o planeta como um todo de sistemas avançados de ciência e tecnologia, aumentar a capacidade biológica dos seres humanos para que sejam capazes de sobreviver a cada ameaça e constituir uma governança mundial capaz de coordenar as ações que contribuam para salvar a humanidade de todas as ameaças existentes no interior do planeta Terra e aquelas vindas do espaço sideral.
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* Fernando Alcoforado, 81, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019) e A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, 2021).