Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo apresentar a tese de Gavin Menzies ao publicar seu livro 1434 de que a China deu início ao Renascimento apresentando robustos argumentos. Segundo Gavin Menzies, a gênese do Renascimento e da Revolução Científica do século XIV ao século XVIII na Europa e da descoberta da América em 1492 pelos europeus ocorreram graças à contribuição do Império do Meio, a China. Gavin Menzies descreve um aspecto particularmente iníquo do Eurocentrismo de se apropriar dos avanços científicos do Oriente e muitos deles considerá-los como de sua realização, bem como não reconhecer que os chineses descobriram a América antes de Colombo. Menzies mostra que houve uma expropriação dos avanços científicos do Oriente pela Europa Ocidental e imposta ao resto do mundo que é refletido na visão amplamente difundida e falsa entre intelectuais e historiadores ocidentais de que uma das instituições-chave dos tempos modernos, como a ciência, foi inventada na Europa. Na realidade, a ciência foi uma invenção dos muçulmanos árabes e e chineses e apropriada pelos europeus. Isto significa dizer que a história da humanidade precisa ser reescrita.
É sabido por todos que o Renascimento surgido na Itália no século XIV e que se estendeu até o século XVII por toda a Europa e a Revolução Científica que começou no século XVI e prolongou-se até o século XVIII foram dois momentos marcantes da história da humanidade porque significaram o nascimento de uma nova era diametralmente oposta à Idade Média ou Idade das Trevas, que foi uma era dominada culturalmente pela Igreja Católica, que criou uma sombra sobre as artes e as ciências, impedindo-as de florescer livremente. A descoberta da América pelos espanhóis e portugueses foi impulsionada pela Revolução Comercial na Idade Média que foi um período de grande expansão econômica da Europa que durou do século XII ao século XVIII e pela construção de novos tipos de embarcação e o aperfeiçoamento da cartografia e de instrumentos como a bússola.
O Renascimento deu início à Idade Moderna. De modo geral, pode-se dizer que o Renascimento ocasionou uma imensa renovação nos mais variados campos do conhecimento e produziu artistas, pensadores e cientistas cujos trabalhos influenciaram toda a produção intelectual dos séculos seguintes. O desenvolvimento renascentista não foi homogêneo em todas as regiões. Variou de um lugar para o outro, mas seu maior esplendor aconteceu na Itália, em especial na cidade de Florença, mas também na região de Flandres e na Alemanha. De modo geral, eram localidades em que o comércio fez surgir uma burguesia rica, que se dispôs a financiar a produção artística e intelectual da época. O Renascimento marcou um período único e inigualável na história da ciência porque é considerado como um momento crítico ou ponto de virada na história europeia com o nascimento da ciência moderna, o advento da modernidade, o florescimento da arte e da arquitetura moderna e o início do capitalismo.
Com o Renascimento, vieram correntes de pensamento que pregavam o uso do senso crítico mais aprofundado, assim como uma atenção maior às necessidades humanas. A ciência passou a ser mais aceita, ganhou espaço e removeu as influências místicas nos pensamentos na Idade Média. A Revolução Científica foi um dos acontecimentos mais importantes da Idade Moderna. A Revolução Científica tornou o conhecimento mais estruturado e mais prático. Esse período marcou uma ruptura com as práticas da Idade Média, a Idade das Trevas, fase em que a Igreja Católica ditava o conhecimento de acordo com os preceitos religiosos. A matemática descreveu verdades científicas e a física explicou os fenômenos da natureza que antes eram considerados como fenômenos divinos pela Igreja Católica, e provou-se que a Terra não era o centro do Universo e que se movia em torno do Sol.
A Revolução Comercial foi impulsionada a partir do século XV como decorrência do Renascimento, da Revolução Científica, do considerável desenvolvimento comercial da segunda metade da Idade Média e da descoberta do Novo Mundo. Neste período, a moeda tornou-se fator primordial da riqueza porque as transações comerciais foram monetizadas. A produção e a troca deixaram de ter caráter de mera subsistência e passaram a atender aos mercados das cidades. A Revolução Comercial foi fruto dos novos tempos vividos na Europa, como resultado da transição do período medieval para o Moderno, da expansão ultramarina e do mercantilismo que contempla uma série de medidas de ordem econômica e política, com as quais os reis procuravam aumentar o absolutismo monárquico e promover a prosperidade do Estado. Ao longo da Revolução Comercial, o eixo comercial foi transferido do Mediterrâneo para o Atlântico, rompendo o monopólio das cidades italianas no comércio com o Oriente e iniciando o mercantilismo.
Da Revolução Comercial resultaram transformações profundas na economia europeia. As modificações na economia europeia foram profundas e radicais, preparando o advento do moderno capitalismo. As companhias mercantis passaram a aplicar técnicas contábeis e a adotar novas formas de comercializar, como as cartas de crédito e de pagamento. As minerações de ouro e prata conheceram seu auge. Por sua vez, o mundo estava começando a se integrar economicamente. O comércio passou a atuar de forma global, envolvendo os continentes conhecidos da época. Surgiu uma nova concepção econômica que recebeu o nome de Mercantilismo que foi incrementado com o surgimento de uma nova classe social, a burguesia. A expansão ultramarina foi impulsionada pelas grandes navegações que abriu caminho para o processo de globalização e a alteração das relações econômicas no mundo e o advento do metalismo que, na filosofia mercantilista, determinava a riqueza do país proporcionalmente à quantidade de metal precioso acumulado. A Revolução Comercial permitiu a acumulação de capital necessária para estabelecer as bases do capitalismo e seu desenvolvimento, que resultou na Revolução Industrial no século XVIII.
A leitura do livro 1434 de Gavin Menzies, ex-oficial da marinha britânica na década de 1960, que tem como subtítulo “O ano em que uma magnífica frota chinesa velejou para a Itália e deu início ao Renascimento”, permite constatar que tanto o Renascimento quanto a Revolução Científica e a descoberta da América se realizaram efetivamente com a contribuição chinesa. Gavin Menzies viajou por vários países, quando se aposentou, e pesquisou sobre a China e as expedições marítimas realizadas pelos chineses no passado. Neste livro, pode-se contatar, além da contribuição da China ao Renascimento, à Revolução Científica e à descoberta da América, também, o plágio científico praticado na Europa por vários cientistas que se apropriaram do conhecimento desenvolvido pelos chineses.
Gavin Menzies confirma o que Jack Goody fez em seu livro The Theft of History (O roubo da história), ao descrever um aspecto particularmente iníquo do Eurocentrismo de se apropriar dos avanços científicos do Oriente e muitos deles considerá-los como de sua realização. O roubo da história, segundo Goody, refere-se à aquisição ou expropriação da história pelo Ocidente, especialmente pela Europa Ocidental e imposta ao resto do mundo. O roubo da história ou o “roubo” pelo Ocidente das conquistas de outras culturas, segundo Goody, é refletido na visão amplamente difundida e falsa entre intelectuais e historiadores ocidentais de que uma das instituições-chave dos tempos modernos, como a ciência, foi inventada na Europa. Jack Goody e Gavin Menzies demonstram que a ciência foi inventada pelos muçulmanos árabes e pelos chineses e apropriada pelos europeus.
Gavin Menzies enriquece a contribuição de Jack Goody ao apresentar evidências que ligam as raízes do Renascimento europeu às expedições chinesas do século XV. Baseado em anos de pesquisa, Menzies demonstra que uma expedição chinesa à Itália em 1434 comandada pelo almirante Zheng He, na qual estariam embaixadores oficiais do imperador chinês Yongle foi responsável por transmitir uma vasta coleção de saberes que contribuíram para desencadear o Renascimento na Europa. Entre esta coleção de saberes estão a arte, a geografia (incluindo mapas-múndi, que foram repassados a Cristóvão Colombo e a Fernão de Magalhães), a astronomia, a matemática, a impressão, a arquitetura, a siderurgia e o armamento militar. Menzies sustenta que, no começo do século XV, por volta de 1403, o imperador chinês Yongle (terceiro da Dinastia Ming) deu a Zheng He a missão de executar a maior volta ao redor do globo que já fora feita até então.
O objetivo da expedição de Zheng He era o de ir “até o fim do mundo coletar tributos dos bárbaros espalhados pelo mar”. Há um consenso entre os historiadores de que a China foi tecnologicamente mais avançada do que a Europa durante séculos. A China sempre se considerou o centro do mundo e os povos não chineses eram por eles tratados como “bárbaros”. As viagens de Zheng He aconteceram em um momento de abertura da China tendo como objetivo conquistar a vassalagem dos “bárbaros” com a transferência de seus conhecimentos para eles. Ele deveria treinar navegadores para saírem pelos oceanos enquanto, em paralelo, centenas de navios de dimensões nunca vistas eram construídos pelo império. Foram eles que, nos anos seguintes, empreenderam seis viagens pelo planeta travando contatos com povos distintos e alcançando terras cujas existências eram desconhecidas. Menzies diz no seu livro 1434 que, ao longo das outras viagens daquele mesmo período, almirantes liderados por Zheng He também pisaram no que hoje é a Austrália, 350 anos antes da expedição britânica liderada pelo capitão James Cook em abril de 1770.
Menzies afirma que há evidência das descobertas marítimas chinesas que surgiram durante uma expedição à remota ilha de Elcho, na Austrália, quando uma equipe de arqueólogos do país encontrou entre os anos 1735 e 1795 uma moeda da Dinastia Qing prensada. À época, Mike Owen, chefe do trabalho de escavação, chegou a dizer que o objeto aumentava os já fortes indícios de que chineses haviam feito contato com aborígenes da região antes de Cook. Em 1512, o cartógrafo turco Piri Reis projetou o mapa-mundi incluindo não apenas as Américas, mas detalhando o terreno da Patagônia, ao sul do continente. Ele só foi possível, segundo Menzies, pelas informações obtidas décadas antes dos chineses e já espalhadas pelos territórios da Ásia. Nessas viagens, os navios liderados por Zheng He teriam cruzado o Cabo da Boa Esperança antes de Bartolomeu Dias, ter passado por Cabo Verde, na África, pelas ilhas dos Açores, hoje território português, pelas Bahamas (Caribe) e pelas Malvinas. Ele teria inclusive estabelecido algumas colônias onde hoje se localiza a Austrália, a Nova Zelândia, a Califórnia, a ilha de Porto Rico (EUA) e o México para onde teria levado os primeiros cavalos.
O propósito da expedição de Zheng He era o de instruir os países estrangeiros distantes a fim de demonstrar deferência e submissão à China. Segundo Menzies, para instruir os países estrangeiros, a expedição do almirante Zheng He levou uma enciclopédia Yongle Dadian concluída em 1421 composta de 11.095 livros e trabalhada por muitos anos por três mil eruditos chineses que compilaram todo o saber chinês dos dois mil anos anteriores cobrindo todos os assuntos do planeta. Menzies afirma que a enciclopédia Yongle Dadian abrangia assuntos como geografia e cartografia, agricultura, engenharia civil e militar, guerra, saúde e medicina, construção e planejamento de cidades, aço e siderurgia, queima e pintura de cerâmicas, bioquímica, enxertos, produção de álcool, produção e tecelagem de seda, fabricação de pólvora, construção naval e criptografia. Há capítulos que dão conselhos práticos de como usar trigonometria, nada menos do que 95 tratados matemáticos são mencionados e a criptoanálise que consiste no uso da matemática para decifrar códigos.
Na enciclopédia Yongle Dadian, há métodos para calcular a área de círculos e volumes de esferas, cones, pirâmides, cubos, cilindros e o princípio para extração de raízes quadradas. Até mesmo o triângulo de Pascal estava incluído na enciclopédia Yongle Dadian séculos antes de Pascal existir. A enciclopédia Yongle Dadian apresenta conhecimentos de matemática chinesa, assim como instrumentos de agrimensura para calcular áreas de campos de arroz, o volume de água necessário para inundar essas plantações e, a partir daí, o tamanho e proporção de seu fluxo para encher os diques. Também forneceu métodos para construir canais e calcular a resistência das comportas necessárias. Yongle Dadian apresenta detalhes sobre a construção de morteiros, bazucas, canhões, mísseis impelidos por foguetes, lança-chamas e todas as espécies de bombas à base de pólvora. Menzies afirma que esta vasta enciclopédia foi um esforço para juntar em um só lugar, na esquadra de Zheng He, os conhecimento chineses obtidos em todos os campos ao longo de milhares de anos.
Segundo Menzies, todo o saber chinês levado ao conhecimento de governantes e personalidades da Itália teria dado início à inventividade ocorrida durante o Renascimento e a Revolução Científica, inclusive à genialidade de Da Vinci, Copérnico, Galileu e muitos outros que tiveram acesso aos saberes chineses. Para chegar às suas conclusões, Gavin Menzies realizou pesquisas em várias bibliotecas do mundo, além de obter evidências arqueológicas que levaram a evidências de que, o Renascimento europeu e a descoberta da América só foram possíveis graças à expedição realizada á Itália pelo almirante chinês Zheng He onde os conhecimentos chineses foram difundidos. Entre os conhecimentos transmitidos pelos chineses, Gavin Menzies cita os mapas náuticos que foram usados por Cristóvão Colombo e outros exploradores portugueses rumo ao Novo Mundo.
Gavin Menzies constatou o plágio científico praticado por vários personagens como foi o caso de Leonardo da Vinci, considerado um dos maiores gênios da humanidade, senão o maior, que impressiona o mundo até hoje com seus desenhos de invenções fantásticas e máquinas mirabolantes de quase 500 anos atrás que teria plagiado com seus desenhos copiados de originais chineses por outros italianos e por ele aperfeiçoados, cujo maior mérito foi realmente o de da Vinci ter sido um bom ilustrador. Comparando os desenhos de Leonardo da Vinci com o manual chinês Nung Shu, Gavin Menzies verifica que cada elemento de uma máquina, magnificamente desenhado por ele, havia sido previamente ilustrado pelos chineses neste manual muito mais simples. Em suma, Gavin Menzies afirma que o principal do trabalho de Leonardo da Vinci repousava sobre uma vasta fundação de obras criadas previamente pelos chineses.
Gavin Menzies constatou que os desenhos mecânicos de moinhos de farinha e de rolos, moinhos d’água e serrarias, empilhadeiras, máquinas para transportar pesos, todos os tipos de bobinas e guindastes, carroças mecanizadas, bombas, dispositivos para elevação de água e dragas de Leonardo da Vinci foram avanços e aperfeiçoamentos do Trattado di architetura civile e militare, de Francesco di Giorgio que copiou dos chineses. As regras de perspectivas de Leonardo para pintura e escultura se originaram em De pictura e De statua, de Alberti que copiou dos chineses. Seu paraquedas foi baseado no de Di Giorgio. O helicóptero teve como modelo um brinquedo chinês exportado para a Itália por volta de 1440 e desenhado por Taccola. As ilustrações de da Vinci em três dimensões dos componentes de homens e máquinas são uma contribuição única e brilhante para a civilização assim como suas esculturas e pinturas sublimes.
Gavin Menzies afirma que é hora de reconhecer as contribuições chinesas às obras de Da Vinci, Francesco di Giorgio, Alberti e Taccola que, sem elas, a história do Renascimento teria sido muito diferente e Leonardo da Vinci muito provavelmente não teria desenvolvido toda sua criatividade. As pesquisas de Menzies levaram-no à conclusão de que os matemáticos Taccola, Francesco di Giorgio e Alberti tinham copiado dos chineses sobre matemática, agrimensura, perspectiva cartográfica e criptografia, do matemático alemão Regiomontano copiou dos chineses sobre trigonometria esférica e Toscanelli e Nicolau de Cusa sobre astronomia. Menzies afirmou que parecia que tudo que Taccola, Di Giorgio, Regiomontano, Alberti e Leonardo da Vinci haviam “inventado” já estava nos livros chineses.
Gavin Menzies observa que a invenção da impressão é atribuída a Gutenberg apesar da impressão em bloco ou móvel ter sido inventada na China em 1051. O heliocentrismo proposto por Copérnico em oposição à tese de Ptolomeu de que a Terra era o centro do Universo foi copiado de Regiomontano que, por sua vez, copiou da obra Guo Shoujing contida na enciclopédia Yongle Dadian. As leis de Kepler resultaram do aperfeiçoamento da astronomia de Copérnico originada em Regiomontano e Nicolau de Cusa que obtiveram suas ideias fundamentais de Toscanelli e do calendário astronômico chinês. Credita-se a Galileu a descoberta das luas de Júpiter, Io, Europa, Calisto e Ganímedes, em 1610. No entanto, o astrônomo chinês Gan De descobriu os satélites de Júpiter dois mil anos antes de Galileu. Tudo isto confirma o plágio do conhecimento científico chinês por cientistas europeus que não creditaram aos chineses estes avanços científicos.
Apesar do plágio científico, estes fatos comprovam a contribuição chinesa ao Renascimento e à Revolução Científica na Europa. A Contribuição da China à descoberta da América resultou do fato de a expedição de Zheng He não apenas mostrar o caminho para o Novo Mundo como forneceu aos europeus, também, conhecimentos que lhes possibilitaram conhecer sua latitude e longitude afim de alcançá-lo e voltar em segurança para casa. Ao mostrar o caminho para o Novo Mundo e fornecerem mapas náuticos que foram usados por Cristóvão Colombo e outros exploradores portugueses rumo ao Novo Mundo, os chineses contribuíram para a descoberta da América.
Há quase duas décadas, no entanto, uma história alternativa da “descoberta das Américas” passou a ser considerada ao contrário do consenso historiográfico que atribui a Colombo a descoberta da América. Passou-se a admitir que frotas encabeçadas por dois almirantes chineses, Zhou Man e Hong Bao, haviam navegado da África até a foz do Rio Orenoco, na atual Venezuela, descendo depois por toda a costa do continente até o Estreito de Magalhães, ao sul da América do Sul, ainda no ano de 1421, portanto, 71 anos antes da viagem de Cristóvão Colombo. Eles tinham sido treinados e eram liderados pelo grande navegador chinês daquela época, o eunuco muçulmano Zheng He. A tese da “descoberta chinesa das Américas”, cujas versões já existiam antes, ficou famosa por meio de dois best-sellers escritos por Gavin Menzies no começo dos anos 2000: 1421: o ano em que a China descobriu o mundo (Bertrand, 2006) e Who Discovered America? The Untold History of the Peopling of the Americas (“Quem descobriu a América? A história oculta da ocupação das Américas”).
Pelo exposto, fica demonstrada a contribuição chinesa à eclosão do Renascimento e da Revolução Científica do século XIV ao século XVIII na Europa, à descoberta da América, bem como o plagio científico praticado por cientistas consagrados da Europa que se apropriaram do saber chinês e o divulgaram como seus.
REFERÊNCIAS
ALCOFORADO, Fernando. A verdade sobre a gênese do Renascimento e da Revolução Científica na Europa. Disponível no website <https://www.academia.edu/49069286/A_VERDADE_SOBRE_A_GENESE_DO_RENASCIMENTO_E_DA_REVOLUCAO_CIENTIFICA_NA_EUROPA>, 29/05/2021.
GOODY, Jack. The Theft of History. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
MENZIES, Gavin. 1434. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
MENZIES, Gavin. 1421. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2004.
* Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019) e A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021).