COMO ELIMINAR A VIOLÊNCIA NO BRASIL

Fernando Alcoforado*

Este artigo tem por objetivo apresentar as soluções que permitiriam eliminar a violência no Brasil. Cada vez mais, os meios de comunicação deixam explícito que o Brasil está crescentemente vulnerável à violência, obrigando-nos a constatar que ela invadiu todas as áreas da vida e das relações sociais do cidadão brasileiro. A violência representa tudo aquilo que fere, destrói, agride ou machuca as pessoas – ações que prejudicam o bem estar tanto individual quanto coletivo. Vivemos em um país que tem como uma das suas características principais a violência praticada pelo homem contra seus semelhantes. A violência no Brasil tornou-se parte constitutiva de nossa sociedade. A história do Brasil é uma história da violência. Além dos crimes políticos em que a violência está presente, temos ainda crimes cometidos em nome de intolerâncias religiosas, sobretudo, contra as religiões de matriz africana, contra os gays, contra as mulheres e os negros, além dos linchamentos nas redes sociais e a violência do Estado brasileiro contra o cidadão. O Brasil, portanto, é um país onde a violência atravessou toda a sua história. Nessa perspectiva, o desrespeito ao outro e às regras de convívio social constituem uma prática comum em todas as camadas da nossa sociedade.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com o maior índice de mortes por arma de fogo por habitante. O Brasil tem níveis acima da média mundial no que se refere a crimes violentos, com níveis particularmente altos de violência armada e homicidios. Em 2007 foram registradas 41.547 mortes decorrentes de crimes de homicídio doloso, de roubo seguido de morte e de lesões seguidas de morte. Em 2008, houve 19,3 homicídios dolosos (com intenção de matar) para 100 mil habitantes. Em 2017, o Brasil alcançou a marca histórica de 63.880 homicídios. Isso equivale a uma taxa de 31,6 mortes para cada 100 mil habitantes, uma das mas altas taxas de homicídios intencionais do mundo. Em 2020 o país teve 43.892 homicídios e uma taxa de homicídios de 19,7 por 100 mil habitantes, tendo caído desde 2017, o ano com maior número de homicídios já registrado. O limite considerado como suportável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 10 homicídios por 100 mil habitantes.  

A proliferação da violência não representa assim, uma mera consequência da criminalidade, mas esboça, antes de qualquer coisa, a estrutura constitutiva da sociedade brasileira. Este quadro possibilitou, ao longo da nossa história, a consolidação de uma cultura que usa a violência como forma de resolução de conflitos e para a manutenção das relações de poder. Vivemos no Brasil e em um mundo que têm como marcas a violência praticada pelo homem contra seus semelhantes. A percepção de muita gente é a de que a violência representa o predomínio do instinto animal no ser humano sobre os valores da civilização. Isto explicaria a escalada da criminalidade em todas as épocas em todo o mundo e particularmente no Brasil. Uma das questões mais importantes para a compreensão do ser humano e para suas diversas dimensões é entender qual a sua natureza. Seria a natureza humana boa ou má? uma tese defendida na atualidade, por alguns psicólogos, filósofos e religiosos é a de que o homem seria visceralmente mau, intrinsecamente perverso e, por natureza, corrupto, enquanto para outros se fundamentam na convicção da bondade natural do homem.

O psicólogo Freud enfatiza em sua obra que o homem é hostil não só a sociedade como também a seus companheiros mais próximos [1]. O psicólogo Carl Rogers apresenta uma visão oposta á de Freud, pois ele acredita que é justamente o ambiente coercitivo, onde o indivíduo não pode expandir-se, ou melhor, atualizar o seu potencial, que o torna hostil ou antissocial [1]. O filósofo Hobbes tem a tese central de que o homem é o lobo do próprio homem [2]. O filósofo Raymond Aron é defensor da tese de que a agressividade é influenciada, de muitos modos, pelo contexto social e que a frustação é uma experiência psíquica, revelada pela consciência. Todos os indivíduos sentem frustações desde a infância. A frustação é antes de mais nada a experiência de uma privação, isto é, um bem desejado e não alcançado, uma opressão sentida penosamente. A cadeia de causalidade que leva às emoções ou aos atos de agressividade se origina sempre em um fenômeno externo. Não há prova fisiológica que haja uma incitação espontânea à luta, originada no próprio organismo do indivíduo. A agressão física e a vontade de destruir não constituem a única reação possível à frustração [3]. A ideia central no pensamento do filósofo Rousseau se fundamenta na convicção da bondade natural do homem e de que os percalços da socialização afastaram o homem de si próprio lançando-o contra o seu semelhante [4]. O filósofo Henry Bergson, por sua vez,  afirma que a origem da violência e da guerra é a existência da propriedade, individual  ou coletiva, e como a humanidade está predestinada à propriedade, pela sua estrutura, a violência e a guerra seria natural [5]. O filósofo Karl Marx afirma que os conflitos sociais resultam da divisão da sociedade em classes com o surgimento da propriedade privada em substituição à propriedade coletiva dos meios de produção imperante nas sociedades primitivas [6].  

Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Religiões Orientais e Espiritismo abordam, também, a questão da natureza humana. O Cristianismo defende a tese de que somos dotados por Deus de vontade livre – ou livre-arbítrio – e que o primeiro impulso de nossa liberdade dirige-se para o mal e para o pecado, isto é, para a transgressão das leis divinas de que somos seres fracos, pecadores, divididos entre o bem (obediência a Deus) e o mal (submissão à tentação demoníaca) [7].  O Judaísmo ensina que a Humanidade encontra-se em um estado de inclinação para fazer o mal e de incapacidade para escolher o Bem em vez do Mal. De acordo com o Judaismo, o Homem é responsável pelo pecado porque é dotado de uma vontade livre, contudo, ele tem uma natureza fraca e uma tendência para o Mal, pois o o coração do Homem é mau desde a sua juventude [8]. O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal. Neste grande dia, todos os feitos do homem, seja bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno [9].

As religiões orientais defendem a tese de que, em geral, a natureza humana é originariamente boa e que ela degenerou por causa da ignorância, dos desejos ou de sua mente obnubilada, que faz com que se torne necessária uma disciplina severa para recuperar a bondade original. Esta é a principal razão pela qual na ética oriental advoga uma disciplina severa a fim de recuperar a virtude original do Homem. Nisso reside a explicação oriental do aparecimento do mal que seria inteiramente criação do Homem. Praticamente todos os sistemas religiosos indianos, inclusive o Budismo, e o Taoísmo na China, atribuem o aparecimento do mal à ignorância do Homem, que dá origem ao conhecimento falso e a desejos perniciosos. A Filosofia oriental considera que, como o Homem produz o mal, pode também destruí-lo [10]. O Espiritismo questiona: como é possível que o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, seja visceralmente mau? Como se compreende que o Supremo Arquiteto do Universo haja produzido obras intrinsecamente imperfeitas e defeituosas? Para os espíritas, o homem é obra inacabada. O problema do mal, segundo o Espiritismo, resolve-se através do trabalho ingente da educação do Homem visando transformar as trevas em luz, o vício em virtude, a loucura em bom senso, a fraqueza em vigor. Para a doutrina dos espíritos o mal é criação do próprio homem e não tem existência senão temporária, transitória, pois no arranjo maior da Vida não tem sentido a permanência do mal. Alan Kardec aponta em Obras Póstumas que “Deus não criou o mal; foi o homem que o produziu pelo abuso que fez dos dons de Deus, em virtude de seu livre arbítrio” [11].  

Pelo exposto, constata-se que Freud, Hobbes, o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo convergem em seus pensamentos ao considerar que o ser humano tem uma inclinação para o Mal os quais são contrapostos aos de Carl Rogers, Rousseau, Bergson, Marx, religiões orientais e Espiritismo que defendem a tese de que a sociedade é que o degenera lançando-o contra o seu semelhante. Holanda e Suécia comprovam que são verdadeiras as teses de Carl Rogers, Rousseau, Bergson, Marx, religiões orientais e Espiritismo de que o homem é produto do ambiente social em que ele vive. Por que Holanda e Suécia estão fechando prisões, enquanto o Brasil está aumentando a quantidade de presos? Por que Noruega tem baixo índice de reincidência do crime, enquanto são altos os índices no Brasil? A razão desses países apresentarem diminuição do número de presos resulta do fato de a redução da criminalidade ser consequência de políticas de bem estar social adotadas que proporcionam justiça social e acesso de toda a população à educação de qualidade. Além disso, a quantidade de presos diminui nesses países porque há um enfoque mais compreensivo em relação ao tema drogas, aplicação de mais penas alternativas, inclusive para pequenos roubos, para os furtos e lesões não graves etc. Pode-se afirmar que a educação dos seres humanos e a existência de justiça social, antítese do desumano sistema capitalista selvagem em vigor no Brasil, são as armas que podem fazer com que o homem tenha comportamento construtivo e seja capaz de mudar o mundo ao seu redor e, ao fazer isso, mudar a si mesmo. O combate à violência que se registra no Brasil não deve se restringir ao reforço da ação policial, a criação de leis punitivas de delitos e a construção de penitenciárias. A justiça social e a educação são as verdadeiras soluções para combater a violência no Brasil. A prática da justiça social com a adoção de políticas de bem-estar-social contribuirá decisivamente para a redução da violência no Brasil.

Para fazer com que os seres humanos não pratiquem a violência, tenham comportamento construtivo e sejam capazes de mudar o mundo ao seu redor, é preciso educá-los. Kant, o filósofo, assim compreende a educação: desenvolver no indivíduo toda a perfeição de que ele é suscetível, Tal é o fim da educação. Pestalozzi, o pedagogo consumado, diz: educar é desenvolver progressivamente as faculdades espirituais do homem. John Locke, grande preceptor, se expressa desta maneira sobre o assunto: educar é fazer Espíritos retos, dispostos, a todo o momento, a não praticarem coisa alguma que não seja conforme à dignidade e à excelência de uma criatura sensata. Lessing, autoridade não menos ilustre, compara a obra da educação à obra da revelação, e diz: a educação determina e acelera o progresso e o aperfeiçoamento do homem. O combate à violência no Brasil só será vitorioso com a educação de todos os seres humanos em todo o País a fim de que, por este intermédio, adquiram a consciência do mundo em que vivem e se organizem para realizarem as mudanças políticas, econômicas e sociais necessárias à eliminação das desigualdades sociais e dos entraves ao desenvolvimento político, econômico, social e ambiental do Brasil.

Pode-se concluir pelo exposto que a violência poderá ser eliminada no Brasil adotando as medidas descritas a seguir:

  • Implantar o Estado de Bem-Estar-Social para atender as necessidades econômicas e sociais de toda a sociedade, em especial das populações pobres. 
  • Criar um ambiente social no Brasil não coercitivo para tornar os indivíduos sociáveis que não sintam frustação desde a infância, não sofram experiência de privação de um bem desejado e não alcançado e não sofram opressão.
  • Promover assistência social governamental às famílias nos sentido de fazer com que seus filhos sejam sociáveis desde a infância e a juventude. 
  • Eliminar o desemprego com o abandono do modelo neoliberal, a promoção do nacional desenvolvimentismo e com a adoção da política de economia social e solidária no Brasil.
  • Combater a pobreza com a execução de programas de transferência de renda e de habitação popular com a infraestrutura necessária.
  • Fazer com que os despossuídos de propriedade privada passem a tê-la com programas de habitação com a infraestrutura necessária com o governo promovendo investimentos em habitação popular e oferecendo financiamento habitacional de longo prazo para a população como um todo.
  • Superar a ignorância humana através do trabalho ingente da educação visando transformar as trevas em luz, o vício em virtude, a loucura em bom senso, a fraqueza em vigor com a execução de programas educacionais eficazes em todos os níveis de ensino.
  • Combater o crime organizado e restringir o uso de armas de fogo junto à população.
  • Oferecer todo o suporte necessário para as vítimas da violência.

Estas são, portanto, as medidas necessárias para eliminar a violência no Brasil. Elas devem servir de referencial para o povo brasileiro fazer a escolha de seus candidatos aos diversos cargos eletivos nas próximas eleições. Recomenda-se eleger os candidatos que assumam o compromisso de defender a adoção das medidas aqui propostas.

REFERÊNCIAS

  1.  GUSMÃO. Sonia Maria Lima. A natureza humana segundo Freud e Rogers. Disponível no website <http://www.rogeriana.com/sonia/natureza.htm>.
  2. TRIGG, Roger. A Natureza Humana em Hobbes.Disponível no website <http://qualia-esob.blogspot.com.br/2008/03/natureza-humana-em-hobbes.html>.
  3. Aron, Raymond. Paz e Guerra entre as nações. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2018.
  4. FULGERI,  Dalva de Fatima.  Conceito de natureza em Rousseau. Disponível no website <http://www.paradigmas.com.br/parad12/p12.6.htm>.
  5. BERGSON, Henry. Les Deux Sources de la Morale et de la Religion. French & European Pubns, 1976.
  6. VIANA, Nildo. A Renovação da Psicanálise por Erich Fromm. Disponível no website  <http://br.monografias.com/trabalhos914/renovacao-psicanalise-fromm/renovacao-psicanalise-fromm.shtml>.
  7. LUCANO, Breno. Cristianismo: O Problema Moral.Disponível no website  <http://portalveritas.blogspot.com.br/2009/10/cristianismo-o-problema-moral.html>.
  8. SINGER, Isidore. The Jewish Encyclopedia. Camp Road, United Kingdom: Wentworth Press, 2019.
  9.  SILVA. Daniel Neves.  Islamismo.  Disponível no website  <https://www.historiadomundo.com.br/religioes/islamismo.htm#:~:text=O%20islamismo%20surgiu%20no%20s%C3%A9culo,segunda%20maior%20religi%C3%A3o%20do%20planeta.&text=O%20islamismo%20%C3%A9%20uma%20das,do%20Norte%20e%20na%20Europa>.
  10. ORIENTIKA.BLOGSPOT. Características da Filosofia Chinesa e Indiana. Disponível no website  <http://orientika.blogspot.com.br/2008/04/caractersticas-da-filosofia-chinesa-e.html>.
  11. SOUZA, Abel Sidney. A transitória maldade humana.  Disponível no website  <http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/comportamento/a-transitoria-maldade-humana.html>.

* Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação e da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017),  Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019) e A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021).

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Author: falcoforado

FERNANDO ANTONIO GONÇALVES ALCOFORADO, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023) e A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023).

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