A IRRESPONSÁVEL DIPLOMACIA AMERICANA NA GUERRA DA UCRÂNIA PODE CONDUZIR À 3ª GUERRA MUNDIAL

Fernando Alcoforado*

Este artigo tem por objetivo demonstrar que a irresponsável diplomacia do governo dos Estados Unidos no caso da guerra da Ucrânia pode conduzir à 3ª Guerra mundial. Esta irresponsável diplomacia do governo Joe Biden é comparada com o trabalho diplomático do governo John Kennedy no caso da crise dos mísseis de Cuba em outubro de 1962. Sobre a crise dos mísseis de Cuba, é oportuno relembrar que, desde o fim da 2ª Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética eram líderes dos blocos ideológicos antagônicos durante o período da Guerra Fria. O primeiro defendia o capitalismo, enquanto a União Soviética, o socialismo. Em novembro de 1961, os Estados Unidos instalaram quinze mísseis nucleares “Júpiter” na Turquia e 30 mísseis na Itália. Estas armas tinham um alcance de 2.400 km e ameaçavam Moscou. Diante deste fato, a União Soviética promoveu a instalação de mísseis em Cuba socialista como contrapartida à instalação de mísseis na Turquia e na Itália. O evento, denominado crise dos mísseis é considerado o momento mais tenso da Guerra Fria quando o mundo teve chances reais de sucumbir a uma guerra nuclear.

Em 14 de outubro de 1962, aviões-espiões U2 dos Estados Unidos fotografaram e revelaram construções de bases e ogivas nucleares instaladas, inclusive com rampas que permitiriam o lançamento de mísseis. Para os Estados Unidos, era inadmissível ter mísseis nucleares tão perto do seu território, enquanto para Cuba, as armas eram uma garantia que não seriam novamente invadidos. Já a União Soviética, mostrava que podia instalar armas no continente americano. Começaria, então, uma forte disputa entre os dois países. O presidente John Kennedy se empenhou para conseguir uma solução pacífica diferentemente do Estado-Maior norte-americano que preferia uma invasão à ilha caribenha ou um ataque aéreo preventivo. O governo dos Estados Unidos optou por fazer um bloqueio naval a Cuba. A Marinha norte-americana inspecionou os navios de bandeira soviética e aqueles que continham armas eram mandados de volta ao porto de origem. A iniciativa foi apoiada pela aliança militar ocidental OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Em Cuba, a população foi às ruas para defender a Revolução Socialista e criticar o que julgavam uma intervenção dos Estados Unidos em seus assuntos internos. Igualmente, o exército cubano se mobilizou esperando uma invasão norte-americana. Quanto à União Soviética, o primeiro-ministro Nikita Kruschev não dava mostras de que recuaria. Ele solicitou, inclusive, aos cubanos que disparassem contra grupo de aviões que sobrevoassem a ilha. Diante do impasse, a Organização das Nações Unidas convocou o seu Conselho de Segurança. No dia 28 de outubro de 1962, Kruschev aceitou retirar os mísseis de Cuba exigindo a retirada dos mísseis na Turquia, o que foi feito pelos Estados Unidos. Após as duas semanas de tensas negociações entre Estados Unidos, União Soviética e Cuba, a disputa chegou ao fim. 

Pode-se constatar pelo exposto que a União Soviética instalou os mísseis em Cuba que ameaçavam o território norte-americano para forçar o governo dos Estados Unidos a retirar seus mísseis da Turquia que ameaçavam o território soviético. O comportamento da diplomacia do governo dos Estados Unidos no caso da crise dos mísseis de Cuba diferiu do comportamento atual no caso da guerra da Ucrânia. Na crise dos mísseis o governo dos Estados Unidos agiu de forma responsável ao evitar a eclosão de uma guerra nuclear negociando com a União Soviética. Na guerra da Ucrânia, o governo dos Estados Unidos age de forma irresponsável colocando o mundo diante da possibilidade uma hecatombe nuclear ao não buscar uma negociação com a Rússia. É muito provável que, ao invadir a Ucrânia, o governo da Rússia comandado por Wladimir Putin pretendeu fazer o que Kruschev fez na crise dos mísseis de 1962. Seu propósito seria provavelmente o de invadindo a Ucrânia criar as condições para negociar com o governo dos Estados Unidos o compromisso de evitar que a Ucrânia passasse a integrar a OTAN que representaria uma ameaça à segurança da Rússia. É oportuno observar que a tentativa de incorporação da Ucrânia à OTAN atenderia aos interesses geopolíticos do governo dos Estados Unidos porque completaria o cerco da Rússia. A Figura 1 mostra em coloração azul os países que integraram a OTAN até 1997 e em coloração laranja os países que a ela se integraram a partir de 1997. A Ucrânia ingressando na OTAN completaria o cerco da Rússia.    

Figura 1- O cerco da Rússia pela OTAN na Europa

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Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60129112

É importante observar que, depois da 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos e seus aliados europeus se uniram no plano militar para enfrentar a União Soviética e seus aliados com a constituição da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em 1949 sob a liderança dos Estados Unidos. Por sua vez, a União Soviética constituiu uma aliança militar com os países socialistas criando o Pacto de Varsóvia. A OTAN tem como um de seus pilares garantir a segurança de seus países-membros, que pode ocorrer de forma diplomática ou com o uso de forças militaresOs países-membros da OTAN fornecem parte de seu contingente militar para eventuais ações desse porte, uma vez que a organização não possui força militar própria.

A OTAN contava durante a Guerra Fria até a dissolução da União Soviética em 1989 com 16 países: 1) Alemanha; 2) Bélgica; 3) Canadá; 4) Dinamarca; 5) Espanha; 6) Estados Unidos; 7) França; 8) Grécia; 9) Holanda; 10) Islândia; 11) Itália; 12) Luxemburgo; 13) Noruega; 14) Portugal; 15) Turquia; 16) Reino Unido. Para atender os interesses geopolíticos dos Estados Unidos e da indústria bélica, a OTAN se expandiu, após o fim da União Soviética, atraindo mais 14 países que integravam o sistema socialista do leste europeu como Albânia, Bulgária, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Macedônia, Montenegro, Polônia, República Tcheca e Romênia.

No caso da guerra da Ucrânia, o comportamento diplomático do governo Joe Biden dos Estados Unidos para com a Rússia foi diferente do comportamento do governo Kennedy no caso da crise dos mísseis em 1962 para com a União Soviética. Ao invés de tentar negociar uma solução negociada para a guerra na Ucrânia, o governo Biden preferiu o confronto estabelecendo sanções econômicas contra a Rússia e seus cidadãos, além de armar o governo da Ucrânia para resistir à invasão russa. O próprio Biden, em declaração dada no dia 6 de outubro passado, durante um evento do Partido Democrata, em Nova Iorque, vê risco de “Armagedom” nuclear — guerra final — que está no nível mais alto desde a Guerra Fria ao citar que Putin “não está brincando” quando fala sobre o uso potencial de armas nucleares táticas, armas químicas ou biológicas, porque seu Exército é significativamente menos capaz. Segundo ele, o uso de uma arma nuclear poderia sair do controle e levar à destruição global. Esta afirmação demonstra que Biden age de forma irresponsável porque sabe do risco de uma hecatombe nuclear e nada faz para evitá-la buscando uma solução negociada diplomaticamente com a Rússia como fez Kennedy em 1962 com a União Soviética.   

Muito provavelmente, o governo Biden nada faz para encontrar uma solução negociada com a Rússia por três razões: 1) busca eliminar a dependência da Europa do gás natural da Rússia transferindo esta dependência europeia para o GNL (gás natural liquefeito) dos Estados Unidos; 2) busca assegurar os interesses da indústria bélica norte-americana com a expansão da OTAN e, 3) busca incrementar a guerra na Ucrânia para promover a expansão da economia norte-americana.

Quem se beneficia da sabotagem recente dos gasodutos russos situados no mar Báltico?  Aos europeus não interessa a sabotagem porque precisam do gás russo para enfrentar o inverno e muito menos aos russos porque deixariam de vender gás.  O que alimenta a tese de que os Estados Unidos seriam responsáveis pela sabotagem dos gasodutos russos reside no fato de, pela primeira vez, os norte-americanos estão fornecendo mais gás natural para a Europa do que a Rússia envia por gasodutos, segundo a Agência Internacional de Energia. Os Estados Unidos se tornaram o maior exportador do mundo em apenas seis anos desde 2016, à medida que a revolução do gás de xisto impulsionou a produção doméstica e transformou o país em uma força poderosa nos mercados globais de energia. O governo Biden trabalha com outros fornecedores para enviar mais 15 bilhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) para a União Europeia em 2022. Especialistas em energia dizem que os terminais americanos de exportação de GNL estão em alta este ano, colocando a meta do governo Biden ao alcance. O GNL não é enviado por gasodutos. Em vez disso, o gás é resfriado a um líquido e carregado em navios. Um grande aumento nos preços do gás na Europa estava atraindo mais remessas dos Estados Unidos. O Presidente russo, Vladimir Putin, apontou o dedo aos Estados Unidos, denunciando a tentativa de “destruir a infraestrutura energética” que alimenta a Europa central. Tudo isto demonstra que governo Biden pretende substituir a dependência da Europa do gás natural russo pelo GNL dos Estados Unidos.

Não é segredo que existe um complexo industrial militar nos Estados Unidos que faz com que todos os governantes norte-americanos fiquem dele reféns. A quem interessa o conflito armado na Ucrânia? Não há dúvidas que o maior interessado com o conflito é a indústria bélica com a venda de armas. O Congresso dos Estados Unidos votou um projeto de lei chamado “Proteger a Ucrânia” para fornecer armamento à Ucrânia. O mesmo está acontecendo com outros países integrantes da OTAN. Pergunta-se: Mesmo bem armada, a Ucrânia teria condições de vencer a guerra com a Rússia? A resposta é não. Além da ampla superioridade militar, a Rússia é uma potência atômica, o que torna impossível um confronto direto dos aliados da OTAN, à exceção dos Estados Unidos, com a Rússia. Mas quase todos os países da região estão comprando armas, equipamentos militares e munição. Tudo isto demonstra que o governo Biden busca assegurar os interesses da indústria bélica norte-americana com a expansão da OTAN.

A indústria bélica norte-americana é a maior do mundo. Dos 10 maiores fabricantes de armas do mundo, seis são norte-americanas, sendo cinco delas líder da indústria bélica mundial como mostra o quadro a seguir:

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Fonte: https://www.poder360.com.br/internacional/100-maiores-empresas-de-armas-venderam-us-531-bilhoes-em-2020/

Não há dúvidas que a indústria bélica patrocina a guerra na Ucrânia como promoveu outras guerras no passado para ganhar dinheiro. A produção recorde de armamentos, cada vez mais letais e cirúrgicos, necessita ser posta para funcionar na prática.

A Figura 2 apresenta os maiores gastos militares no mundo por país. Os Estados Unidos são os que têm o maior gasto militar do mundo (39% do total).

Figura 2- Os maiores gastos militares no mundo por país

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Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2022/04/25/gasto-militar-mundial-bate-recorde-e-supera-us-2-trilhoes-em-2021-aponta-relatorio

Com 102 guerras em seu “currículo” belicoso, os Estados Unidos são, provavelmente, um dos países mais envolvidos em ações militares do mundo que começou com a anexação de terras do México a seu território. Não é coincidência que os Estados Unidos sejam um dos países que mais se beneficiam economicamente de confrontos armados, já que as maiores exportadoras de armas do mundo são norte-americanas. Para além da venda de munição e armas, os Estados Unidos monetiza, também, com contratos de segurança e treinamento militar, o que faz com que muitos membros do Congresso estadunidense entendam as guerras como uma máquina de emprego e dinheiro. A paz, para os Estados Unidos, poderia custar muito caro. São esses fatos que levam muitos a questionarem a real motivação dos Estados Unidos na defesa da Ucrânia, que há anos vive em estado de tensão com a Rússia. Fica evidente que, enquanto houver indústria bélica no mundo, as guerras continuarão a proliferar em todo o planeta. A paz no mundo só acontecerá quando houver o desarmamento de todos os países e a cessação da fabricação de armas.

Pelo exposto, fica evidenciado o comportamento irresponsável da diplomacia norte-americana na guerra da Ucrânia ao não buscar uma negociação coma Rússia para evitar a hecatombe nuclear que ameaça o fim da vida no planeta cujos principais responsáveis são os governos Putin da Rússia, da Ucrânia, dos Estados Unidos e dos países da União Europeia, bem como a ONU, a OTAN, a indústria bélica norte-Americana e a indústria bélica russa. O governo Putin da Rússia é um dos responsáveis pela eclosão de nova guerra mundial porque desestabilizou o sistema internacional ao invadir a Ucrânia e o governo deste país é um dos responsáveis por um novo conflito mundial ao admitir a presença em seu território da OTAN que representaria uma ameaça existencial para a Rússia. O governo dos Estados Unidos é responsável pela eclosão de nova guerra mundial porque promoveu desde 1997 a expansão da OTAN até as fronteiras da Rússia que se completaria com a incorporação da Ucrânia à aliança militar ocidental, além de impor sanções econômicas contra a Rússia. Os governos dos países da União Europeia são responsáveis pela eclosão de nova guerra mundial porque contribuíram para a expansão da OTAN além de terem atraído os países do antigo Pacto de Varsóvia para suas incorporações ao bloco econômico europeu, além de impor sanções econômicas contra a Rússia. Por sua vez, a ONU é um dos responsáveis pela eclosão de nova guerra mundial porque não tem contribuído no sentido de buscar o fim da guerra na Ucrânia e, ao contrário, está colaborando para seu acirramento com as resoluções anti-Rússia aprovadas pela Assembleia Geral. 

* Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021) e A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022). 

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Author: falcoforado

FERNANDO ANTONIO GONÇALVES ALCOFORADO, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023) e A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023).

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