COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DA CONSTRUÇÃO DE CIDADES VERDES E INTELIGENTES EM TODOS OS PAÍSES DO MUNDO    

Fernando Alcoforado*

Este artigo representa a continuação do artigo cujo título é Como fazer com que as utopias planetárias se realizem visando a construção de um mundo melhor [1].  Este artigo é o oitavo dos 12 artigos que abordam as 12 utopias planetárias que precisam ser realizadas visando a construção de um mundo melhor e contribuir para a conquista da felicidade dos seres humanos, individual e coletivamente.  Este artigo tem por objetivo apresentar como fazer com que a oitava das utopias consideradas, a da construção das cidades verdes e inteligentesem todos os países se torne realidade para eliminar a distopia representada pelascidades crescentemente degradadas na grande maioria dos países do mundo. 

Construir cidades verdes significa tornar as cidades sustentáveis. Basicamente devido à migração, hoje, metade da população mundial (mais de 3,9 bilhões de pessoas) vive em cidades. Existem 19 megalópoles no planeta, das quais 15 estão localizadas nos países capitalistas periféricos, com população acima de 10 milhões de habitantes. As previsões apontam para a existência de 23 megalópoles depois do ano de 2015.  As grandes metrópoles são as que mais necessitam de um planejamento urbano sustentável. Esta necessidade se impõe devido aos problemas urbanos e ambientais decorrentes de adensamentos desordenados, ausência de planejamento, carência de recursos e serviços, deficiência da infraestrutura e dos espaços construídos, padrões atrasados de gestão, agressões ao meio ambiente, dentre outros.

O artigo Como tornar as cidades sustentáveis [2] informa que as cidades sustentáveis ​​são cidades que têm uma política de desenvolvimento econômico e social compatível com o ambiente natural e construído. É nas cidades que as dimensões sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento sustentável convergem mais intensamente, fazendo com que se torne necessário que sejam pensadas, gerenciadas e planejadas de acordo com o modelo de desenvolvimento sustentável que tem por objetivo atender as necessidades atuais da população da Terra sem comprometer seus recursos naturais, legando-os às gerações futuras. Significa dizer que o modelo de desenvolvimento sustentável nas cidades deve ser adotado objetivando a compatibilização dos fatores econômico e social com o meio ambiente. O que caracteriza uma cidade sustentável? É o direito da população à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para a atual e futuras gerações.

O artigo Como construir cidades inteligentes e sustentáveis [4] informa que a melhoria da qualidade de vida da população depende das condições de sua existência quanto à oferta de emprego, à moradia, ao saneamento básico, à infraestrutura urbana, à mobilidade urbana e ao acesso aos serviços de educação, cultura, saúde e lazer. O desenvolvimento sustentável de uma cidade só será alcançado quando for evitada a degradação dos recursos naturais e existirem políticas claras e abrangentes para saneamento, coleta e tratamento de lixo, gestão da água, com coleta, tratamento, economia e reuso, sistemas de transporte que privilegiem o transporte de massa com qualidade e segurança, ações que preservem e ampliem áreas verdes, o uso de energias limpas e renováveis e, sobretudo, administração pública transparente e compartilhada com a sociedade civil organizada. Por sua vez, a democratização das decisões do governo com a participação de toda a população só existirá quando ela se envolver não apenas no fornecimento de dados, mas também, decidir sobre os rumos da cidade.  

Na era contemporânea, quando os problemas do aquecimento global podem levar à mudança climática catastrófica em nível planetário, cada cidade precisa ter um plano de adaptação às mudanças climáticas, especialmente aquelas sujeitas a eventos extremos. As cidades costeiras, por exemplo, devem ter planejamento contra o aumento previsível do nível dos oceanos e se preocupar com deslizamentos de terra nas encostas, inundações, etc., resultantes de chuvas inclementes. Em suma, elas devem ter flexibilidade e adaptabilidade aos novos requisitos climáticos. É necessário redesenhar o crescimento urbano das cidades para integrá-las ao ambiente natural, para recuperar suas praias e seus rios agora comprometidos com o lançamento de esgotos, para que as cidades não recebam uma resposta hostil do meio ambiente natural.

Economist Intelligence Unit realizou, em parceria com a Siemens, um estudo para apontar as cidades mais verdes da Europa. Foram analisados os 30 centros urbanos política ou economicamente mais expressivos do continente, classificados de acordo com 8 categorias de desempenho: emissão de dióxido de carbono, consumo e desperdício de água, gerenciamento de terra e resíduos, consumo de energia e uso de fontes renováveis, qualidade do ar, mobilidade e políticas ambientais. Todos os dados foram apurados pela equipe de pesquisadores da The Economist, que usou também as metas ambientais traçadas pela União Europeia para o ano de 2020 como referência para a pontuação. Nesse ranking, as 10 primeiras cidades foram as seguintes: 1) Copenhague; 2) Estocolmo; 3) Oslo; 4) Viena; 5) Amsterdã; 6) Zurique; 7) Helsinque; 8) Berlim; 9) Bruxelas; e, 10) Paris.

O artigo As 100 cidades mais sustentáveis do mundo em 2022 [3] informa que a Arcadis, empresa de consultoria e soluções sustentáveis de design e engenharia, divulga uma lista anual das cidades mais avançadas em sustentabilidade no mundo. Para a Arcadis, uma cidade trabalha com base no desenvolvimento sustentável, se ela atuar de forma que seus três pilares – Social, Econômico e Ambiental – coexistam e interajam entre si plenamente. A capital norueguesa, Oslo, lidera o índice geral do Sustainable Cities 2022. Estocolmo (Suécia), Tóquio (Japão), Copenhague (Dinamarca) e Berlim (Alemanha) completam as cinco primeiras posições da lista de cidades sustentáveis. Com exceção de Tóquio, o top 20 é ocupado apenas por cidades europeias e norte-americanas, com destaque para as escandinavas, que detêm três lugares nas cinco primeiras posições. A cidade brasileira mais bem colocada na avaliação geral é São Paulo, na 84ª posição. 

Sobre Oslo, a número 1 das cidades sustentáveis do mundo, com população de cerca de 650 mil habitantes, ela sempre apresentou, historicamente, uma forte preocupação ambiental e tem intensificado esses esforços nos últimos anos. No setor de transporte, por exemplo, desde a década de 1990 incentiva a população a usar veículos elétricos. Hoje, Oslo é líder mundial em mobilidade elétrica e pretende chegar a 100% dos carros elétricos em 2025. Paralelamente, grandes investimentos vêm sendo realizados em transporte público, infraestrutura cicloviária e hidrovias. A gestão de resíduos é outro ponto forte em Oslo. Além de um completo serviço de coleta seletiva e uma série de programas de reciclagem, Oslo é a primeira cidade a testar a captura e armazenamento de carbono por meio da incineração de resíduos. 

O artigo As 100 cidades mais sustentáveis do mundo em 2022 [3] informa que a gestão de resíduos é um desafio global que atualmente gera enormes emissões de gases do efeito estufa porque grandes volumes de resíduos são depositados em aterros sanitários na grande maioria das cidades. Recuperar energia contida nesses resíduos usando a captura de carbono é parte da solução. É previsto que Oslo se torne uma cidade negativa em carbono a partir de 2030 com a estratégia climática que estabelece que a cidade se tornará praticamente sem emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030, com redução de 95% nas emissões em comparação a 2009 e 52% menos já em 2023. A intenção é contribuir para a redução da quantidade de gases do efeito estufa na atmosfera por meio biológico e captura e armazenamento industrial de carbono. Ainda está prevista uma redução de 10% no consumo total de energia até 2030, em relação a 2009. A resiliência está sendo reforçada para resistir aos impactos da mudança climática esperados até 2100, com medidas de adaptação como telhados verdes e espaços para escoamento de água para combater inundações.

Fazer uma cidade sustentável não é uma tarefa fácil, mas também não é uma tarefa impossível como demostra a cidade de Oslo na Noruega. O grande desafio estratégico do momento são as metrópoles. Se elas não funcionam bem, o planeta se torna inviável. Porém, metrópoles contemporâneas compactas, como as capitais dos países escandinavos, propiciam maior desenvolvimento sustentável. A razão é que elas concentram tecnologia e novas oportunidades de crescimento e geram inovação e desenvolvimento. Eis o grande desafio apresentado às grandes cidades. O caminho é refazê-las, em vez de expandi-las, compactá-las, deixá-las mais sustentáveis e transformá-las numa rede estratégica de núcleos policêntricos compactos e densos.

O grande desafio é pensar em todas as partes relacionadas à construção de uma cidade de forma sistêmica, englobando aspectos econômicos, sociais e ambientais juntamente com outros aspectos como sua distância em relação às fontes de alimentos, o tratamento de resíduos, aquecimento, aproveitamento ou reaproveitamento das águas, materiais reciclados e recicláveis etc. A busca da sustentabilidade deve ser perseguida em níveis global e local. As cidades, sobretudo as megalópoles, deveriam adotar o modelo de desenvolvimento sustentável objetivando a compatibilização do meio ambiente com os fatores econômico e social. Para a consecução desse objetivo nas cidades, torna-se um imperativo aperfeiçoar a eficiência energética desenvolvendo ações que levem à obtenção de economias de energia nas edificações, nas indústrias e nos meios de transporte em geral contribuindo, dessa forma, para a redução das emissões globais de carbono e, consequentemente, do efeito estufa.

O artigo Como construir cidades inteligentes e sustentáveis [4] informa que toda cidade alcança a condição de cidade inteligente quando seus gestores a consideram como um sistema e fazem o uso da tecnologia da informação em seu processo de planejamento e controle contando com o efetivo apoio de sua população. Toda cidade inteligente requer o uso da tecnologia da informação com o uso de vários dispositivos conectados à rede IoT (Internet das coisas) para gerir as operações e serviços da cidade de forma racional e conectar-se com seus cidadãos. A Internet das Coisas (IoT, em inglês) se refere a uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores e é uma das principais tendências globais seu uso na administração de uma cidade porque é aplicável em soluções que vão desde o monitoramento da iluminação pública, ao de pedestres, ciclistas, de veículos automotores, do transporte público, dos serviços de educação e saúde, entre outros. As aplicações da Internet das Coisas são quase infinitas. Além disso, a IoT vai levar a uma redução dos desperdícios de recursos públicos nas cidades.

Impulsionada pela ascensão da Internet 5G, os dispositivos IoT podem trazer benefícios para pessoas, empresas e setor público. Mas vale ressaltar que, para ser considerada uma solução IoT, o sistema de administração de uma cidade precisa ter três características: 1) receber dados digitais originado em sensores; 2) se conectar com uma rede externa; e, 3) processar informações de forma automática, ou seja, sem intervenção humana. Um nova revolução nos meios de comunicação está para ocorrer com o uso da Internet 5G em todo o mundo, representando até o momento o maior avanço nas comunicações após um longo processo histórico de evolução tecnológica. A Internet 5G produzirá gigantescos impactos na economia e na sociedade. Trata-se de uma plataforma de comunicações absolutamente inovadora e com características que permitem a comunicação máquina a máquina (M2M) com grande eficiência, eficácia, confiabilidade e segurança. Nesse sentido, é desenvolvida para a internet das coisas (IoT), ou seja para aplicações pessoais, mas também servem de plataforma de comunicações para o desenvolvimento de novas e revolucionárias aplicações para a indústria, para as cidades, para a agricultura, o transporte e os serviços.

A Internet 5G será grande impulsionador para o desenvolvimento da Indústria 4.0 e o advento das cidades inteligentes porque tende a acelerar o desenvolvimento de tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial e machine learning (aprendizado de máquina) cujo potencial não consistirá apenas em melhorar a conectividade para as pessoas, mas permitir a comunicação entre os objetos, o que pode transformar decisivamente os serviços e espaços urbanos. A tecnologia da informação permite que os gestores da cidade interajam diretamente com seus órgãos executores e com a população e monitorem o que está acontecendo na cidade e como a cidade está evoluindo em tempo real. A tecnologia da informação deve ser usada para melhorar a qualidade, o desempenho e a interatividade dos serviços urbanos, reduzir custos e o consumo de recursos e aumentar o contato entre os cidadãos e o governo. Uma cidade inteligente pode estar mais preparada para responder aos desafios enfrentados pelos seus gestores e por sua população. Toda cidade alcançará a condição de cidade inteligente quando forem conquistados os objetivos de humanização da cidade com a melhoria da qualidade de vida para toda a população, de desenvolvimento sustentável da cidade e de democratização das decisões do governo com a participação de toda a população.

Pode-se afirmar que é uma necessidade imperiosa tornar as cidades sustentáveis porque elas se tornaram o principal habitat da humanidade haja vista que, pela primeira vez na história humana, mais da metade da população mundial vive nas cidades. Este número, 3,9 bilhões de pessoas vivendo nas cidades atualmente, deverá ultrapassar a marca de 6,4 bilhões até 2050. O acesso a empregos, serviços, instalações públicas e maior bem-estar econômico e social é o seu maior atrativo para todos os que para ela se dirigem. Pode-se afirmar, também, que a maior parte dos problemas ambientais globais têm origem nas cidades o que faz com que dificilmente sejam sustentáveis sem que, ao mesmo tempo sejam cidades inteligentes. É imperiosa, portanto, que as cidades sejam sustentáveis e inteligentes.  

REFERÊNCIAS

  1. ALCOFORADO. Fernando. Como fazer com que as utopias planetárias se realizem visando a construção de um mundo melhor. Disponível no website <https://www.academia.edu/104881861/COMO_FAZER_COM_QUE_AS_UTOPIAS_PLANET%C3%81RIAS_SE_REALIZEM_VISANDO_A_CONSTRU%C3%87%C3%83O_DE_UM_MUNDO_MELHOR>.
  2. ALCOFORADO. Fernando. Como tornar as cidades sustentáveis. Disponível no website <https://www.linkedin.com/pulse/como-tornar-cidades-sustent%C3%A1veis-fernando-alcoforado/?originalSubdomain=pt>.
  3. EXAME. As 100 cidades mais sustentáveis do mundo em 2022. Disponível no website <https://exame.com/negocios/100-cidades-sustentaveis-mundo-2022/>.
  4. ALCOFORADO. Fernando. Como construir cidades inteligentes e sustentáveis.Disponível no website <https://www.linkedin.com/pulse/como-construir-cidades-inteligentes-e-sustent%C3%A1veis-alcoforado/?originalSubdomain=pt>.

* Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017),  Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).

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Author: falcoforado

FERNANDO ANTONIO GONÇALVES ALCOFORADO, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023) e A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023).

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