Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo demonstrar o risco de eclosão da 3ª Guerra Mundial com as estratégias militares dos Estados Unidos e da China na luta pela hegemonia mundial. A história da humanidade tem se caracterizado por períodos de estabilidade global e, também, de caos sistêmico. O período de estabilidade global resulta da hegemonia exercida por um determinado país que, liderando o sistema mundial interestatal, difunde valores e constrói instituições que garantem sua supremacia sem contestação. Já o caos sistêmico se dá quando a hegemonia baseada no poderio econômico e militar de um determinado país tende a ser corroído e a hierarquia de poder e riqueza entre as grandes potências sofre profundas alterações. Quando há uma escalada da competição e dos conflitos entre as grandes potências que ultrapassa a capacidade reguladora das estruturas existentes, surgem novas estruturas que desestabilizam ainda mais a configuração dominante de poder [1].
Giovanni Arrighi e Beverly Silver [1] afirmam que a crise e o colapso de uma ordem mundial resultam tanto do enfraquecimento das “estruturas existentes” – alicerçadas no poder hegemônico do país líder – quanto da ascensão de “novas estruturas” que buscam um rearranjo sistêmico através da competição econômica e/ou da contestação política e militar. Esta situação aconteceu ao longo da história da humanidade quando, por exemplo, a Holanda superou econômica e militarmente a Espanha e se impôs como potência hegemônica do fim do Século XVI até a maior parte do Século XVIII. O mesmo aconteceu com a Inglaterra que se impôs como potência hegemônica da segunda metade do Século XVIII até o início do Século XX suplantando econômica e militarmente a Holanda e depois de derrotar militarmente a França em Waterloo em 1815 que ambicionava também o poder mundial. A Inglaterra, potência hegemônica nos séculos XVIII e XIX, foi desafiada no final do século XIX pela Alemanha que lutava pela redivisão do mundo da qual resultou a Primeira e Segunda Guerra Mundial. A derrota militar da Alemanha na Primeira e Segunda Guerra Mundial e o declínio econômico da Inglaterra contribuíram para a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética à condição de potências econômicas e militares hegemônicas.
Após a Segunda Grande Guerra, quando o mundo foi dividido em duas áreas de influência, uma liderada pelos Estados Unidos e outra pela União Soviética, foi estruturado um sistema bipolar que durou quase meio século de Guerra Fria sob o risco da eclosão de uma guerra nuclear. O desmoronamento da União Soviética em 1989 levou os Estados Unidos a exercerem sua hegemonia no mundo sem contestação até o início do século XXI. Paul Kennedy afirma que o exercício da liderança consensual global, a prosperidade econômica e o poderio militar norte-americano do pós-guerra estariam em crise [2]. O declínio dos Estados Unidos se acentuou na primeira década do século XXI ao tempo em que ocorreu a ascensão econômica da China que pode assumir a condição de maior potência mundial em meados do século XXI. A ascensão da China aumenta a probabilidade de guerra entre as grandes potências com uma nova era de tensão entre Estados Unidos e China tão perigosa quanto foi a Guerra Fria entre Estados Unidos e a União Soviética.
Robert D. Kaplan, jornalista norte-americano estudioso de política internacional, afirma que a emergência da China como uma superpotência é inevitável e que conflitos de interesses com os Estados Unidos serão incontornáveis [3]. Ele admite uma confrontação militar entre os Estados Unidos e a China. Esta confrontação militar com a China está em processo de preparação pelos Estados Unidos com a constituição do QUAD (Diálogo de Segurança Quadrilateral formado pelos Estados Unidos, Austrália, Japão e Índia) e da AUKUS (aliança militar tripartite formada pela Austrália, Reino Unido e Estados Unidos), enquanto a China adota medidas visando seu fortalecimento militar com o aumento constante dos seus gastos militares. A Austrália e os Estados Unidos já fazem parte de uma associação estratégica com foco na região do Indo-Pacífico, juntamente com a Índia e o Japão, o chamado QUAD, do Quadrilateral Security Dialogue [4]. Criado em 2007 e suspenso por quase uma década, o QUAD foi revivido em 2017 e vem ganhando cada vez mais destaque até hoje. Trata-se de um fórum estratégico que inclui a cooperação militar e exercícios de defesa entre os Estados Unidos, Austrália, Japão e Índia. Japão e Índia são as duas potências asiáticas que rivalizam com a China, que também mantém tensas disputas territoriais com ambos e com outros Estados da região, como Filipinas, Vietnã ou Malásia.
A China vê o QUAD não apenas como um desafio à sua crescente hegemonia na região, mas também como uma ameaça à sua segurança e, junto com a AUKUS, uma tentativa camuflada dos Estados Unidos de montar uma OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) asiática em sua vizinhança. A AUKUS, por sua vez, trata-se de um acordo visando enfrentar a China entre Austrália, Reino Unido e Estados Unidos para estabelecer uma maior coordenação militar dos três países do Oceano Pacífico e uma transferência de tecnologia para a Austrália [5]. Em setembro de 2021, estes países designaram a China como seu principal inimigo na Ásia-Pacífico e começaram a formar ativamente uma aliança militar contra Pequim. A transferência de tecnologia dos Estados Unidos e do Reino Unido para a Austrália será realizada na forma de submarinos movidos a energia nuclear para a marinha australiana envolvendo a preparação de recursos humanos para a operação de submarinos nucleares. A Austrália se tornará o sétimo país a operar submarinos movidos a energia nuclear, depois dos Estados Unidos, China, Reino Unido, França, Índia e Rússia. O governo dos Estados Unidos insiste em implantar submarinos de propulsão nuclear na Austrália, ostensivamente para compensar a crescente capacidade naval da China que possui a maior marinha do mundo.
Enquanto os Estados Unidos e seus aliados constituem a OTAN asiática com o QUAD e a AUKUS, a China ampliou consideravelmente seu poderio bélico, incluindo sua carteira de ogivas nucleares. Elevou seu número de porta-aviões e também de caças, tanques e outros veículos. Hoje, é o segundo país com mais gastos anuais em defesa, atrás somente dos Estados Unidos. O Exército Popular de Libertação (EPL) da China conta com o maior número de soldados, cerca de dois milhões de soldados, e a maior frota naval do mundo, com quase 360 navios, aspirando a se tornar uma força de combate totalmente modernizada até 2027 [6]. Para isso, está construindo dois novos porta-aviões, para se juntarem a outros dois já existentes, desenvolvendo foguetes de longo alcance e competindo com os Estados Unidos no terreno das armas do futuro, da tecnologia quântica a mísseis hipersônicos [6]. Militarmente, a China hoje é uma força que não pode ser subestimada. Nos últimos anos, o Exército Popular de Libertação, que comanda as forças militares chinesas, fez enormes avanços em tecnologia e inovação, bem como no poderio de seu arsenal de guerra [7]. Os mísseis hipersônicos Dong Feng da China, por exemplo, podem viajar cinco vezes mais do que a velocidade do som e são armados com um explosivo potente ou um ogiva nuclear. A China também organizou um programa de rápida expansão de seus mísseis balísticos nucleares com o objetivo de triplicar o número de ogivas ao mesmo tempo em que constrói instalações subterrâneas para abrigar esse armamento em remotas regiões no oeste do país.
Manobras militares de China e Rússia são resposta à expansão da Otan asiática. As manobras militares China – Rússia são realizadas para abordar as ameaças à segurança marítima e preservar a paz e a estabilidade mundial [8]. O governo da China informou que começou a realizar manobras militares conjuntas com a Rússia, denominadas Exercício Conjunto Marítimo-2024, nas águas e no espaço aéreo próximos à cidade de Zhanjiang, província de Guangdong, no sul do país. As ações acontecem diante do possível risco de que uma expansão da OTAN que estenda sua influência na Ásia devido à suposta aliança entre a China e a Rússia na guerra na Ucrânia [9]. Estas operações aprofundarão ainda mais a associação estratégica integral de coordenação entre a China e a Rússia para a nova era. Ocorreu, também, a realização intensa de exercícios militares no Pacífico por parte da China, Rússia e Coreia do Norte. Foi a partir do ano 2000 que a Rússia resolveu desenvolver uma parceria estratégica com a China [10]. A Rússia considerou que a China poderia ajudá-la na sua resistência às ambições geopolíticas dos Estados Unidos tanto na Europa Oriental, quanto no Cáucaso ou na Ásia Central. A Organização da Cooperação de Xangai (Shanghai Cooperation Organization – SCO) foi criada em 2001 para estabelecer uma aliança entre a Rússia e a China em termos militares e de combate ao terrorismo, ao fundamentalismo religioso e ao separatismo na região da Ásia. A SCO é uma organização de cooperação política e militar que se propõe explicitamente ser um contrapeso aos Estados Unidos e às forças militares da OTAN.
Para barrar a ascensão da China como potência hegemônica do planeta, a estratégia militar norte-americana está centrada, portanto, na região Ásia-Pacífico, fortalecendo a OTAN na Europa no confronto com a Rússia e defendendo Israel no Oriente Médio para salvaguardar seus interesses petrolíferos e fazer frente à ameaça do Irã. A parceria entre a China e a Rússia existe, também, no setor do armamento [10]. Ao longo da década de 1990, as vendas de armas para a China foram essenciais para a sobrevivência do complexo militar-industrial russo. A Rússia continuou sendo o maior fornecedor de armas modernas da China nos anos 2000 e houve mais recentemente transferência de tecnologia militar russa para a produção de novas armas chinesas. Além disso, os chineses permanecem grandes clientes de hidrocarbonetos russos. Enfim, a parceria estratégica entre China e Rússia é tão fundamental para os dois países que as diferenças acerca da questão energética, ou outras divergências de interesses, naturais entre duas potências, por mais importantes que sejam, não foram capazes de ameaçar a colaboração entre os dois países no que diz respeito à tentativa de limitar o poder dos Estados Unidos.
Pelo exposto, pode-se afirmar que, historicamente, o fim de uma potência hegemônica se consumou com vitória econômica e militar da nova detentora do poder mundial. Isto aconteceu com a Holanda quando superou econômica e militarmente a Espanha que se impôs como potência hegemônica do fim do Século XVI até a maior parte do Século XVIII. O mesmo aconteceu com a Inglaterra que se impôs como potência hegemônica da segunda metade do Século XVIII até o início do Século XX suplantando econômica e militarmente a Holanda e depois de derrotar militarmente a França que ambicionava também a hegemonia mundial. Os Estados Unidos e a União Soviética alcançaram a condição de potências hegemônicas juntamente após a 2ª Guerra Mundial devido ao declínio econômico da Inglaterra e a vitória militar de ambos sobre a Alemanha nazista que aspirava a conquista da hegemonia mundial. De 1945 até 1989, o mundo foi estruturado com base em um sistema bipolar que durou quase meio século de Guerra Fria sob o risco da eclosão de uma guerra nuclear que só não aconteceu porque houve o fim da União Soviética em 1989 após o qual os Estados Unidos exerceram sua hegemonia no mundo sem contestação até o início do século XXI.
Pela primeira vez na história, uma grande potência (Estados Unidos) assumiu a hegemonia mundial sem a necessidade de derrotar militarmente seu oponente (União Soviética). A partir do início do século XXI, a hegemonia mundial dos Estados Unidos passou a ser ameaçada pela China que surgiu como potência emergente e por uma Rússia revigorada econômica e militarmente. A China, a segunda nação mais populosa do mundo, com o maior exército e a maior marinha do mundo se sente “encurralada” pelos Estados Unidos e seus aliados no Pacífico ocidental com a OTAN asiática (QUAD e AUKUS) [7]. Em resposta, o presidente Xi Jinping anunciou recentemente que a China aceleraria a expansão de seus gastos com defesa e nomeou a segurança nacional como a principal preocupação dos próximos anos. Então, como chegamos a esse ponto? O mundo está se aproximando de um conflito catastrófico no Pacífico entre a China e os Estados Unidos e seus aliados? Embora as tensões tenham crescido muito agora e possam aparecer novos incidentes dentro desse conflito, ambos os lados — China e Estados Unidos — sabem que uma guerra no Pacífico seria catastrófica para todos. Apesar de saberem que uma guerra no Pacífico seria catastrófica, tudo indica que a indústria bélica norte-americana se empenhará no sentido de armar cada vez mais os Estados Unidos e seus aliados na Europa com a OTAN e na Ásia-Pacífico com a OTAN asiática, o QUAD e a AUKUS.
Não é por acaso que a indústria bélica norte-americana é a maior do mundo. Dos 10 maiores fabricantes de armas do mundo, seis são norte-americanas, sendo cinco delas líder da indústria bélica mundial como mostra o quadro a seguir:
Não há dúvidas que a indústria bélica dos Estados Unidos patrocina atualmente as guerras em apoio à Ucrânia contra a Rússia e no Oriente Médio em apoio a Israel como participou de outras guerras no passado para ganhar dinheiro. A produção recorde de armamentos, cada vez mais letais e cirúrgicos, necessita ser posta para funcionar na prática.
A Figura 1 apresenta os maiores gastos militares no mundo por país. Os Estados Unidos são os que têm o maior gasto militar do mundo (39% do total).
Figura 1- Os maiores gastos militares no mundo por país
Com 102 guerras em seu “currículo” belicoso, os Estados Unidos são, provavelmente, um dos países mais envolvidos em ações militares do mundo ao longo da história que começou com a anexação de terras do México a seu território e a conquista do canal do Panamá. Não é coincidência que os Estados Unidos sejam um dos países que mais se beneficiam economicamente de confrontos armados, já que as maiores exportadoras de armas do mundo são norte-americanas. Para além da venda de munição e armas, os Estados Unidos monetiza, também, com contratos de segurança e treinamento militar, o que faz com que muitos membros do Congresso estadunidense entendam as guerras como uma máquina de emprego e dinheiro para o país. A paz, para os Estados Unidos, poderia lhe custar muito caro. São esses fatos que levam muitos a questionarem a real motivação dos Estados Unidos atuarem na defesa da Ucrânia, que há anos vive em estado de tensão com a Rússia e na defesa de Israel em conflito permanente com o povo palestino e os países árabes.
O fim da hegemonia dos Estados Unidos na cena mundial e a ascensão da China poderão ocorrer como aconteceu durante a guerra fria entre Estados Unidos e União Soviética sem a China derrotar militarmente os Estados Unidos ou se repetirá o que ocorreu historicamente com o confronto militar entre as grandes potências e o desencadeamento da 3ª Guerra Mundial que poderia levar à extinção da espécie humana se as grandes potências utilizarem seus arsenais nucleares? O mais provável é que ocorra o cenário de confrontação militar a não ser que haja uma mobilização dos povos e países amantes da paz mundial que busquem evitar a eclosão da 3ª Guerra Mundial. Fica evidente que, enquanto houver indústria bélica no mundo, as guerras continuarão a proliferar em todo o planeta. A paz no mundo só acontecerá quando houver o desarmamento de todos os países e a cessação da fabricação de armas. Enquanto a indústria bélica norte-americana continuar ditando a política externa dos Estados Unidos, a guerra com a China é uma possibilidade concreta que pode se tornar inevitável.
REFERÊNCIAS
1. ARRIGHI, Giovanni & SILVER, Beverly J. Caos e governabilidade no moderno sistema mundial. Contraponto Editora, Rio, 2001
2. KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das grandes potências. Editora Europa-America Pt, 1990.
3. BRUSSI, Antônio José Escobar. A pacífica ascensão da China: perspectivas positivas para o futuro? Revista Brasileira de Política Internacional, vol.51, no.1, Brasília, 2008.
4. AMERISE, Atahualpa. Por que a China também vê a Otan como ameaça e teme que chegue até suas fronteiras. Disponível no website <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61321890>.
5. PADINGER, Germán. Entenda o que é Aukus, pacto de segurança entre Austrália, Reino Unido e EUA. Disponível no website <https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/entenda-o-aukus-pacto-de-seguranca-entre-a-australia-reino-unido-e-eua/>.
6. LIY, Macarena Vidal. Mais munição numa Ásia que se rearma. Disponível no website <https://brasil.elpais.com/internacional/2021-09-18/mais-municao-numa-asia-que-se-rearma.html>.
7. GARDNER, Frank. Uma guerra entre EUA e China está mais próxima? Disponível no website <https://www.bbc.com/portuguese/articles/cp3jxv0l555o>.
8. DELGADILLO, Daniel González. Manobras militares de China e Rússia são resposta à expansão da Otan na Ásia. Disponível no website <https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/manobras-militares-china-russia-sao-uma-resposta-a-expansao-da-otan-na-asia/>.
9. MENDES, Fábio. Otan estende seus tentáculos para o Pacífico. Disponível no website <https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/a-otan-estende-seus-tentaculos-para-o-pacifico/>.
10. ALCOFORADO, Fernando. Tendências geopolíticas da era contemporânea. Disponível no website <https://pt.slideshare.net/slideshow/tendncias-geopolticas-da-era-contempornea-42778350/42778350>.
* Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do IPB- Instituto Politécnico da Bahia e da Academia Baiana de Educação, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) e How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).