O LIVRO “COMO CONSTRUIR UM MUNDO DE PAZ, PROGRESSO E FELICIDADE PARA TODA A HUMANIDADE” – Como adquiri-lo e conhecer seu conteúdo

Fernando Alcoforado*

Meus amigos, nosso propósito é o de informá-los de que nosso 22º livro, que publicamos sob o título COMO CONSTRUIR UM MUNDO DE PAZ, PROGRESSO E FELICIDADE PARA TODA A HUMANIDADE e como subtítulo Como realizar as utopias planetárias para a construção de um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade, pode ser adquirido nos websites da Editora CRV de Curitiba e da Amazon.

Esta é a capa do livro:

Para adquirir o livro na Editora CRV, acessar o website:

https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/38704-como-construir-um-mundo-de-paz-progresso-e-felicidade-para-toda-a-humanidadebr-como-realizar-as-utopias-planetarias-para-a-construcao-de-um-mundo-de-paz-progresso-e-felicidade-para-toda-a-humanidade

Para adquirir o livro na Amazon, inclusive no formato Kindle, acessar o website:

Este livro é o resultado de muitos anos de nossas reflexões sobre as principais questões que afetam a humanidade, procurando oferecer nossa contribuição visando a superação dos gigantescos problemas que afetam a humanidade há séculos a serem assumidas pelas atuais e futuras gerações. Este livro, publicado em Português e Inglês, tem por objetivo apresentar como fazer para construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade. A premissa estabelecida é a de que este  objetivo poderá ser alcançado se as grandes utopias planetárias se realizarem visando a construção de um mundo melhor. As utopias planetárias podem ser compreendidas como a ideia de uma sociedade ideal, imaginária, perfeita e, por isso, considerada por muitos inalcançável.

São 12 as utopias planetárias que precisam ser realizadas visando a construção de um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade que são as seguintes:

1.     A conquista da paz mundial para evitar novas guerras e, sobretudo, a eclosão da 3ª Guerra Mundial

2.     A conquista da democracia plena em todos os países do mundo para evitar ditaduras e falsas democracias

3.     A prevalência dos valores da civilização sobre a barbárie no mundo

4.     A conquista do socialismo democrático em todos os países do mundo para substituir o capitalismo decadente

5.     A construção do Estado de Bem Estar Social em todos os países do mundo para eliminar as desigualdades econômicas e sociais

6.     O uso racional dos recursos da natureza no mundo para evitar sua contínua devastação

7.     O fim do caos econômico e social nos planos nacional e global com adoção do planejamento econômico racional em cada país e mundialmente

8.     A existência de cidades verdes e inteligentes em todos os países do mundo para evitar a continuidade de cidades degradadas social e ambientalmente

9.     Utilização da ciência e da tecnologia exclusivamente para o bem da humanidade para evitar seu maléfico uso

10.  A conquista da imortalidade dos seres humanos para se contrapor à inevitabilidade da morte

11.  A conquista da sobrevivência da humanidade diante das ameaças à sua extinção provocadas pelos seres humanos e pelas forças da natureza existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço

12.  A conquista da felicidade dos seres humanos, individual e coletivamente que ocorrerá se a humanidade for bem sucedida na construção de um mundo melhor que venha a acontecer em todos os quadrantes da Terra.

O Capítulo 1 do livro apresenta as 12 utopias planetárias que precisam ser realizadas em todos os quadrantes da Terra visando a construção de um mundo melhor e que seu oposto, as distopias planetárias, sejam eliminadas.

O Capitulo 2 do livro apresenta o que e como fazer para que a utopia da paz mundial se sobreponha às guerras e, sobretudo, para impedir a eclosão da 3ª Guerra Mundial. A paz é definida como ausência da guerra. Ações para a conquista da paz mundial foi objeto do Concerto das Nações em 1815, da Liga das Nações em 1920 e da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945 que foram em vão porque as guerras continuam e as grandes potências não abriram mão de impor suas vontades no plano mundial. A ONU, que foi constituída após a 2ª Guerra Mundial, tem se mostrado tão inoperante quanto a Liga das Nações na mediação de conflitos internacionais que a precedeu entre as duas Grandes Guerras. Para afastar definitivamente novos riscos de uma nova guerra mundial e que a se concretize a paz perpétua em nosso planeta, seria preciso a reforma do sistema internacional atual que é incapaz de garantir a paz mundial com a existência de um governo mundial.

O Capitulo 3 do livro apresenta o que e como fazer para que a utopia da democracia plena seja construída em todos os países do mundo se sobrepondo às  ditaduras e falsas democracias. No mundo, apenas 8% dos países exercem a democracia plena, enquanto 92% dos países vivem sob ditaduras e falsas democracias. A democracia representativa no mundo manifesta sinais claros de esgotamento, sobretudo, ao desestimular a participação popular, reduzindo a atividade política a processos eleitorais que se repetem periodicamente em que o povo elege seus representantes os quais, com poucas exceções, após as eleições passam a defender interesses de grupos econômicos em contraposição aos interesses daqueles que os elegeram. Uma verdadeira democracia representativa é aquela em que o eleito defende os interesses da população que o elegeu e presta contas sistematicamente do seu mandato ao seu partido e ao eleitorado. Os partidos e o eleitorado deveriam ter poderes para cassar o mandato do eleito no caso de descumprimento do programa partidário e de suas promessas eleitorais e por mal comportamento. Para eliminar as distorções da democracia representativa no mundo, torna-se indispensável a institucionalização da democracia participativa com o uso do plebiscito ou do referendo, considerada o modelo ideal do exercício do poder político pautado no debate público entre governantes e cidadãos livres em condições iguais de participação.

O Capítulo 4 do livro apresenta o que e como fazer para que a utopia da prevalência dos valores da civilização sobre a barbárie ocorra no mundo. A violência dá sinais evidentes de seu agravamento na era contemporânea e tende a assumir dimensões catastróficas no futuro. É a barbárie elevada ao mais alto grau. O termo barbárie tem dois significados distintos, mas ligados entre si: crueldade de bárbaro e falta de civilização. Pode-se afirmar que vivemos em um mundo caracterizado pela barbárie que está tornando um imperativo o advento da civilização com o surgimento de um novo mundo. O novo mundo pode significar uma nova ordem mundial edificada racionalmente pela humanidade para superar a barbárie atual traduzida na violência entre os homens, na catástrofe ambiental e na conflagração global. As forças vivas defensoras da Civilização precisam se aglutinar em todo o planeta para se contraporem às forças da Barbárie. O futuro da humanidade depende do desfecho deste confronto. É preciso fazer com que a nova ordem mundial que substitua o capitalismo decadente baseada na cooperação entre as nações e os povos se sobreponha à barbárie reinante.

O Capítulo 5 do livro apresenta o que e como fazer para que a utopia do socialismo democrático seja implantado em todos os países do mundo em substituição ao capitalismo decadente. Os fatos da realidade mostram que não há solução para os problemas que afligem a humanidade nos marcos do capitalismo com a realização de reformas políticas, econômicas, sociais e ambientais. Será o mesmo que “enxugar gelo”. Diante da perspectiva de fim do sistema capitalista mundial no século XXI devido à tendência de a taxa de lucro global e a taxa de crescimento da economia mundial alcançarem o valor zero em meados do século XXI, a humanidade precisa construir uma nova sociedade que deveria ser o socialismo democrático tendo como objetivo criar um ambiente de liberdade, igualdade e fraternidade entre os seres humanos para a conquista de sua felicidade resgatando os ideais do Iluminismo. Admitindo a possibilidade de derrocada do sistema capitalista mundial em consequência da crise atual em meados do século XXI, é importante considerar a possibilidade de que o socialismo democrático venha a substituí-lo ainda no século XXI. Este socialismo teria que ser democrático haja vista o fracasso do socialismo implantado na União Soviética e em outros países que se caracterizaram por serem ditaduras.

O Capítulo 6 do livro apresenta o que e como fazer para tornar realidade a utopia do Estado de Bem Estar Social em todos os países do mundo para eliminar as desigualdades econômicas e sociais. O Estado de Bem-Estar Social consiste em um modo de organização econômica e política na qual o Estado atua enquanto organizador da economia e agente de promoção social. Ele age no intuito de assegurar os interesses dos capitalistas detentores dos meios de produção e garantir a proteção e serviços públicos ao povo. Com o Estado de Bem-Estar Social, busca-se promover a regulação estatal e a criação de programas que diminuem ou eliminem as injustiças sociais inerentes ao capitalismo. Com o Estado de Bem-Estar Social, o Estado interfere nos rumos da economia, regulando-a para gerar emprego e renda, impedir monopólios e construir infraestruturas, impedir o trabalho infantil e assegurar aos trabalhadores o seguro-desemprego e a assistência aos serviços de saúde e Previdência Social. O Estado de Bem-Estar Social é visto como uma forma de combate às desigualdades econômicas e sociais, na medida em que promove o acesso dos serviços públicos a toda população.

O Capítulo 7 do livro apresenta o que e como fazer para tornar realidade a utopia do uso racional dos recursos da natureza no mundo para evitar sua contínua devastação. A exaustão dos recursos naturais do planeta e o aquecimento global com a consequente mudança climática global são responsáveis pela devastação da natureza que, por sua vez, contribuem para a ocorrência de pandemias as quais podem ameaçar a sobrevivência da espécie humana. É por tudo isto que se torna um imperativo a implantação do modelo de “desenvolvimento sustentável” do ponto de vista econômico, social e ambiental. Uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz as necessidades da geração atual sem diminuir as possibilidades das gerações futuras de satisfazer as delas.

O Capítulo 8 do livro apresenta o que e como fazer para tornar realidade a utopia do fim do caos econômico e social nos planos nacional e global com adoção do planejamento econômico racional em cada país e mundialmente. O fracasso da globalização neoliberal se configurou na eclosão da crise mundial de 2008 que eclodiu nos Estados Unidos. O sistema financeiro internacional amargou prejuízos em uma escala que ninguém jamais previu. O sistema financeiro internacional já não funciona mais como antes. O modelo neoliberal que regeu o mundo nos últimos 40 anos morreu e haverá depressão que terá a duração de muitos anos. Diante do fracasso do neoliberalismo e de sua incapacidade de lidar com a crise global do capitalismo, o Keynesianismo poderia ser a solução desde que que ele fosse aplicado globalmente, isto é, ele operaria no planejamento econômico, não apenas ao nível nacional para obter estabilidade econômica e o pleno emprego dos fatores em cada país, mas também ao nível mundial para eliminar o caos econômico global que predomina atualmente com o neoliberalismo. Com o Keynesianismo global, haveria a coordenação de políticas econômicas Keynesianas em nível planetário que só poderia ser realizada com a existência de um governo mundial. Esta seria a forma de obter a estabilidade da economia mundial para eliminar o caos que caracteriza a globalização neoliberal dominante atualmente em todo o mundo.

O Capítulo 9 do livro apresenta o que e como fazer para tornar realidade a utopia da construção de cidades verdes e inteligentes em todos os países do mundo para evitar a continuidade de cidades degradadas social e ambientalmente. Construir cidades verdes significa tornar as cidades sustentáveis. É nas cidades que as dimensões sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento sustentável convergem mais intensamente, fazendo com que se torne necessário que sejam pensadas, gerenciadas e planejadas de acordo com o modelo de desenvolvimento sustentável que tem por objetivo atender as necessidades atuais da população da Terra sem comprometer seus recursos naturais, legando-os às gerações futuras. É uma necessidade imperiosa tornar, também, as cidades inteligentes  porque a cidade se tornou o principal habitat da humanidade. Pela primeira vez na história humana, mais da metade da população mundial vive nas cidades. Este número, 3,9 bilhões de pessoas, deverá ultrapassar a marca de 6,4 bilhões até 2050. Grande parte dos problemas ambientais globais tem origem nas cidades o que faz com que dificilmente se possa atingir sua sustentabilidade ao nível global sem torná-las inteligentes.

O Capítulo 10 do livro apresenta o que e como fazer para tornar realidade a utopia da utilização da ciência e da tecnologia exclusivamente para o bem da humanidade e não o seu maléfico uso. A ciência e a tecnologia não estão apenas conformando as nossas vidas para melhor, mas também, em muitas situações, fazendo-as mais perigosas. A ciência e a tecnologia passaram a ser utilizadas numa escala sem precedentes tanto para o bem como para o mal. A ciência e a tecnologia contribuíram para a barbárie de duas guerras mundiais com a invenção de armamentos bélicos poderosos e destrutivos, especialmente a bomba atômica. A tese de que a ciência e a tecnologia seriam os fatores primordiais responsáveis pelo progresso humano foi colocada em xeque pelas explosões das bombas atômicas na 2ª Guerra Mundial, em Nagasaki e Hiroshima. Passou-se a haver uma discussão não apenas sobre o lado positivo proporcionado pela ciência e pela tecnologia. A ciência e a tecnologia passaram a ser encaradas também como antivida e, em determinadas situações, como fora de controle humano. Adicione-se o fato de que a ciência perdeu o seu valor, como resultado da desilusão com os benefícios que associados à tecnologia trouxe à humanidade. Todo esse desenvolvimento científico e tecnológico culminou na era atual com uma crise ecológica mundial que pode resultar em uma mudança climática global catastrófica que pode ameaçar a sobrevivência da humanidade. Esta situação precisa ser revertida pelos governos de todo o mundo com o abandono de tudo o que foi produzido cientifica e tecnologicamente em prejuízo do ser humano e a adoção de políticas de desenvolvimento científico e tecnológico que sejam positivas para os seres humanos.

O Capítulo 11 do livro apresenta o que e como fazer para tornar realidade a utopia da conquista da imortalidade dos seres humanos para se contrapor à inevitabilidade da morte. Existe há muito tempo a obsessão humana de vencer a morte. No passado, o homem procurava superar a morte através das religiões. O envelhecimento é um processo biológico que pode perfeitamente vir a ser controlado, da mesma forma que a ciência já conseguiu combater muitas doenças que antes eram tidas como incuráveis. Na era contemporânea, passou-se a acreditar que seria possível vencer a morte com o uso da ciência e da tecnologia. O ano de 2045 marcará o início de uma era em que a medicina poderá oferecer à humanidade a possibilidade de viver por um tempo jamais visto na história. Órgãos que não estejam funcionando poderão ser trocados por outros, melhores, criados especialmente para nós. Partes do coração, do pulmão e até o cérebro poderão ser substituídos. Minúsculos circuitos de computador serão implantados no corpo para controlar reações químicas que ocorrem no interior das células. Estaremos a poucos passos da imortalidade. Esta é a previsão de um grupo de cientistas conhecidos por ocupar a vanguarda de pesquisas que permeiam temas como a ciência da computação, a biologia e a biotecnologia.

O Capítulo 12 do livro apresenta o que e como fazer para tornar realidade a utopia da conquista da sobrevivência da humanidade diante das ameaças à sua extinção provocadas pelos seres humanos e pelas forças da natureza existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço. Este capítulo apresenta como lidar com: 1) as ameaças à extinção da humanidade provocadas pelos seres humanos que dizem respeito à mudança climática global, às pandemias e à eclosão da 3ª Guerra Mundial; 2) as ameaças à extinção da humanidade provocadas pelas forças da natureza existentes no planeta Terra que dizem respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra e a erupção catastrófica de vulcões; e, 3) as ameaças à extinção da humanidade provocadas pelas forças da natureza vindas do espaço que dizem respeito à colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou pedaços de cometas, à emissão de raios cósmicos, ao afastamento progressivo da Lua em relação à Terra, à colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar e planetas órfãos ou errantes que vagam no espaço sideral, à morte do Sol, à colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se localiza a Terra e ao fim do Universo.

O Capítulo 13 do livro apresenta o que e como fazer para tornar realidade a utopia da conquista da felicidade dos seres humanos, individual e coletivamente que ocorrerá se a humanidade for bem sucedida na construção de um mundo melhor que venha a acontecer em todos os quadrantes da Terra. A busca pela felicidade é o motor central de nossas vidas. A felicidade individual se conquista através da educação de si mesmo. Educação é o meio através da qual as pessoas se capacitariam para fazer as melhores escolhas na vida. A finalidade da Educação deve ser a de fazer com que o indivíduo adquira competências, desenvolva senso crítico, se aposse do patrimônio científico e cultural historicamente construído pela humanidade, mas, acima de tudo, deve ser instrumento para promover a felicidade de si mesmo e a felicidade coletiva da sociedade onde ele vive. Pode-se afirmar que a felicidade coletiva de toda a população mundial ocorrerá se a humanidade for bem sucedida na construção de um mundo melhor que venha a acontecer em todos os quadrantes da Terra.

O Capítulo 14 do livro sintetiza as conclusões sobre como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade ao tornar em realidade as utopias planetárias visando a construção de um mundo melhor propostas nos capítulos anteriores.

Em anexo, são apresentados 24 textos de artigos que publicamos que enriquecem tudo que está apresentado nos 14 capítulos deste livro. Em cada um dos capítulos deste livro, há indicação dos websites do canal Fernando Alcoforado do YouTube através dos quais o leitor poderá assistir vídeos correspondentes a cada capítulo. Este livro busca, portanto, apresentar nossa visão sobre como tornar realidade as 12 utopias planetárias e promover o progresso científico, político, econômico e social da humanidade com o propósito de construir um mundo melhor e conquistar a felicidade humana individual e coletivamente.

Meus amigos, boa leitura do livro e lutem pela construção de um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade. Forte abraço.

* Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do IPB- Instituto Politécnico da Bahia e da Academia Baiana de Educação, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) e How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).

HOW TO BUY THE BOOK “HOW TO BUILD A WORLD OF PEACE, PROGRESS AND HAPPINESS FOR ALL HUMANITY” PUBLISHED BY ENGINEER, PROFESSOR AND WRITER FERNANDO ALCOFORADO

Fernando Alcoforado*

In response to requests, we inform that the 348-page book we wrote, entitled HOW TO BUILD A WORLD OF PEACE, PROGRESS AND HAPPINESS FOR ALL HUMANITY and subtitled How to realize planetary utopias for the construction of a world of peace, progress and happiness for all humanity, can be purchased by accessing the Publisher’s website CRV:

https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/38706-how-to-build-a-world-of-peace-progress-and-happiness-for-all-humanity-brhow-to-realize-planetary-utopias-to-build-a-world-of-peace-progress-and-happiness-for-all-humanity

This book is the result of many years of our reflections on the main issues that affect humanity, seeking to offer our contribution towards overcoming the gigantic problems that have affected humanity for centuries, to be taken on by current and future generations. This book aims to present how to build a world of peace, progress and happiness for all humanity. The premise established is that this objective can be achieved if the great planetary utopias are realized with the aim of building a better world. Planetary utopias can be understood as the idea of ​​an ideal, imaginary, perfect society and, therefore, considered unattainable by many. There are 12 planetary utopias that need to be realized in order to build a world of peace, progress and happiness for all humanity, as described below:

1. The achievement of world peace to avoid new wars and, above all, the outbreak of World War III

2. The achievement of full democracy in all countries of the world to avoid dictatorships and false democracies

3. The prevalence of the values ​​of civilization over barbarism in the world

4. The achievement of democratic socialism in all countries of the world to replace decadent capitalism

5. The construction of the Welfare State in all countries of the world to eliminate economic and social inequalities

6. The rational use of natural resources in the world to avoid their continued devastation

7. The end of economic and social chaos at the national and global levels with the adoption of rational economic planning in each country and worldwide

8. The existence of green and smart cities in all countries of the world to avoid the continuation of socially and environmentally degraded cities

9. Use of science and technology exclusively for the good of humanity to prevent its harmful use

10. The achievement of immortality for human beings to counter the inevitability of death

11. The achievement of humanity’s survival in the face of threats to its extinction caused by human beings and the forces of nature existing on planet Earth and those coming from space

12. The achievement of happiness for human beings, individually and collectively, which will occur if humanity is successful in building a better world that will occur in all quadrants of the Earth.

* Fernando Alcoforado, awarded the medal of Engineering Merit of the CONFEA / CREA System, member of the SBPC- Brazilian Society for the Progress of Science, IPB- Polytechnic Institute of Bahia and of the Bahia Academy of Education, engineer from the UFBA Polytechnic School and doctor in Territorial Planning and Regional Development from the University of Barcelona, college professor (Engineering, Economics and Administration) and consultant in the areas of strategic planning, business planning, regional planning, urban planning and energy systems, was Advisor to the Vice President of Engineering and Technology at LIGHT S.A. Electric power distribution company from Rio de Janeiro, Strategic Planning Coordinator of CEPED- Bahia Research and Development Center, Undersecretary of Energy of the State of Bahia, Secretary of Planning of Salvador, is the author of the books Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Doctoral thesis. Barcelona University, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017),  Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), a chapter in the book Flood Handbook (CRC Press,  Boca Raton, Florida United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) and How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).

COMO ADQUIRIR O LIVRO “COMO CONSTRUIR UM MUNDO DE PAZ, PROGRESSO E FELICIDADE PARA TODA A HUMANIDADE” PUBLICADO PELO ENGENHEIRO, PROFESSOR E ESCRITOR FERNANDO ALCOFORADO

Fernando Alcoforado*

Atendendo a pedidos, informamos que o livro de nossa autoria de 348 páginas que tem como título COMO CONSTRUIR UM MUNDO DE PAZ, PROGRESSO E FELICIDADE PARA TODA A HUMANIDADE e como subtítulo Como realizar as utopias planetárias para a construção de um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade pode ser adquirido acessando o website da Editora CRV:

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Este livro é o resultado de muitos anos de nossas reflexões sobre as principais questões que afetam a humanidade, procurando oferecer nossa contribuição visando a superação dos gigantescos problemas que afetam a humanidade há séculos a serem assumidas pelas atuais e futuras gerações. Este livro, publicado em Português e Inglês, tem por objetivo apresentar como fazer para construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade. A premissa estabelecida é a de que este  objetivo poderá ser alcançado se as grandes utopias planetárias se realizarem visando a construção de um mundo melhor. As utopias planetárias podem ser compreendidas como a ideia de uma sociedade ideal, imaginária, perfeita e, por isso, considerada por muitos inalcançável.

São 12 as utopias planetárias que precisam ser realizadas visando a construção de um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade descritas a seguir:

  1. A conquista da paz mundial para evitar novas guerras e, sobretudo, a eclosão da 3ª Guerra Mundial
  2. A conquista da democracia plena em todos os países do mundo para evitar ditaduras e falsas democracias
  3. A prevalência dos valores da civilização sobre a barbárie no mundo
  4. A conquista do socialismo democrático em todos os países do mundo para substituir o capitalismo decadente  
  5. A construção do Estado de Bem Estar Social em todos os países do mundo para eliminar as desigualdades econômicas e sociais
  6. O uso racional dos recursos da natureza no mundo para evitar sua contínua devastação  
  7. O fim do caos econômico e social nos planos nacional e global com adoção do planejamento econômico racional em cada país e mundialmente
  8. A existência de cidades verdes e inteligentes em todos os países do mundo para evitar a continuidade de cidades degradadas social e ambientalmente
  9. Utilização da ciência e da tecnologia exclusivamente para o bem da humanidade para evitar seu maléfico uso 
  10. A conquista da imortalidade dos seres humanos para se contrapor à inevitabilidade da morte   
  11. A conquista da sobrevivência da humanidade diante das ameaças à sua extinção provocadas pelos seres humanos e pelas forças da natureza existentes no planeta Terra e aquelas vindas do espaço
  12. A conquista da felicidade dos seres humanos, individual e coletivamente que ocorrerá se a humanidade for bem sucedida na construção de um mundo melhor que venha a acontecer em todos os quadrantes da Terra.

* Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do IPB- Instituto Politécnico da Bahia e da Academia Baiana de Educação, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017),  Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) e How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).  

LES ARBRES DE LA PLANÈTE TERRE MENACÉS D’EXTINCTION

Fernando Alcoforado*

Cet article vise à informer que plus d’un tiers des arbres de la planète Terre sont menacés d’extinction d’après l’article intitulé « COP16 sur la biodiversité : plus d’un tiers des espèces d’arbres de la planète sont menacées d’extinction » , publié le 29/10/2024 par Francetvinfo, disponible sur le site <https://www.francetvinfo.fr/monde/environnement/biodiversite/cop/cop16-sur-la-biodiversite-en-colombie-plus-d-un-tiers-des-especes-d-arbres-de-la-planete-est-menace-d-extinction-alerte-l-uicn_6866492.html>, qui rapporte que plus d’un tiers des espèces d’arbres de la planète sont menacée d’extinction et que, dans un rapport, l’Union internationale pour la conservation de la nature (UICN) appelle les pays réunis en Colombie à maintenir leur engagement à mettre un terme à la destruction de la nature d’ici 2030.

A l’occasion de la 16e Conférence des Nations Unies sur la diversité biologique, COP16, qui s’est tenue cette année à Cali (Colombie), l’Union internationale pour la conservation de la nature a réalisé une nouvelle évaluation de la santé des arbres de la planète. Selon le rapport de l’UICN, la biodiversité n’est pas seulement animale, elle est aussi végétale. Plus d’une espèce d’arbre sur trois est en danger d’extinction. Le nombre total d’espèces d’arbres est estimé à 58 000. Sur les 47 282 espèces sur lesquelles les scientifiques disposent d’informations très complètes, au moins 16 425 sont menacées d’extinction. En Amérique du Sud, continent qui abrite la plus grande diversité d’arbres au monde, 3 356 des 13 668 espèces recensées sont menacées d’extinction, selon l’UICN.

Parmi les espèces menacées figurent le marronnier d’Inde, connu en Europe pour ses propriétés médicinales, l’acajou à grandes feuilles, un acajou précieux d’Amérique latine utilisé pour la construction et l’ameublement, mais aussi de nombreuses espèces d’eucalyptus et de magnolia. Selon le rapport de l’Union internationale pour la conservation de la nature, l’humanité est la principale cause de l’extinction des arbres de la planète. La déforestation au profit de l’agriculture intensive ou par l’augmentation de l’exploitation forestière, les parasites et les espèces envahissantes, ainsi que le changement climatique provoqué par l’humanité, comptent parmi les principales menaces citées par l’UICN. En tant qu’élément déterminant de nombreux écosystèmes, les arbres sont fondamentaux à la vie sur Terre de par leur rôle dans les cycles du carbone, de l’eau et des nutriments, la formation des sols et la régulation du climat, a rappelé l’UICN.

Selon le rapport de l’Union internationale pour la conservation de la nature (UICN), la disparition d’espèces d’arbres représente une menace majeure pour des milliers d’autres plantes, champignons et animaux qui partagent leurs écosystèmes. Cela menace également la vie et le bien-être de l’humanité, qui dépend des forêts pour se nourrir, pour se chauffer et pour construire, mais aussi pour ses médicaments, pour la purification de l’air et pour la régulation du climat grâce à l’absorption des gaz à effet de serre, notamment le carbone. Le changement climatique mondial menace de plus en plus la survie des arbres, en particulier sous les tropiques, et contribue à l’élévation du niveau de la mer et à l’apparition de tempêtes plus fortes et plus fréquentes comme celles enregistrées au Brésil ces derniers temps. En raison de la déforestation réalisée pour le développement urbain et agricole, le rapport de l’Union internationale pour la conservation de la nature a également souligné l’apparition d’attaques d’arbres par des espèces envahissantes, des ravageurs et des maladies.

Cependant, le rapport de l’Union internationale pour la conservation de la nature manquait désigner les véritables responsables de la menace d’extinction des arbres et du changement climatique mondial, à savoir le système capitaliste, prédateur de la nature. Le rapport de l’UICN n’a pas souligné la nécessité de construire une société durable à travers la planète qui, entre autres objectifs, garantisse l’existence d’une base biologique restaurée et stabilisée, que l’utilisation des terres suive les principes de base de la stabilité biologique (rétention des nutriments, carbone équilibre, protection des sols, conservation de l’eau et préservation de la diversité des espèces) et que les zones rurales  disposent d’une plus grande diversité qu’actuellement avec une gestion équilibrée des terres, où il y a une rotation des cultures et la culture des espèces, et où il n’y a pas de récoltes gaspillées.

Il est important de souligner que, dans la construction d’une société durable, il est nécessaire de conserver les forêts tropicales, de ne pas déforester pour obtenir du bois et d’autres produits, et de planter des millions d’hectares de nouveaux arbres dans les villes et les zones rurales, les efforts visant à stopper la désertification transforment les zones dégradées en terres productives, l’utilisation exhaustive des pâturages est éliminée et la chaîne alimentaire des sociétés riches comprend moins de viande et plus de céréales et de légumes. Dans la construction d’une société durable, les valeurs qui mettent l’accent sur la quantité, l’expansion, la concurrence et la domination, qui sont des caractéristiques du mode de production capitaliste, qui met l’accent sur la recherche aveugle de la croissance économique à tout prix, sont abandonnées, donnant naissance à une société durable de telle sorte que la croissance économique soit moins intensive dans la consommation de matières premières et d’énergie et plus équitable dans la répartition de ses résultats à la population. Enfin, dans la construction d’une société durable, une véritable révolution politique et culturelle doit être menée à travers le monde afin que le paradigme de développement actuel soit remplacé par le paradigme du développement durable.

Nous sommes donc confrontés à un moment critique de l’histoire de la Terre et de l’humanité, à un moment où il faut choisir la voie à donner à son avenir. Alors que le monde devient de plus en plus interdépendant et fragile, l’humanité est confrontée à la fois à de grands dangers et à de grandes promesses pour son avenir. Nous devons reconnaître qu’au milieu d’une magnifique diversité de cultures et de modes de vie, nous formons une communauté terrestre avec un destin commun. Pour construire une société durable, il est impératif que nous tous, peuples de la Terre, déclarions notre responsabilité les uns envers les autres et envers chacun, en visant la continuité de la vie sur la planète et pour les générations futures. Nous devons unir nos forces pour créer une société mondiale durable fondée sur le respect de la nature, les droits humains universels, la justice économique et une culture de paix.

* Fernando Alcoforado, 84, a reçoit la Médaille du Mérite en Ingénierie du Système CONFEA / CREA, membre de la SBPC – Société Brésilienne pour le Progrès des Sciences, l’IPB – Institut Polytechnique de Bahia et de l’Académie de l’Education de Bahia,, ingénieur de l’École Polytechnique UFBA et docteur en Planification du Territoire et Développement Régional de l’Université de Barcelone, professeur d’Université (Ingénierie, Économie et Administration) et consultant dans les domaines de la planification stratégique, de la planification d’entreprise, planification du territoire et urbanisme, systèmes énergétiques, a été Conseiller du Vice-Président Ingénierie et Technologie chez LIGHT S.A. Entreprise de distribution d’énergie électrique de Rio de Janeiro, coordinatrice de la planification stratégique du CEPED – Centre de recherche et de développement de Bahia, sous-secrétaire à l’énergie de l’État de Bahia, secrétaire à la  planification de Salvador, il est l’auteur de ouvrages Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The  Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), est l’auteur d’un chapitre du livre Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Floride, États-Unis, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao  Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) et How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).

TREES ON PLANET EARTH THREATENED WITH EXTINCTION

Fernando Alcoforado*

This article aims to inform that more than a third of the trees on planet Earth are threatened with extinction, based on the article entitled “COP16 sur la biodiversité: plus d’un tiers des espèces d’arbres de la planète sont menacées d’extinction”, published on 10/29/2024 by Francetvinfo, available on the website <https://www.francetvinfo.fr/monde/environnement/biodiversite/cop/cop16-sur-la-biodiversite-en-colombie-plus-d-un-tiers-des-especes-d-arbres-de-la-planete-est-menace-d-extinction-alerte-l-uicn_6866492.html#xtor=CS2-765-%5Bautres%5D->, which reports that more than a third of the planet’s tree species are threatened with extinction and that, in a report, the International Union for Conservation of Nature (IUCN) calls on the countries meeting in Colombia to maintain their commitment to stop the destruction of nature by 2030.

On the occasion of the 16th United Nations Conference on Biological Diversity, COP16, held this year in Cali (Colombia), the International Union for Conservation of Nature carried out a new assessment of the health of the planet’s trees. According to the IUCN report, biodiversity is not only animal, but also plant. More than one in three tree species is in danger of extinction. The total number of tree species is estimated at 58,000. Of the 47,282 species on which scientists have fairly complete information, at least 16,425 are threatened with extinction. In South America, the continent that is home to the greatest diversity of trees in the world, 3,356 of the 13,668 documented species are threatened with extinction, according to the IUCN.

Among the threatened species are the horse chestnut, known in Europe for its medicinal properties, the large-leaf mahogany, a precious mahogany from Latin America used for construction and furniture, and also many species of eucalyptus and magnolia. According to the report by the International Union for Conservation of Nature, Humanity is the main cause of extinction of the plane’s trees. Deforestation for intensive agriculture or through increased logging, parasites and invasive species, as well as climate change caused by humanity, are among the main threats cited by the IUCN. As a key component of many ecosystems, trees are essential to life on Earth through their role in the carbon, water and nutrient cycles, in soil formation and in regulating the climate, the IUCN recalled.

According to a report by the International Union for Conservation of Nature (IUCN), the disappearance of tree species poses a major threat to thousands of other plants, fungi and animals that share their ecosystems. It also threatens the lives and well-being of humanity, which depends on forests for food, firewood and timber for construction, but also for medicines, air purification and climate regulation through the absorption of greenhouse gases, especially carbon. Global climate change increasingly threatens the survival of trees, especially in the tropics, and contributes to rising sea levels and the occurrence of stronger and more frequent storms, such as those recorded in Brazil in recent times. Due to deforestation or clearing carried out for urban and agricultural development, the report by the International Union for Conservation of Nature also pointed out the occurrence of attacks on trees by invasive species, pests and diseases.

However, the report by the International Union for Conservation of Nature failed to point out those truly responsible for the threat of tree extinction and global climate change, which is the capitalist system, predator of nature. The IUCN report failed to point out the need to build a sustainable society across the planet that, among other objectives, ensures the existence of a restored and stabilized biological base, that land use follows the basic principles of biological stability (nutrient retention, carbon balance, soil protection, water conservation and preservation of species diversity) and that rural areas have greater diversity than they currently have with balanced land management, where there is crop rotation and cultivation of species, and there are no wasted crops.

It is important to emphasize that, in order to build a sustainable society, tropical forests must be preserved, there must be no deforestation for the purpose of obtaining timber and other products, millions of hectares of new trees must be planted in cities and rural areas, efforts to stop desertification must be made to transform degraded areas into productive lands, the exhaustive use of pastures must be eliminated, and the food chain of affluent societies must include less meat and more grains and vegetables. In order to build a sustainable society, the values ​​that emphasize quantity, expansion, competition and domination, which are characteristics of the capitalist mode of production, which emphasizes the blind pursuit of economic growth at all costs, must be abandoned, giving rise to a sustainable economy so that economic growth is less intensive in the consumption of raw materials and energy and more equitable in the distribution of its results to the population. Finally, in order to build a sustainable society, a true political and cultural revolution must be carried out throughout the world so that the current development paradigm is replaced by the sustainable development paradigm.

We are therefore at a critical moment in the history of the Earth and of humanity, a time when we must choose the path to take for our future. As the world becomes increasingly interdependent and fragile, humanity faces both great dangers and great promises for its future. We must recognize that amidst a magnificent diversity of cultures and ways of life, we are one Earth community with a common destiny. In order to build a sustainable society, it is imperative that all of us, the peoples of the Earth, declare our responsibility to each other for the sake of the continuity of life on the planet and for future generations. We must join forces to create a sustainable global society based on respect for nature, universal human rights, economic justice, and a culture of peace.

* Fernando Alcoforado, awarded the medal of Engineering Merit of the CONFEA / CREA System, member of the SBPC- Brazilian Society for the Progress of Science, IPB- Polytechnic Institute of Bahia and of the Bahia Academy of Education, engineer from the UFBA Polytechnic School and doctor in Territorial Planning and Regional Development from the University of Barcelona, college professor (Engineering, Economics and Administration) and consultant in the areas of strategic planning, business planning, regional planning, urban planning and energy systems, was Advisor to the Vice President of Engineering and Technology at LIGHT S.A. Electric power distribution company from Rio de Janeiro, Strategic Planning Coordinator of CEPED- Bahia Research and Development Center, Undersecretary of Energy of the State of Bahia, Secretary of Planning of Salvador, is the author of the books Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Doctoral thesis. Barcelona University, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017),  Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), a chapter in the book Flood Handbook (CRC Press,  Boca Raton, Florida United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) and How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).

ÁRVORES DO PLANETA TERRA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

Fernando Alcoforado*                               

Este artigo tem por objetivo informar que mais de um terço das árvores do planeta Terra estão ameaçadas de extinção tomando por base o artigo sob o título “COP16 sur la biodiversité: plus d’un tiers des espèces d’arbres de la planète sont menacées d’extinction”, publicado em 29/10/2024 pela Francetvinfo, disponível no website <https://www.francetvinfo.fr/monde/environnement/biodiversite/cop/cop16-sur-la-biodiversite-en-colombie-plus-d-un-tiers-des-especes-d-arbres-de-la-planete-est-menace-d-extinction-alerte-l-uicn_6866492.html>, que informa que mais de um terço das espécies de árvores do planeta estão ameaçadas de extinção e que, em relatório, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) apela aos países reunidos na Colômbia para que mantenham o seu compromisso de parar a destruição da natureza até 2030.

Por ocasião da 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, COP16, realizada este ano em Cali (Colômbia), a União Internacional para a Conservação da Natureza efetuou uma nova avaliação da saúde das árvores do planeta. De acordo com o relatório da IUCN, a biodiversidade não é apenas animal, é também vegetal. Mais de uma em cada três espécies de árvores está em perigo de extinção. O número total de espécies de árvores é estimado em 58.000. Das 47.282 espécies sobre as quais os cientistas dispõem de informações bastante completas, pelo menos 16.425 estão ameaçadas de extinção. Na América do Sul, continente que abriga a maior diversidade de árvores do mundo, 3.356 das 13.668 espécies documentadas estão ameaçadas de extinção, segundo a IUCN.

Entre as espécies ameaçadas estão a castanha-da-índia, conhecida na Europa pelas suas propriedades medicinais, o mogno de folhas grandes, um precioso mogno da América Latina utilizado para construção e mobiliário e, também, muitas espécies de eucalipto e magnólia. De acordo com o relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza, a humanidade é a principal causa da extinção das árvores do planeta. A deflorestação para agricultura intensiva ou através do aumento da exploração de madeira, de parasitas e de espécies invasoras, bem como as alterações climáticas causadas pela humanidade, estão entre as principais ameaças citadas pela UICN. Como componente determinante de muitos ecossistemas, as árvores são fundamentais para a vida na Terra através do seu papel nos ciclos de carbono, água e nutrientes, na formação do solo e na regulação do clima, lembrou a UICN.

De acordo com o relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), o desaparecimento de espécies de árvores representa uma grande ameaça para milhares de outras plantas, fungos e animais que partilham os seus ecossistemas. Ameaça também a vida e o bem-estar da humanidade, que depende das florestas para alimentação, lenha e madeira para construção, mas também para medicamentos, purificação do ar e regulação do clima através da absorção dos gases do efeito estufa, especialmente o carbono. As mudanças climáticas globais ameaçam cada vez mais a sobrevivência das árvores, especialmente nos trópicos, e contribuem para a subida do nível do mar e a ocorrência de tempestades mais fortes e frequentes como as que se registraram no Brasil nos último tempos. Devido à deflorestação ou desmatamento realizado para o desenvolvimento urbano e agrícola, o relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza apontou, também, a ocorrência de ataques às árvores por espécies invasoras, pragas e doenças.

Faltou, entretanto, ao relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza apontar os verdadeiros responsáveis pela ameaça de extinção das árvores e pela mudança climática global que é o sistema capitalista, predador da natureza. Faltou ao relatório da UICN apontar a necessidade de construção de uma sociedade sustentável em todo o planeta que, entre outros objetivos, assegure a existência de uma base biológica restaurada e estabilizada, que o uso da terra siga os princípios básicos de estabilidade biológica (retenção de nutrientes, balanço de carbono, proteção do solo, conservação de água e preservação de diversidade de espécies) e que as áreas rurais tenham maior diversidade do que atualmente com o manejo equilibrado da terra, onde haja a rotação de culturas e cultivo de espécies, e não haja culturas desperdiçadas.  

É importante destacar que, na construção de uma sociedade sustentável, as florestas tropicais precisam ser conservadas, não haja desmatamento para obtenção de madeira e outras produtos, a necessidade de que milhões de hectares de novas árvores sejam plantadas nas cidades e nas áreas rurais, os esforços para deter a desertificação transformem áreas degradadas em terras produtivas, o uso exaustivo de pastagens seja eliminado, assim como a cadeia alimentar de sociedades afluentes inclua menos carne e mais grãos e vegetais. Na construção de uma sociedade sustentável, os valores que enfatizam quantidade, expansão, competição e dominação, que são características do modo de produção capitalista, que enfatiza a busca cega para o crescimento econômico a todo custo, sejam abandonados dando origem a uma economia sustentável de modo que o crescimento econômico seja menos intensivo no consumo de matérias-primas e energia e mais equitativo na distribuição de seus resultados à população.  Finalmente, na construção de uma sociedade sustentável, é preciso que uma verdadeira revolução política e cultural seja realizada em todo o mundo para que o paradigma do desenvolvimento atual seja substituído pelo paradigma do desenvolvimento sustentável. 

Estamos, pelo exposto, diante de um momento crítico na história da Terra e da humanidade, numa época em que é preciso escolher o caminho a ser dado ao seu futuro. À medida que o mundo se torna cada vez mais interdependente e frágil, a humanidade enfrenta ao mesmo tempo grandes perigos e grandes promessas em relação ao seu futuro. Devemos reconhecer que no meio de uma magnífica diversidade de culturas e modos de vida, somos uma comunidade terrestre com um destino comum. Para construir uma sociedade sustentável, é um imperativo que todos nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade para com cada um e para com todos, visando a continuidade da vida no planeta e das futuras gerações. Devemos unir forças para criar uma sociedade global sustentável baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e na cultura da paz.

* Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do IPB- Instituto Politécnico da Bahia e da Academia Baiana de Educação, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017),  Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) e How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).  

LE FUTUR GOUVERNEMENT TRUMP ET SES IMPACTS SUR LES ÉTATS-UNIS ET LA GÉOPOLITIQUE MONDIALE

Fernando Alcoforado*

Cet article vise à présenter les impacts sur l’économie américaine, sur la démocratie américaine, sur les secteurs énergétique et environnemental des États-Unis et, également, sur la géopolitique mondiale avec le futur gouvernement de Donald Trump aux États-Unis. Après avoir largement battu Kamala Harris, Donald Trump est devenu le 47e président des États-Unis. Trump a remporté la plupart des swing states et a également remporté le vote populaire. Sa victoire a été totale puisque le Parti républicain a remporté la majorité au Sénat et à la Chambre des représentants. The Economist le déclare dans l’article “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything (Bienvenue dans le monde de Trump – Sa victoire éclatante va tout bouleverser), disponible sur le site <https://www.economist.com/ leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps- monde>, qu’« il y aura du temps pour les récriminations parmi les démocrates sur ce qui n’a pas fonctionné, mais la réponse initiale est : cela a mal tourné sur presque tout. Plusieurs sondages ont montré que le pays dirigé par le président Joe Biden allait dans la mauvaise direction. Les électeurs ne lui ont jamais pardonné l’explosion de l’inflation qui a commencé à l’été 2021. Le plus dommageable encore, c’est que les électeurs de tout le pays étaient furieux de l’échec des démocrates à empêcher les gens de traverser illégalement la frontière sud. Et le parti a aggravé ses erreurs en dissimulant la faiblesse disqualifiante de Biden jusqu’à ce qu’elle devienne indéniable. Mais à ce stade, ils n’ont pas eu le temps de trouver un talent politique capable de vaincre Trump».

La victoire de Donald Trump aux élections présidentielles aux États-Unis aura des impacts économiques gigantesques aux États-Unis, sur la démocratie américaine, sur les secteurs énergétique et environnemental des États-Unis et, également, sur la géopolitique globale décrits ci-dessous :

1. Impacts économiques sur les États-Unis

Article de The Economist “A second Trump term comes with unacceptable risks” (Un deuxième mandat de Trump comporte des risques inacceptables), disponible sur le site <https://www.economist.com/leaders/2024/10/31/a-second-trump-term-comes-with-unacceptable-risks>, rapporte que Trump est favorable à un droit de douane de 20 % sur toutes les importations et a parlé de facturer plus de 200 %, voire 500 % sur les voitures en provenance du Mexique. Il propose d’expulser des millions d’immigrants irréguliers, dont beaucoup ont des emplois et des enfants aux États-Unis. Il prolongerait les réductions d’impôts. Ces politiques seraient inflationnistes, créant potentiellement un conflit avec la Réserve fédérale (Fed). Ils pourraient déclencher une guerre commerciale qui finirait par appauvrir les États-Unis. La combinaison de l’inflation, des déficits galopants et de la décadence institutionnelle avancerait le jour où les étrangers s’inquiéteraient de prêter de l’argent illimité au Trésor américain. Trump veut revenir au XIXe siècle, en utilisant les droits de douane et les allégements fiscaux pour récompenser ses amis et punir ses ennemis, ainsi que pour financer l’État et minimiser les déficits commerciaux. Cette politique pourrait détruire les fondements de la prospérité américaine.

Article de The Economist “How bad could a second Trump presidency get?” (À quel point une deuxième présidence Trump pourrait-elle être mauvaise ?), disponible sur le site <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, rapporte que les plans économiques de Trump sont certainement audacieux. En plus d’attaquer l’indépendance de la Réserve fédérale, Trump a proposé une deuxième augmentation beaucoup plus importante des droits de douane sur les importations, des réductions d’impôts généreuses et un choc sur l’offre de main-d’œuvre dû aux expulsions massives d’immigrés illégaux. Toutes ces mesures généreront de l’inflation, voire de la stagflation, ce qui obligerait la Réserve fédérale à augmenter les taux d’intérêt pour lutter contre l’inflation. JPMorgan Chase a estimé qu’une augmentation des droits de douane moitié moins élevée que celle préconisée par Trump réduirait d’un tiers à un demi-point de pourcentage la croissance du PIB américain au cours de sa première année et augmenterait l’inflation de 1,5 à 2 points de pourcentage.

L’article susmentionné indique que si la Réserve fédérale devait resserrer sa politique monétaire pour contrecarrer les pressions inflationnistes résultant de la hausse des droits de douane sur les importations, du déclin de la main-d’œuvre résultant des expulsions d’immigrants ou des dépenses extravagantes, Trump serait prêt à l’attaquer. On s’attend à ce que l’administration Trump affaiblisse Jerome Powell, le président de la Réserve fédérale, dont le mandat (mais pas en tant que membre de son conseil d’administration) expire en 2026, en nommant un président « fantôme » pour faire des recommandations moins agressives sur les taux d’intérêt. Cependant, une attaque contre la Fed horrifierait presque certainement les marchés. Selon The Economist, il est douteux que Trump soit capable de mettre tous ses projets en pratique. La promesse de Trump d’un droit de douane général de 20 % sur toutes les importations et de 60 % sur les importations en provenance de Chine ne serait pas viable. Mais pendant que les tribunaux débattent de cette question, les entreprises subiraient des perturbations désastreuses, vraisemblablement aggravées par les tarifs de rétorsion imposés par d’autres pays. On s’attend à ce que Trump augmente progressivement les droits de douane afin d’obtenir des concessions de la part de ses partenaires commerciaux. Toutefois, cela ne ferait que prolonger l’agonie et ne réduirait pas les risques d’une guerre commerciale. Même en admettant que Trump finisse par céder et diluer ou abandonner certaines de ces politiques, il pourrait néanmoins causer d’énormes dégâts dans le processus.

Article de The Economist “How bad could a second Trump presidency get?” (À quel point une deuxième présidence Trump pourrait-elle être mauvaise ?), disponible sur le site <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, rapporte que Trump a proposé l’expulsion massive d’immigrés illégaux. Il est peu probable que des expulsions massives de l’ampleur proposée par Trump se produisent. Le gouvernement fédéral n’aurait tout simplement pas la capacité d’expulser des millions de personnes à moins que Trump ne fasse appel à l’armée ou ne remplace les forces de l’ordre étatiques et locales. Il y aurait un tollé public, une résistance de la part des États et des villes dirigés par les démocrates et des contestations judiciaires sans fin. Il n’est pas possible, même dans le fantasme de Donald Trump, d’envoyer des agents faire du porte-à-porte pour arrêter les 12 millions d’habitants de ce pays et les expulser. Il n’y a tout simplement pas de capacité infrastructurelle pour cela. Les pénuries de main-d’œuvre dans les secteurs qui dépendent de la main-d’œuvre immigrée, comme l’agriculture, la construction et les abattoirs, seraient également inflationnistes.

Article de The Economist “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything” (Bienvenue dans le monde de Trump – Sa victoire éclatante va tout bouleverser), disponible sur le site <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world>, informe que si Trump détruit l’ordre ancien, qu’est-ce qui le remplacera ? Alors que la vieille Amérique défendait le libre-échange, Trump va accélérer le retour au mercantilisme d’avant-guerre. Il est un fervent partisan des tarifs douaniers. Selon Trump, les déficits commerciaux sont la preuve que les étrangers prennent son pays pour des imbéciles et des perdants. Sous sa direction, l’Amérique sera probablement prodigue alors que lui et son parti feront pression pour des réductions d’impôts, ce qui augmentera encore le déficit budgétaire. Trump a promis une déréglementation massive.

Sur la base de ce qui précède, la politique économique de Trump aggravera les problèmes économiques et sociaux des États-Unis, compte tenu de la perspective d’une inflation accompagnée d’une stagnation économique et d’une augmentation du chômage, ainsi qu’une aggravation de la guerre commerciale avec sa politique protectionniste.

2. Impacts sur la démocratie américaine

The Economist le déclare dans l’article “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything” (Bienvenue dans le monde de Trump – Sa victoire éclatante va tout bouleverser), disponible sur le site <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world> que Trump sera en mesure de tirer le meilleur parti de son contrôle du Congrès avec la majorité républicaine au cours de son mandat populaire. Article de The Economist “How bad could a second Trump presidency get?” (À quel point une deuxième présidence Trump pourrait-elle être mauvaise ?), disponible sur le site <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, rapporte que la menace la plus grave de toutes est peut-être la menace que Trump fait peser sur la démocratie américaine et l’État de droit. Il n’y a aucun doute sur ses instincts autocratiques. Pour rester au pouvoir après sa défaite électorale de 2020, Trump a tenté de soudoyer les responsables électoraux et de fomenter une foule, ce qui a finalement conduit à l’attaque du Capitole par ses partisans le 6 janvier 2021. Trump ne s’est pas rétracté depuis. Il insiste toujours sur le fait que les élections ont été volées ; il qualifie les personnes reconnues coupables des crimes du 6 janvier de « prisonniers politiques » et a promis de leur accorder sa grâce. Trump a envisagé d’annuler les licences des radiodiffuseurs qui le critiquent, il appelle ses opposants politiques « l’ennemi intérieur » auquel il faudra peut-être faire face en utilisant la force militaire. John Kelly, son ancien chef de cabinet, a déclaré ces derniers jours que Trump était un « fasciste ».

L’article susmentionné montre clairement que la véritable question est de savoir si les institutions américaines seront capables de restreindre les actions antidémocratiques de Trump. Les tribunaux et la Constitution américaine seraient le meilleur moyen de freiner les caprices autocratiques de Trump. Trump pourrait amener le Congrès à adopter des changements constitutionnels, lui permettant par exemple un troisième mandat. Certains politologues pensent que les institutions américaines absorberont sans problème le choc d’une seconde présidence Trump. Sur les 40 gouvernements populistes identifiés dans le monde entre 1985 et 2020 par Kurt Weyland de l’Université du Texas, seuls sept sont devenus autoritaires. Et ces malheureux pays avaient des institutions faibles et ont souffert de crises précipitées. Même si le risque d’un effondrement catastrophique de la démocratie américaine est faible, un second mandat de Trump pourrait éroder les institutions démocratiques. Trump représenterait un plus grand danger pour l’État de droit. Il semble, du moins rhétoriquement, très obsédé par la vengeance, après avoir enduré quatre procès criminels distincts. Il sera encouragé par son triomphe électoral à agir sur les forces qui ont tenté de le contenir. Trump est presque certain d’abandonner les accusations fédérales portées contre lui-même. Il doit également gracier les manifestants du coup d’État du 6 janvier. Il a promis de mettre fin à l’indépendance du ministère de la Justice. Cela lui permettrait de lancer des enquêtes contre ses ennemis politiques, ce qui semble plus que probable. Il existe également un risque que des extrémistes violents, comme la milice des Proud Boys, se sentent encouragés à cibler les opposants politiques de Trump. Trump devrait également essayer de laisser son empreinte sur la bureaucratie fédérale, en licenciant de nombreux fonctionnaires de bas niveau et de hauts généraux américains, qu’il considère comme trop « consciencieux ».

Il ressort clairement de ce qui précède que Trump représente une menace pour la démocratie aux États-Unis car, au pouvoir et avec le contrôle du Congrès, il sera en mesure d’éroder les institutions démocratiques et l’État de droit.

3. Impacts sur le secteur énergétique et l’environnement aux États-Unis

Article du Financial Post «What Trump’s Victory Meanings for Energy» (Que signifie la victoire de Trump pour l’énergie ?), publié par Jennifer A. Dlouhy et Ari Natter, disponible sur le site <https://financialpost.com/commodities/energy/from-oil-to-evs-heres-what-a-trump-victory-means-for-energy>, rapporte que la victoire de Donald Trump promet de bouleverser la politique énergétique et environnementale des États-Unis, avec des implications considérables sur la production pétrolière, le développement de l’énergie éolienne offshore et les ventes de véhicules électriques. Les sociétés pétrolières et gazières devraient en être les principales bénéficiaires. Trump a promis à plusieurs reprises de mettre fin à un ensemble de politiques fédérales encourageant les ventes de véhicules électriques, et sa victoire ouvre la voie au changement dès le premier jour. L’un des principaux objectifs est une réglementation de l’Agence de protection de l’environnement qui limite la pollution des gaz d’échappement des voitures et des camions légers, dont les mandats sont si stricts qu’ils obligent les constructeurs automobiles à vendre beaucoup plus de modèles électriques et hybrides rechargeables au fil du temps. Cela signale un changement radical dans la politique du président Joe Biden qui restreint l’extraction de combustibles fossiles sur les terres et les eaux publiques. L’administration Biden a également imposé une réglementation qui empêche le forage dans plus de la moitié de la réserve nationale de pétrole de l’Alaska. Trump pourrait ordonner à son ministère de l’Intérieur de revoir ces politiques immédiatement

L’article susmentionné indique que l’administration Trump reprendra son examen des demandes d’exportation de gaz naturel vers les principaux pays asiatiques et d’autres pays qui ne sont pas des partenaires de libre-échange avec les États-Unis. La victoire de Trump crée une incertitude quant aux milliards de dollars de crédits d’impôt pour les énergies propres. Sous Trump, le département du Trésor devrait réécrire les règles régissant les projets et les entreprises éligibles aux crédits afin qu’ils soient plus difficiles à obtenir ou plus bénéfiques pour les combustibles fossiles. Un crédit d’impôt qui récompense la production d’hydrogène dit vert est particulièrement mûr pour un tel changement, après des années de lobbying de la part des compagnies pétrolières et d’autres développeurs potentiels cherchant plus de flexibilité dans la manière dont ils produisent ce carburant propre. La victoire de Trump met sérieusement en danger le département des technologies vertes et propres du ministère de l’Énergie. Trump sera soumis à une double pression pour mettre fin au programme, mettant fin à une source majeure de soutien à la commercialisation des technologies vertes, ou pour le maintenir en activité, simplement avec un penchant résolument pro-énergies fossiles. Trump a promis à plusieurs reprises de « mettre fin » à un ensemble de règles de l’EPA qui étouffent la pollution provenant des centrales électriques et encouragent la fermeture des unités produisant de l’électricité à partir du charbon, arguant que la demande croissante en matière d’intelligence artificielle et de fabrication signifie que les États-Unis doivent construire davantage d’unités et ne pas les fermer. L’agence devrait également suspendre ses travaux visant à élaborer de nouvelles limites d’émissions de gaz à effet de serre pour les centrales électriques au gaz existantes. Trump et son parti ne sont pas enclins à signer des initiatives internationales significatives pour lutter contre le changement climatique.

De ce qui précède, les sociétés pétrolières et gazières devraient être les principaux bénéficiaires de la politique énergétique de l’administration Trump, les technologies énergétiques propres ne seront plus des priorités et ni Trump ni son parti ne seront enclins à signer des initiatives internationales significatives pour lutter contre le changement climatique mondial.

4. Impacts géopolitiques mondiaux

Article de The Economist “A second Trump term comes with unacceptable risks” (Un deuxième mandat de Trump comporte des risques inacceptables), disponible sur le site <https://www.economist.com/leaders/2024/10/31/a-second-trump-term-comes-with-unacceptable-risks>, informe que lorsque Trump prendra ses fonctions, deux guerres mettront en danger la sécurité des États-Unis. En Ukraine, la Russie a le dessus, ce qui met Vladimir Poutine en position de menacer de nouvelles agressions en Europe. Au Moyen-Orient, une guerre régionale imminente en Iran pourrait impliquer les États-Unis. Les promesses superficielles de Trump d’apporter la paix en Ukraine en un jour et son encouragement ouvert aux offensives israéliennes ne sont pas réconfortants. Pire encore, son mépris des alliances. Bien qu’il s’agisse de la plus grande force géopolitique des États-Unis, Trump les considère comme des coups qui permettant aux pays faibles de s’approprier leur puissance militaire. L’arrogance et les menaces peuvent aider Trump, mais elles peuvent aussi détruire l’OTAN, l’alliance militaire occidentale. La Chine sera attentive à l’évaluation de l’agressivité des États-Unis à l’égard de Taïwan. Les alliés asiatiques pourraient penser qu’ils ne peuvent plus faire confiance à la garantie nucléaire des États-Unis.

The Economist le déclare dans l’article “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything” (Bienvenue dans le monde de Trump – Sa victoire éclatante va tout bouleverser), disponible sur le site <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world>, que Trump pourrait en fait être en mesure de conclure un accord avec Vladimir Poutine sur l’Ukraine qui n’aboutirait pas à des chars russes à Kiev. Il peut également exercer des pressions sur l’Iran et empêcher la Chine d’utiliser sa puissance militaire pour dominer l’Asie. Mais les doutes quant à la fiabilité de Trump risquent d’inciter à l’agression chinoise et russe. Trump imposera des coûts aux alliés des États-Unis, notamment en Europe. S’ils craignent de ne pas pouvoir compter sur Trump pour les soutenir s’ils sont menacés, ils prendront des mesures pour se protéger. Les alliés des États-Unis devront au minimum dépenser davantage pour leur propre défense. S’ils ne parviennent pas à rassembler suffisamment d’armes conventionnelles pour dissuader l’agresseur local, un plus grand nombre d’entre eux, outre la Grande-Bretagne et la France, pourraient se procurer des armes nucléaires. L’ordre ancien dans le nouveau monde sera une chasse ouverte aux intimidateurs. Les pays seront mieux à même d’intimider leurs voisins, économiquement et militairement, sans craindre de conséquences. Ses victimes, incapables de se tourner vers les États-Unis pour obtenir une protection, seront plus susceptibles de faire des compromis ou de capituler. Les initiatives mondiales, de la lutte contre le changement climatique au contrôle des armes à feu, sont devenues encore plus difficiles.

Article de The Economist “How bad could a second Trump presidency get?” (À quel point une deuxième présidence Trump pourrait-elle être mauvaise ?), disponible sur le site <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, rapporte que la politique étrangère de Trump présente des risques alarmants avec sa rhétorique « l’Amérique d’abord ». Trump affirme que sa présence imposante serait suffisante pour résoudre la guerre en Ukraine dans les 24 heures suivant son élection, avant même son investiture. Il semble de plus en plus probable que l’Ukraine devra abandonner ou du moins mettre de côté son ambition de reconquérir une grande partie du territoire occupé par la Russie. Compte tenu de l’hostilité des Républicains à l’égard de l’aide militaire à l’Ukraine proposée par l’administration Biden, il semble peu probable qu’une Chambre des représentants dirigée par les Républicains approuve une autre somme importante. Mais un abandon brutal et aléatoire de l’Ukraine par les Américains enhardirait Vladimir Poutine et augmenterait le risque qu’il fait courir à ses voisins. Trump pourrait-il, en fait, annuler la garantie de sécurité collective au cœur de l’alliance de l’OTAN en refusant de freiner une nouvelle agression russe ? Refuserait-il d’envoyer des forces américaines pour aider Taïwan en cas de blocus ou d’invasion chinoise ? Israël aurait-il toute liberté de faire ce qu’il veut au Moyen-Orient, y compris attaquer les installations de production pétrolière iraniennes et les armes nucléaires ? Tout cela est possible. Trump a une profonde aversion pour la guerre, mais aussi un fort désir d’éviter de paraître faible. La doctrine des États-Unis est de parvenir à la paix par la force. Mais le plus important reste les possibilités qui ne peuvent être exclues : une capitulation forcée de l’Ukraine, de l’effondrement de l’OTAN, d’une guerre en expansion au Moyen-Orient et ainsi de suite.

Sur la base de ce qui précède, Trump cherchera un accord avec Poutine étant donné l’impossibilité d’une solution militaire favorable aux États-Unis dans le conflit en Ukraine, réduira considérablement les dépenses de l’OTAN en Europe pour se concentrer sur la défense d’Israël contre l’Iran et, surtout, sur la lutte contre Chine sur les plans économique et militaire.

5. Conclusions

En résumé, les impacts sur l’économie américaine, sur la démocratie américaine, sur les secteurs énergétique et environnemental des États-Unis et sur la géopolitique mondiale sont les suivants :

• Les politiques économiques de Trump aggraveront les problèmes économiques et sociaux des États-Unis étant donné la perspective d’inflation accompagnée d’une stagnation économique et d’une hausse du chômage, ainsi qu’une aggravation de la guerre commerciale avec ses politiques protectionnistes.

• Il est clair que Trump représente une menace pour la démocratie aux États-Unis car, au pouvoir et avec le contrôle du Congrès, il sera en mesure d’éroder les institutions démocratiques et l’État de droit.

• Les sociétés pétrolières et gazières devraient être les principales bénéficiaires de la politique énergétique de l’administration Trump, les technologies énergétiques propres ne seront plus des priorités, et Trump et son parti seront peu enclins à signer des initiatives internationales significatives pour lutter contre le changement climatique mondial.

• Trump cherchera un accord avec Poutine étant donné l’impossibilité d’une solution militaire favorable aux États-Unis dans le conflit en Ukraine, réduira drastiquement les dépenses de l’OTAN en Europe pour se concentrer sur la défense d’Israël contre l’Iran et, surtout, sur la lutte contre la Chine sur le plan économique et militaire.

* Fernando Alcoforado, 84, a reçoit la Médaille du Mérite en Ingénierie du Système CONFEA / CREA, membre de la SBPC – Société Brésilienne pour le Progrès des Sciences, l’IPB – Institut Polytechnique de Bahia et de l’Académie de l’Education de Bahia,, ingénieur de l’École Polytechnique UFBA et docteur en Planification du Territoire et Développement Régional de l’Université de Barcelone, professeur d’Université (Ingénierie, Économie et Administration) et consultant dans les domaines de la planification stratégique, de la planification d’entreprise, planification du territoire et urbanisme, systèmes énergétiques, a été Conseiller du Vice-Président Ingénierie et Technologie chez LIGHT S.A. Entreprise de distribution d’énergie électrique de Rio de Janeiro, coordinatrice de la planification stratégique du CEPED – Centre de recherche et de développement de Bahia, sous-secrétaire à l’énergie de l’État de Bahia, secrétaire à la  planification de Salvador, il est l’auteur de ouvrages Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The  Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), est l’auteur d’un chapitre du livre Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Floride, États-Unis, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao  Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) et How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).

THE FUTURE TRUMP GOVERNMENT AND ITS IMPACTS ON THE UNITED STATES AND GLOBAL GEOPOLITICS

Fernando Alcoforado*

This article aims to present the impacts on the US economy, on American democracy, on the energy and environmental sectors of the United States, and also on global geopolitics with the future Donald Trump administration in the United States. After defeating Kamala Harris by a wide margin, Donald Trump became the 47th president of the United States. Trump won in most of the decisive states and also won in the popular vote. His victory was complete with the Republican Party gaining the majority in the Senate and the House of Representatives. The Economist states in the article “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything”, available at <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world>, that “there will be time for recriminations among Democrats about what went wrong, but the initial answer is: it went wrong on almost everything. Multiple polls suggested that the country under President Joe Biden was headed in the wrong direction. Voters never forgave him for the explosion of inflation that began in the summer of 2021. Most damaging of all, voters across the country were furious at the Democrats’ failure to stop people from crossing the southern border illegally. And the party compounded its mistakes by covering up Biden’s disqualifying weakness until it became undeniable. But by now, they haven’t had time to find a political talent capable of defeating Trump”.

Donald Trump’s victory in the United States presidential election will have enormous economic impacts on the United States, on American democracy, on the energy and environmental sectors of the United States and also on global geopolitics, as described below:

1. Economic impacts on the United States

The Economist article “A second Trump term comes with unacceptable risks,” available at <https://www.economist.com/leaders/2024/10/31/a-second-trump-term-comes-with-unacceptable-risks>, reports that Trump is in favor of a 20% tariff on all imports and has talked about charging more than 200% or even 500% on cars from Mexico. He proposes deporting millions of undocumented immigrants, many with American jobs and children. He would extend the tax cuts. Such policies would be inflationary, potentially creating a conflict with the Federal Reserve. They could trigger a trade war that would ultimately impoverish the United States. The combination of inflation, runaway deficits, and institutional decay would hasten the day when foreigners would worry about lending unlimited money to the U.S. Treasury. Trump wants to go back to the 19th century, using tariffs and tax breaks to reward his friends and punish his enemies, as well as to finance the state and minimize trade deficits. Such policies could destroy the foundations of U.S. prosperity.

The Economist article “How bad could a second Trump presidency get?”, available at <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, reports that Trump’s economic plans are certainly bold. In addition to attacking the independence of the Federal Reserve, Trump has proposed a second, much larger increase in import tariffs, generous tax cuts, and a labor supply shock involving mass deportations of illegal immigrants. All of these measures would generate inflation, if not stagflation, which would force the Federal Reserve to raise interest rates to combat inflation. JPMorgan Chase & Co. has estimated that a tariff increase half as large as Trump’s would reduce a third to a half percentage point off U.S. GDP growth in its first year and raise inflation by 1.5 to 2 percentage points.

The aforementioned article states that if the Federal Reserve tightened monetary policy to counter inflationary pressures resulting from higher import tariffs, a shrinking workforce due to deportations, or extravagant spending, Trump would be willing to attack it. The Trump administration is expected to weaken Jerome Powell, the Federal Reserve chairman whose term in office (but not as a member of its board) expires in 2026, by appointing a “shadow” chairman to make less aggressive recommendations on interest rates. However, an attack on the Fed would almost certainly horrify markets. The Economist argues that it is doubtful whether Trump would be able to carry out all of his plans. Trump’s promise of a 20 percent across-the-board tariff on all imports and a 60 percent tariff on imports from China would not be feasible. Nevertheless, while the courts debate this issue, businesses would suffer ruinous disruptions, presumably made worse by retaliatory tariffs from other countries. There is an expectation that Trump would gradually increase tariffs as a means of extracting concessions from trading partners. This may only prolong the agony, however, and would not reduce the risks of a trade war. Even assuming that Trump would eventually relent and water down or abandon some of these policies, he could still do enormous damage in the process.

The Economist article “How bad could a second Trump presidency get?”, available at <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, reports that Trump has proposed mass deportations of illegal immigrants. Mass deportations on the scale that Trump has proposed are unlikely to happen. The federal government simply would not have the capacity to deport millions of people unless Trump enlisted the military or replaced state and local law enforcement. There would be public uproar, resistance from Democratic-led states and cities, and endless legal challenges. It is not possible, even in Donald Trump’s fantasy, to send agents door to door, round up 12 million residents of this country and deport them. There simply is no infrastructure capacity for that. Labor shortages in industries that rely on immigrant labor, such as agriculture, construction, and slaughterhouses, would also be inflationary.

The Economist article “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything,” available at <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world>, reports that if Trump destroys the old order, what will take its place? Whereas the old America championed free trade, Trump will hasten the return to prewar mercantilism. He is a staunch supporter of tariffs. Trade deficits, Trump claims, are proof that foreigners are taking his country for fools and losers. Under his watch, America is likely to become wasteful as he and his party push for tax cuts that will further increase the budget deficit. Trump has promised massive deregulation.

From the above, Trump’s economic policies will worsen America’s economic and social problems with the prospect of inflation, economic stagnation, and rising unemployment, as well as will sharpen the trade war with his protectionist policy.

2. Impacts on American democracy

The Economist states in the article “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything”, available at <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world> that Trump will be able to make the most of his control of Congress with the Republican majority in his popular mandate. The Economist article “How bad could a second Trump presidency get?”, available at <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, reports that perhaps most serious of all is the threat that Trump poses to American democracy and the rule of law. There is no doubt about his autocratic instincts. To stay in power after his 2020 election defeat, Trump attempted to bribe election officials and fomented a mob, ultimately leading to the attack on the Capitol by his supporters on January 6, 2021. Trump has not retracted his statements since. He still insists that the election was stolen; he calls those convicted of crimes on January 6 “political prisoners” and has promised to pardon them. Trump has mulled canceling the licenses of broadcasters who criticize him; he calls his political opponents “the enemy within” who may need to be confronted with military force. John Kelly, his former chief of staff, has said in recent days that Trump is a “fascist.”

The aforementioned article makes it clear that the real question is whether US institutions would be able to restrain Trump’s anti-democratic actions. The courts and the US Constitution would be the best checks on Trump’s autocratic whims. Trump would be able to get Congress to adopt constitutional changes, allowing him a third term, for example. Some political scientists believe that American institutions will comfortably absorb the shock of a second Trump presidency. Of the 40 populist governments around the world identified by Kurt Weyland of the University of Texas between 1985 and 2020, only seven became authoritarian. Moreover, those unfortunate countries had weak institutions and suffered precipitating crises. Even if the risk of a catastrophic collapse of American democracy is low, a second Trump term could erode democratic institutions. Trump would be a greater danger to the rule of law. He seems, at least rhetorically, fixated on revenge, having endured four separate criminal trials. He will be emboldened by his electoral triumph to act on the forces that tried to contain him. Trump is almost certain to dismiss the federal charges against himself. He is also likely to pardon the January 6 coup protesters. He has promised to strip away the independence of the Justice Department. That would allow him to launch investigations into his political enemies, which seems more likely than not. There is also a risk that violent extremists, such as the Proud Boys, could feel emboldened to target Trump’s political opponents. Trump is also likely to try to leave his mark on the federal bureaucracy, firing many low-level civil servants and top US generals whom he considers too “conscientious.”

From the above, makes it clear that Trump poses a threat to US democracy because, once in power and with control of Congress, he could undermine its democratic institutions and the rule of law.

3. Impacts on the US energy sector and environment

The Financial Post article “What Trump’s victory means for energy”, published by Jennifer A. Dlouhy and Ari Natter, available at <https://financialpost.com/commodities/energy/from-oil-to-evs-heres-what-a-trump-victory-means-for-energy>, reports that Donald Trump’s victory promises to shake up US energy and environmental policy, with far-reaching implications for oil production, offshore wind development, and electric vehicle sales. Oil and natural gas companies are expected to be the main beneficiaries. Trump has repeatedly promised to end a suite of federal policies that encourage electric vehicle sales, and his victory creates an opening for change on day one. A key target is an Environmental Protection Agency regulation that limits exhaust pollution from cars and light trucks, which has such stringent mandates that it forces automakers to sell significantly more electric and plug-in hybrid models over time. This signals a sharp shift from President Joe Biden’s policies that restrict fossil fuel extraction on public lands and waters. The Biden administration has also imposed a regulation that prevents drilling in more than half of the National Petroleum Reserve in Alaska. Trump may instruct his Interior Department to immediately review these policies.

The aforementioned article reports that the Trump administration will resume its review of natural gas export applications to major Asian nations and other countries that are not free-trade partners with the United States. Trump’s victory creates uncertainty for billions of dollars in clean energy tax credits. Under Trump, the Treasury Department is expected to rewrite the rules governing which projects and companies are eligible for credits to make them harder to obtain or more beneficial to fossil fuels. A tax credit that rewards the production of so-called green hydrogen is especially ripe for such a change, after years of lobbying by oil companies and other would-be developers seeking more flexibility in how they produce the clean-burning fuel. Trump’s victory puts a clean-tech green bench at the Energy Department in serious jeopardy. Trump will be under dual pressure to either end the program, ending a major source of support for the commercialization of green technology, or keep it running, only with a decidedly pro-fossil fuel tilt. Trump has repeatedly promised to “terminate” a set of EPA rules that stifle pollution from power plants and encourage the closure of coal-fired power plants, arguing that growing demand for artificial intelligence and manufacturing means the United States needs to build more plants, not close them. The agency is also expected to pause its work on developing new greenhouse gas emissions limits for existing gas-fired power plants. Neither Trump nor his party is likely to sign on to any significant international initiatives to combat climate change.

Given the above, oil and natural gas companies are likely to be the main beneficiaries of the Trump administration’s energy policy, clean energy technologies will no longer be a priority, and neither Trump nor his party is likely to sign on to any significant international initiatives to combat global climate change.

4. Global geopolitical impacts

The Economist article “A second Trump term comes with unacceptable risks,” available at <https://www.economist.com/leaders/2024/10/31/a-second-trump-term-comes-with-unacceptable-risks>, reports that when Trump takes office, two wars will jeopardize the security of the United States. In Ukraine, Russia has the upper hand, putting Vladimir Putin in a position to threaten further aggression in Europe. In the Middle East, a looming regional war with Iran could involve the United States. Trump’s superficial promises to bring peace to Ukraine within a day and his open encouragement of Israeli offensives are not comforting. Worse still is his disdain for alliances. Although these are the United States’ greatest geopolitical strength, Trump sees them as coups that allow weak countries to steal its military power. Arrogance and threats may help Trump, but they could also destroy NATO, the Western military alliance. China will be watching as it assesses how aggressive the United States will be against Taiwan. Asian allies may calculate that they can no longer trust the United States’ nuclear guarantee.

The Economist argues in its article “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything,” available at <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world>, that Trump may indeed be able to strike a deal with Vladimir Putin on Ukraine that does not end with Russian tanks in Kiev. He can also exert pressure on Iran and prevent China from using military power to dominate Asia. However, doubts about Trump’s reliability are likely to incite Chinese and Russian aggression. Trump will impose costs on America’s allies, especially in Europe. If they fear, they cannot depend on Trump to back them up if they are threatened, they will take steps to protect themselves. At the very least, America’s allies will need to spend more on their own defense. If they cannot muster enough conventional weapons to deter a local aggressor, more of them, in addition to Britain and France, may acquire nuclear weapons. The old order in the new world will be open season for bullies. Countries will be more able to bully their neighbors, economically and militarily, without fear of consequences. Their victims, unable to turn to the United States for protection, will be more likely to compromise or capitulate. Global initiatives, from combating climate change to arms control, have just gotten harder.

The Economist article “How bad could a second Trump presidency get?” How Bad Could a Second Trump Presidency Get, available at <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, reports that Trump’s foreign policy poses alarming risks with its “America First” rhetoric. Trump says his dominant presence would be enough to resolve the war in Ukraine within 24 hours of his election, before he is even inaugurated. It seems increasingly likely that Ukraine will have to abandon or at least shelve its ambition to reclaim much of the territory Russia has occupied. Given Republican hostility to the Biden administration’s proposed military aid to Ukraine, it seems unlikely that a Republican-led House of Representatives would approve another large sum. Nevertheless, an abrupt and haphazard abandonment of Ukraine by the Americans would embolden Vladimir Putin and increase the risk he poses to his neighbors. Could Trump effectively nullify the collective security guarantee at the heart of the NATO alliance by refusing to contain further Russian aggression? Would he refuse to send American forces to Taiwan’s aid in the event of a Chinese blockade or invasion? Would Israel be free to do whatever it wanted in the Middle East, including attacking Iranian oil and nuclear weapons facilities? All of these are possible. Trump has a deep aversion to war, but also a strong desire to avoid appearing weak. The United States’ doctrine is to achieve peace through force. However, more important are the possibilities that cannot be ruled out: a forced surrender of Ukraine, the collapse of NATO, an expanding war in the Middle East, and so on.

From the above, Trump will seek an agreement with Putin given the impossibility of a military solution favorable to the United States in the conflict in Ukraine, drastically reduce NATO spending in Europe to focus on defending Israel against Iran, and, above all, counter China economically and militarily.

5. Conclusions

In summary, the impacts on the United States economy, on American democracy, on the energy and environmental sectors of the United States and on global geopolitics are as follows:

•       Trump’s economic policies will worsen the economic and social problems of the United States, given the prospect of inflation with economic stagnation and rising unemployment, as well as intensifying the trade war with his protectionist policies.

•       It is quite clear that Trump poses a threat to American democracy because, in power and with control of Congress, he will be able to erode its democratic institutions and the rule of law.

•       Oil and natural gas companies are expected to be the main beneficiaries of the Trump administration’s energy policy, clean energy technologies will no longer be a priority, and neither Trump nor his party will be inclined to sign any significant international initiatives to combat global climate change.

•       Trump will seek an agreement with Putin given the impossibility of a military solution favorable to the United States in the conflict in Ukraine, drastically reduce spending on NATO in Europe to focus on defending Israel against Iran and, above all, combat China in economic and military terms.

* Fernando Alcoforado, awarded the medal of Engineering Merit of the CONFEA / CREA System, member of the SBPC- Brazilian Society for the Progress of Science, IPB- Polytechnic Institute of Bahia and of the Bahia Academy of Education, engineer from the UFBA Polytechnic School and doctor in Territorial Planning and Regional Development from the University of Barcelona, college professor (Engineering, Economics and Administration) and consultant in the areas of strategic planning, business planning, regional planning, urban planning and energy systems, was Advisor to the Vice President of Engineering and Technology at LIGHT S.A. Electric power distribution company from Rio de Janeiro, Strategic Planning Coordinator of CEPED- Bahia Research and Development Center, Undersecretary of Energy of the State of Bahia, Secretary of Planning of Salvador, is the author of the books Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Doctoral thesis. Barcelona University, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), a chapter in the book Flood Handbook (CRC Press,  Boca Raton, Florida United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) and How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).

O FUTURO GOVERNO TRUMP E SEUS IMPACTOS SOBRE OS ESTADOS UNIDOS E A GEOPOLÍTICA MUNDIAL

Fernando Alcoforado*

Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos sobre a economia dos Estados Unidos, sobre a democracia americana, sobre o setores de energia e meio ambiente dos Estados Unidos e, também, na geopolítica mundial com o futuro governo Donald Trump nos Estados Unidos. Depois de derrotar Kamala Harris por uma ampla margem, Donald Trump se tornou o 47º presidente dos Estados Unidos. Trump venceu na maioria dos estados decisivos e, também, venceu no voto popular.  Sua vitória foi completa com o Partido Republicano conquistando a maioria no Senado e na Câmara dos Representantes. The Economist afirma no artigo “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything” (Bem-vindo ao mundo de Trump – Sua vitória arrebatadora vai abalar tudo), disponível no website <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world>, que “haverá tempo para recriminações entre os democratas sobre o que deu errado, mas a resposta inicial é: deu errado em quase tudo. Várias pesquisas apontavam que o país sob o presidente Joe Biden estava indo na direção errada. Os eleitores nunca o perdoaram pela explosão da inflação que começou no verão de 2021.  O mais prejudicial de tudo é que os eleitores em todo o país ficaram furiosos com o fracasso dos democratas em impedir que as pessoas cruzassem a fronteira sul ilegalmente. E o partido agravou seus erros ao encobrir a fragilidade desqualificante de Biden até que ela se tornasse inegável. Mas, a essa altura, eles não tiveram tempo de encontrar um talento político capaz de derrotar Trump”.

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos produzirá gigantescos impactos econômicos nos Estados Unidos, sobre a democracia americana,  sobre os setores de energia e meio ambiente dos Estados Unidos e, também, sobre a geopolítica mundial descritos a seguir:

1.     Impactos econômicos nos Estados Unidos

O artigo do The Economist “A second Trump term comes with unacceptable risks” (Um segundo mandato de Trump traz riscos inaceitáveis), disponível no website <https://www.economist.com/leaders/2024/10/31/a-second-trump-term-comes-with-unacceptable-risks>, informa que Trump é a favor de uma tarifa de 20% sobre todas as importações e falou em cobrar mais de 200% ou até 500% sobre carros do México. Ele propõe deportar milhões de imigrantes irregulares, muitos com empregos e filhos americanos. Ele estenderia os cortes de impostos. Essas políticas seriam inflacionárias, potencialmente criando um conflito com o Federal Reserve (Fed). Elas poderiam desencadear uma guerra comercial que acabaria empobrecendo os Estados Unidos. A combinação de inflação, déficits descontrolados e decadência institucional anteciparia o dia em que os estrangeiros se preocupariam em emprestar dinheiro ilimitado ao Tesouro dos Estados Unidos. Trump quer voltar ao século XIX, usando tarifas e isenções fiscais para recompensar seus amigos e punir seus inimigos, bem como para financiar o estado e minimizar os déficits comerciais. Esta política pode destruir as fundações da prosperidade dos Estados Unidos.

O artigo do The Economist “How bad could a second Trump presidency get?” (Quão ruim poderia ser uma segunda presidência de Trump?), disponível no website <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, informa que os planos econômicos de Trump são certamente ousados. Além de atacar a independência do Federal Reserve, Trump propôs um segundo aumento muito maior nas tarifas de importações, cortes generosos de impostos e um choque na oferta de mão de obra com as deportações em massa de imigrantes ilegais. Todas estas medidas gerarão inflação, se não estagflação, que obrigaria o Federal Reserve a aumentar as taxas de juros para combater a inflação. O banco JPMorgan Chase estimou que um aumento de tarifa pela metade do que Trump está defendendo reduziria de um terço a meio ponto percentual do crescimento do PIB dos Estados Unidos em seu primeiro ano e aumentaria a inflação em 1,5-2 pontos percentuais.

No artigo supracitado consta que, se o Federal Reserve apertasse a política monetária para neutralizar as pressões inflacionárias resultantes de tarifas de importações mais altas, uma força de trabalho em declínio em consequência das deportações de emigrantes ou gastos extravagantes, Trump estaria disposto a atacá-lo. A expectativa é que o governo Trump enfraqueça Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve, cujo tempo neste cargo (mas não como membro de seu conselho) expira em 2026, nomeando um presidente “sombra” para fazer recomendações menos agressivas sobre taxas de juros. No entanto, um ataque ao Fed quase certamente horrorizaria os mercados. The Economist afirma ser duvidoso se Trump conseguiria colocar todos os seus planos em prática. A promessa de Trump de uma tarifa geral de 20% sobre todas as importações e 60% sobre as importações da China não teria viabilidade. Mas, enquanto os tribunais debaterem essa questão, as empresas sofreriam interrupções ruinosas, presumivelmente pioradas por tarifas retaliatórias impostas por outros países. Há a expectativa de que Trump aumentaria as tarifas gradualmente, como um meio de extrair concessões de parceiros comerciais. Isso pode apenas prolongar a agonia, no entanto, e não reduziria os riscos de uma guerra comercial. Mesmo admitindo que Trump acabaria cedendo e diluindo ou abandonando algumas dessas políticas, ele ainda poderia causar enormes danos no processo.

O artigo do The Economist “How bad could a second Trump presidency get?” (Quão ruim poderia ser uma segunda presidência de Trump?), disponível no website <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, informa que Trump propôs realizar deportação em massa de imigrantes ilegais. Deportações em massa da magnitude que Trump propôs são improváveis de acontecer. O governo federal simplesmente não teria capacidade de deportar milhões de pessoas a menos que o Trump alistasse as forças armadas ou substituísse as autoridades policiais estaduais e locais. Haveria alvoroço público, resistência de estados e cidades liderados pelos democratas e intermináveis desafios legais. Não é possível, mesmo na fantasia de Donald Trump, enviar agentes de porta em porta, para reunir 12 milhões de moradores deste país e deportá-los. Simplesmente não há capacidade de infraestrutura para isso. A escassez de mão de obra em indústrias que dependem de mão de obra imigrante, como na agricultura, na construção e em matadouros, também seria inflacionária.

O artigo do The Economist “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything” (Bem-vindo ao mundo de Trump – Sua vitória arrebatadora vai abalar tudo), disponível no website <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world>, informa que se Trump destruir a velha ordem, o que tomará seu lugar? Enquanto a velha América defendia o livre comércio, Trump acelerará o retorno ao mercantilismo de pré-guerra. Ele é um firme defensor das tarifas. Déficits comerciais, Trump afirma, são prova de que os estrangeiros estão tomando seu país por tolos e perdedores. Sob sua supervisão, a América provavelmente será perdulária, enquanto ele e seu partido pressionam por cortes de impostos, o que aumentará ainda mais o déficit orçamentário. Trump prometeu uma desregulamentação maciça.

Pelo exposto, as políticas econômicas de Trump agravarão os problemas econômicos e sociais dos Estados Unidos diante da perspectiva de inflação com estagnação econômica e aumento do desemprego, bem como agudizará a guerra comercial com sua política protecionista.

2.     Impactos sobre a democracia americana

The Economist afirma no artigo “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything” (Bem-vindo ao mundo de Trump – Sua vitória arrebatadora vai abalar tudo), disponível no website <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world> que Trump poderá usar ao máximo seu controle do Congresso com a maioria republicana em seu mandato popular. O artigo do The Economist “How bad could a second Trump presidency get?” (Quão ruim poderia ser uma segunda presidência de Trump?), disponível no website <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, informa que talvez o mais sério de tudo seja a ameaça que Trump representa para a democracia americana e o estado de direito. Não há dúvidas sobre seus instintos autocráticos. Para permanecer no poder após sua derrota eleitoral em 2020, Trump tentou subornar autoridades eleitorais e fomentou uma multidão, levando-a finalmente ao ataque ao Capitólio por seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021. Trump não se retratou desde então. Ele ainda insiste que a eleição foi roubada; ele chama os condenados por crimes em 6 de janeiro de “prisioneiros políticos” e prometeu perdoá-los. Trump refletiu sobre cancelar as licenças de emissoras que lhe fazem críticas, ele chama seus oponentes políticos de “o inimigo interno” que pode precisar ser enfrentado usando força militar. John Kelly, seu ex-chefe de gabinete, afirmou nos últimos dias que Trump é um “fascista”.

O artigo supracitado deixa evidenciado que a verdadeira questão é se as instituições dos Estados Unidos seriam capazes de restringir a ação antidemocrática de Trump. Os tribunais e a constituição dos Estados Unidos seriam o melhor controle sobre os caprichos autocráticos de Trump. Trump seria capaz de fazer o Congresso adotar mudanças constitucionais, permitindo-lhe um terceiro mandato, por exemplo.  Alguns cientistas políticos acham que as instituições americanas absorverão confortavelmente o choque de uma segunda presidência de Trump. Dos 40 governos populistas ao redor do mundo entre 1985 e 2020 identificados por Kurt Weyland da Universidade do Texas, apenas sete se tornaram autoritários. E esses países infelizes tinham instituições fracas e sofreram crises precipitantes. Mesmo que o risco de um colapso catastrófico na democracia americana seja baixo, um segundo mandato de Trump poderia corroer as instituições democráticas. Trump seria um perigo maior para o estado de direito.  Ele parece pelo menos retoricamente muito fixado em vingança, após suportar quatro processos criminais separados. Ele será encorajado por seu triunfo eleitoral para atuar sobre as forças que tentaram contê-lo. Trump está quase certo de rejeitar as acusações federais contra si mesmo. Ele também deve perdoar os manifestantes golpistas de 6 de janeiro. Ele prometeu acabar com a independência do Departamento de Justiça. Isso lhe permitiria iniciar investigações contra seus inimigos políticos, o que parece mais provável do que não.  Há também o risco de que extremistas violentos, como a milícia Proud Boys, possam se sentir encorajados a perseguir os oponentes políticos de Trump. Trump também deve tentar deixar sua marca na burocracia federal.demitindo muitos servidores públicos de baixo escalão e os principais generais dos Estados Unidos, que ele considera muito “conscientes”.

Pelo exposto, fica bastante evidenciado que Trump representa uma ameaça para a democracia dos Estados Unidos porque, no poder e com o controle do Congresso, ele poderá corroer suas instituições democráticas e o estado de direito.

3.     Impactos sobre o setor de energia e meio ambiente dos Estados Unidos

O artigo do Financial Post “What Trump’s Victory Meanings for Energy” (O que a vitória de Trump significa para a energia?), publicado por Jennifer A. Dlouhy e Ari Natter, disponível no website <https://financialpost.com/commodities/energy/from-oil-to-evs-heres-what-a-trump-victory-means-for-energy>, informa que a vitória de Donald Trump promete abalar a política energética e ambiental dos Estados Unidos, com implicações abrangentes para a produção de petróleo, desenvolvimento de energia eólica offshore e vendas de veículos elétricos. As empresas de petróleo e gás natural devem ser as principais beneficiárias. Trump prometeu repetidamente acabar com um conjunto de políticas federais que incentivam as vendas de veículos elétricos, e sua vitória cria uma abertura para mudanças já no primeiro dia. Um alvo principal é uma regulamentação da Agência de Proteção Ambiental que limita a poluição do escapamento de carros e caminhões leves, que tem mandatos tão rigorosos que obriga as montadoras a vender muito mais modelos elétricos e híbridos plug-in ao longo do tempo. Isso sinaliza uma mudança brusca nas políticas do presidente Joe Biden que restringem a extração de combustíveis fósseis em terras e águas públicas. O governo Biden também impôs uma regulamentação que impede a perfuração em mais da metade da Reserva Nacional de Petróleo no Alasca. Trump pode instruir seu Departamento do Interior a revisar essas políticas imediatamente

O artigo supracitado informa que o governo Trump retomará sua análise de solicitações de exportação de gás natural para as principais nações asiáticas e outros países que não são parceiros de livre comércio com os Estados Unidos. A vitória de Trump cria incerteza para bilhões de dólares em créditos fiscais de energia limpa. Sob Trump, espera-se que o Departamento do Tesouro reescreva as regras que regem quais projetos e empresas são elegíveis para créditos para que sejam mais difíceis de obter ou mais benéficos para combustíveis fósseis. Um crédito tributário que recompensa a produção do chamado hidrogênio verde está especialmente maduro para tal mudança, após anos de lobby por empresas de petróleo e outros possíveis desenvolvedores buscando mais flexibilidade em como eles produzem o combustível de queima limpa. A vitória de Trump coloca um banco verde de tecnologia limpa no Departamento de Energia em sério risco. Trump estará sob pressão dupla para acabar com o programa, encerrando uma grande fonte de apoio à comercialização de tecnologia verde, ou mantê-lo funcionando, apenas com uma inclinação decididamente pró-combustíveis fósseis. Trump prometeu repetidamente “encerrar” um conjunto de regras da EPA que sufocam a poluição de usinas de energia e incentivam o fechamento de unidades que geram eletricidade a partir do carvão, argumentando que a crescente demanda por inteligência artificial e manufatura significa que os Estados Unidos precisam construir mais unidades e não fechá-las. Espera-se também que a agência dê uma pausa em seu trabalho de desenvolvimento de novos limites de emissão de gases de efeito estufa para usinas elétricas a gás existentes. Tanto Trump quanto seu partido não estão inclinados a assinar quaisquer iniciativas internacionais significativas no combate às mudanças climáticas.

Pelo exposto, as empresas de petróleo e gás natural devem ser as principais beneficiárias da política energética do governo Trump, as tecnologias de energia limpa deixarão de ser prioridades e tanto Trump quanto seu partido não estarão inclinados a assinar quaisquer iniciativas internacionais significativas no combate às mudanças climáticas globais.

4.     Impactos geopolíticos mundiais

O artigo do The Economist “A second Trump term comes with unacceptable risks” (Um segundo mandato de Trump traz riscos inaceitáveis), disponível no website <https://www.economist.com/leaders/2024/10/31/a-second-trump-term-comes-with-unacceptable-risks>, informa que quando Trump assumir o cargo, duas guerras colocarão em risco a segurança dos Estados Unidos. Na Ucrânia, a Rússia tem a vantagem, colocando Vladimir Putin em posição de ameaçar novas agressões na Europa. No Oriente Médio, uma guerra regional se aproximando do Irã pode envolver os Estados Unidos. As promessas superficiais de Trump de trazer paz à Ucrânia em um dia e seu incentivo aberto às ofensivas de Israel não são reconfortantes. Pior ainda é seu desprezo por alianças. Embora essas sejam a maior força geopolítica dos Estados Unidos, Trump as vê como golpes que permitem que países fracos roubem seu poder militar. Arrogância e ameaças podem ajudar Trump, mas também podem destruir a OTAN, aliança militar ocidental. A China estará observando enquanto avalia o quão agressiva será os Estados Unidos contra Taiwan. Os aliados asiáticos podem calcular que não podem mais confiar na garantia nuclear dos Estados Unidos.

The Economist afirma no artigo “Welcome to Trump’s world – His sweeping victory will shake up everything” (Bem-vindo ao mundo de Trump – Sua vitória arrebatadora vai abalar tudo), disponível no website <https://www.economist.com/leaders/2024/11/06/welcome-to-trumps-world>, que Trump pode realmente conseguir fechar um acordo com Vladimir Putin sobre a Ucrânia que não acabe com tanques russos em Kiev. Ele também pode exercer pressão sobre o Irã e impedir que a China use o poder militar para dominar a Ásia. Mas, as dúvidas sobre a confiabilidade de Trump provavelmente incitarão a agressão chinesa e russa. Trump imporá custos aos aliados da América, especialmente na Europa. Se eles temerem que não podem depender de Trump para apoiá-los se forem ameaçados, eles tomarão medidas para se proteger. No mínimo, os aliados dos Estados Unidos precisarão gastar mais em sua própria defesa. Se não conseguirem reunir armas convencionais suficientes para deter o agressor local, mais deles, além da Grã-Bretanha e da França, podem obter armas nucleares. A velha ordem no novo mundo será uma temporada aberta para valentões. Os países serão mais capazes de intimidar seus vizinhos, econômica e militarmente, sem medo das consequências. Suas vítimas, incapazes de recorrer aos Estados Unidos em busca de proteção, estarão mais propensas a se comprometer ou capitular. Iniciativas globais, desde o combate às mudanças climáticas até o controle de armas, acabaram de ficar mais difíceis.

O artigo do The Economist “How bad could a second Trump presidency get?” (Quão ruim poderia ser uma segunda presidência de Trump?), disponível no website <https://www.economist.com/briefing/2024/10/31/how-bad-could-a-second-trump-presidency-get>, informa que a política externa de Trump apresenta riscos alarmantes com a retórica do “America First”. Trump diz que sua presença dominante seria suficiente para resolver a guerra na Ucrânia em 24 horas após sua eleição antes mesmo de ele ser empossado. Parece cada vez mais provável que a Ucrânia tenha que abandonar ou pelo menos arquivar sua ambição de recuperar grande parte do território que a Rússia ocupou. Dada a hostilidade dos republicanos à ajuda militar para a Ucrânia proposta pela administração de Biden, parece improvável que uma Câmara dos Representantes liderada pelos republicanos aprovasse outra grande quantia. Mas um abandono abrupto e aleatório da Ucrânia pelos americanos encorajaria Vladimir Putine e aumentaria o risco que ele representa para seus vizinhos. Trump poderia, de fato, anular a garantia de segurança coletiva no cerne da aliança da OTAN ao se recusar a conter mais agressões russas? Ele se recusaria a enviar forças americanas para ajudar Taiwan no caso de um bloqueio ou invasão chinesa? Israel teria total liberdade para fazer o que quisesse no Oriente Médio, incluindo atacar instalações iranianas de produção de petróleo e armas nucleares? Tudo isso é possível. O Trump tem uma profunda aversão à guerra, mas também um forte desejo de evitar parecer fraco. A doutrina dos Estados Unidos é a conquista da paz pela força. Mas o mais importante são as possibilidades que não podem ser descartadas: de uma capitulação forçada da Ucrânia, do colapso da OTAN, de uma guerra em expansão no Oriente Médio e assim por diante.

Pelo exposto, Trump vai buscar um acordo com Putin diante da impossibilidade de uma solução militar favorável aos Estados Unidos no conflito na Ucrânia, reduzir drasticamente os gastos com a OTAN na Europa para se concentrar na defesa de Israel contra o Irã e, sobretudo, combater a China nos planos econômico e militar.

5.     Conclusões

Em síntese, os impactos sobre a economia dos Estados Unidos, sobre a democracia americana, sobre os setores de energia e meio ambiente dos Estados Unidos e sobre a geopolítica mundial são os seguintes:

·       As políticas econômicas de Trump agravarão os problemas econômicos e sociais dos Estados Unidos diante da perspectiva de inflação com estagnação econômica e aumento do desemprego, bem como agudizará a guerra comercial com sua política protecionista.

·       Fica bastante evidenciado que Trump representa uma ameaça para a democracia dos Estados Unidos porque, no poder e com o controle do Congresso, ele poderá corroer suas instituições democráticas e o estado de direito.

·       As empresas de petróleo e gás natural devem ser as principais beneficiárias da política energética do governo Trump, as tecnologias de energia limpa deixarão de ser prioridades e tanto Trump quanto seu partido não estarão inclinados a assinar quaisquer iniciativas internacionais significativas no combate às mudanças climáticas globais.

·       Trump vai buscar um acordo com Putin diante da impossibilidade de uma solução militar favorável aos Estados Unidos no conflito na Ucrânia, reduzir drasticamente os gastos com a OTAN na Europa para se concentrar na defesa de Israel contra o Irã e, sobretudo, combater a China nos planos econômico e militar.

* Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do IPB- Instituto Politécnico da Bahia e da Academia Baiana de Educação, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) e How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).

COMMENT ÉLIMINER LA DÉVASTATION DE L’ENVIRONNEMENT DE LA PLANÈTE TERRE PAR LES DÉCHETS PLASTIQUES

Fernando Alcoforado*

Cet article vise à démontrer que l’élimination des déchets plastiques qui dévastent l’environnement terrestre ne peut être réalisée qu’avec l’adoption de stratégies d’économie circulaire visant à réduire au minimum les déchets plastiques dans le monde, à mettre fin à la production de plastique dans le monde en le remplacer par des produits alternatifs et remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable. Ces stratégies doivent être adoptées car les déchets plastiques sont, avec les gaz à effet de serre, les plus grands méchants de l’environnement sur la planète Terre. Alors que les gaz à effet de serre modifient le climat de la planète, les déchets plastiques sont de plus en plus présents dans l’environnement terrestre, dévastant les sols, les sous-sols, les rivières et les océans.

La pollution par les déchets plastiques sur terre (sol et sous-sol) constitue une menace pour les plantes et les animaux, y compris les humains. Les estimations de la quantité de plastique concentrée sur terre sont entre quatre et vingt-trois fois supérieure à celle présente dans l’océan. La quantité de plastique en suspension sur terre est plus importante et plus concentrée que dans l’eau de la planète. En 2021, un rapport réalisé par la FAO affirmait que le plastique est fréquemment utilisé en agriculture. Il y a plus de plastique dans les sols que dans les océans. La présence de plastique dans l’environnement nuit aux écosystèmes et à la santé humaine et représente une menace pour la sécurité alimentaire. Les rivières constituent le principal moyen de transport des plastiques vers les écosystèmes marins, et représentent potentiellement 80 % de la pollution plastique des océans. Des recherches sur les dix principaux bassins fluviaux classés en fonction de la quantité annuelle de déchets plastiques mal gérés ont montré que certaines rivières contribuent jusqu’à 88 à 95 % des plastiques océaniques, le plus important étant le fleuve Yangtze, dans la mer de Chine orientale [1].

L’élimination à l’extérieur pollue également les aquifères, les plans d’eau et les réservoirs, provoquant une augmentation des problèmes respiratoires, des maladies cardiaques et des dommages au système nerveux des personnes exposées. Dans la pollution des sols, l’un des méchants sont les microplastiques issus du lavage du linge domestique et les nanoplastiques issus de l’industrie cosmétique, qui finissent par être filtrés dans le système de traitement des eaux de la ville et utilisés accidentellement comme engrais, au milieu des boues d’épuration résiduelles. Lorsqu’elles ne sont pas filtrées, ces particules finissent par être rejetées dans l’environnement, augmentant ainsi la contamination. Une étude du WWF formule des recommandations sur les solutions possibles à la situation concernant les systèmes de production, de consommation, d’élimination, de traitement et de réutilisation du plastique. Les précautions proposées comprennent des conseils destinés aux secteurs public et privé, à l’industrie du recyclage et au consommateur final [3].

On sait depuis longtemps que les mammifères et les oiseaux d’eau douce ont des interactions négatives avec la pollution plastique, entraînant souvent un enchevêtrement ou une suffocation après ingestion. Les poissons ont été les plus étudiés en ce qui concerne la pollution plastique des organismes d’eau douce, la plupart des études indiquant des preuves d’ingestion de plastique dans des échantillons capturés dans la nature et des spécimens de laboratoire. La santé humaine a également été affectée par la pollution plastique. Près d’un tiers des sites d’eaux souterraines aux États-Unis contiennent du BPA, également connu sous le nom de bisphénol A, qui est un composé chimique qui sert de matière première pour la production de divers types de plastiques, tels que les polycarbonates, les PVC, les résines époxy et bien d’autres. Le BPA est nocif à très faibles concentrations car il interfère avec nos hormones et notre système reproducteur [1].

Une étude de 2022 publiée dans la revue néerlandaise Environment International a découvert des microplastiques dans le sang de 80 % des personnes testées dans le cadre de l’étude, et ces microplastiques ont le potentiel d’être incorporés dans les organes humains. En raison de l’utilisation généralisée des produits en plastique, la majeure partie de la population humaine est constamment exposée aux composants chimiques des plastiques. Aux États-Unis, 95 % des adultes présentaient des niveaux détectables de BPA dans leur urine. L’exposition à des produits chimiques tels que le BPA a été corrélée à des perturbations de la fertilité, de la reproduction, de la maturation sexuelle et à d’autres effets sur la santé. Les plastiques libèrent des produits chimiques toxiques dans l’environnement et causent des dommages physiques, chimiques et biologiques aux organismes. L’ingestion de plastique entraîne non seulement la mort d’animaux en raison d’une occlusion intestinale, mais elle peut également traverser la chaîne alimentaire qui affecte les humains [1].

La vie marine est l’une des plus touchées par la pollution plastique, qui met la vie des animaux en danger et est constamment en danger d’extinction. La faune marine comme les oiseaux de mer, les baleines, les poissons et les tortues confond les déchets plastiques avec des proies. La plupart meurent de faim lorsque leur estomac se remplit de plastique. Ils souffrent également de lacérations, d’infections, d’une capacité réduite à nager et de blessures internes. La faune marine endommagée est affectée et blessée par la pollution plastique. Dans le monde, 100 000 mammifères marins meurent chaque année à cause de la pollution plastique. Cela inclut les baleines, les dauphins, les marsouins, les phoques et les lions de mer. Dix fleuves, deux en Afrique (Nil et Niger) et huit en Asie (Gange, Indus, Jaune, Yangtsé, Hai He, Perle, Mékong et Amour), transportent 88 à 95 % de la charge mondiale de plastique vers la mer. En 2018, environ 513 millions de tonnes de plastique finissent dans les océans chaque année. L’Académie nationale des sciences des États-Unis a estimé en 2022 que l’apport mondial de plastique dans l’océan était de 8 millions de tonnes de plastique par an. Selon Ocean Cleanup, les rivières en transportent entre 0,8. et 2,7 millions de tonnes de plastique dans l’océan et a classé les pays riverains de ces fleuves dans l’ordre suivant : Philippines, Inde, Malaisie, Chine, Indonésie, Myanmar, Brésil, Vietnam, Bangladesh et Thaïlande [1].

Selon l’étude lancée par le WWF, le volume de plastique déversé chaque année dans les océans est d’environ 10 millions de tonnes. À ce rythme, selon l’étude, d’ici 2030, l’équivalent de 26 000 bouteilles en plastique seront jetées à la mer pour chaque kilomètre carré (km2). Environ la moitié des produits en plastique qui polluent aujourd’hui la planète ont été produits dans les années 2000. Le système actuel de production, d’utilisation et d’élimination des déchets est brisé et les comportements doivent changer. Il s’agit d’un système irresponsable, dont le fonctionnement actuel garantit pratiquement que des volumes toujours croissants de plastique s’infiltreront dans la nature. La pollution plastique affecte la qualité de l’air, du sol et des systèmes d’approvisionnement en eau. Les impacts directs sont liés à la non-réglementation globale du traitement des déchets plastiques, à l’ingestion de micro et nanoplastiques (invisibles à l’oeil) et à la contamination des sols par les déchets. La combustion ou l’incinération du plastique, également largement utilisée, peut libérer dans l’atmosphère des gaz toxiques, des allogènes ainsi que du dioxyde d’azote et du dioxyde de soufre, extrêmement nocifs pour la santé humaine [3].

On sait que le plastique peut mettre plus de 400 ans à se décomposer, d’ici 2050 il y aura plus de plastique dans les océans que de poissons, le plastique est responsable de la mort de 100 000 animaux marins chaque année, 91% du plastique utilisé dans le monde est non recyclées, 1 million de bouteilles en plastique sont achetées chaque minute dans le monde, jusqu’à 500 milliards de sacs en plastique jetables sont utilisés chaque année [2].

Pour mettre fin à l’impact dévastateur des déchets plastiques sur l’environnement de la planète, il est nécessaire d’adopter les stratégies décrites ci-dessous :

1) Mettre en œuvre la politique d’économie circulaire qui vise à réduire au minimum les déchets plastiques dans le monde

2) Mettre fin à la production de plastique dans le monde en le remplaçant par des produits alternatifs

3) Adopter le modèle de développement durable dans chaque pays et au niveau mondial

Le concept de l’économie circulaire est de transformer les déchets plastiques en intrants pour la production de nouveaux produits. Les déchets plastiques retournent dans la chaîne de production [4]. En plus de la stratégie d’économie circulaire qui vise à réduire au minimum les déchets plastiques dans l’environnement, on peut adopter la stratégie qui vise à éliminer la production de plastique dans le monde et à le remplacer par des produits alternatifs. Les objets en verre, tissus, caoutchouc, bambou, carton, matériaux biodégradables, algues, amidon et cyanobactéries peuvent être utilisés dans la course vers un monde sans plastique [5][6].

Les ravages causés par les déchets plastiques dans les sols, sous terre, dans les rivières et les océans sont évidents. Tout cela est une conséquence du caractère non durable du modèle actuel de développement de la société, qui découle du fait qu’il est responsable de l’augmentation rapide des températures mondiales et du changement catastrophique qui en résulte dans le climat de la planète, l’épuisement des ressources naturelles de la planète, l’élévation du niveau de la mer et aussi la dévastation de l’environnement de la planète due aux déchets plastiques. Les faits de la vie montrent de plus en plus la nécessité de modifier profondément le paradigme qui a guidé le développement de la société humaine depuis la première révolution industrielle. C’est pourquoi le modèle de société actuel doit être remplacé par le modèle de développement durable, entre autres mesures à adopter.

Tout comme elle tente de lutter contre le changement climatique mondial avec l’Accord de Paris sur le climat (COP 21), l’ONU tente de faire de même pour faire face aux ravages causés par les déchets plastiques dans le monde. Après plusieurs années de négociations, d’impasses, de timides progrès et d’échecs, 195 pays et l’Union européenne ont abouti à la COP 21 à Paris à un accord mondial qui définit la manière dont l’humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les décennies à venir. Pour la première fois, tous les pays du monde se sont engagés à réduire leurs émissions de gaz à effet de serre et à s’unir pour une cause commune contre le changement climatique. Cependant, la tentative de contrôler la température moyenne de la planète Terre avec l’Accord de Paris sur le climat (COP 21) a été caractérisée par le non-respect. L’échec de la lutte contre le changement climatique mondial est dû au fait que les objectifs établis n’incluent pas d’engagement à promouvoir un changement dans le modèle actuel de société afin qu’il recherche un développement durable [7]. La même chose pourrait se produire avec la tentative de l’ONU de faire face aux ravages causés par les déchets plastiques dans le monde.

Le manque de convergence entre les pays du monde dans la lutte contre le changement climatique se reflète dans le fait que de nombreux pays n’atteignent pas les objectifs fixés dans l’Accord de Paris lors de la COP 21. Il a été prouvé que pour éviter le changement climatique, il ne suffit pas poursuivre des objectifs tels que ceux fixés lors de la COP 21. Il est également nécessaire de construire une nouvelle société durable d’un point de vue économique, social et environnemental [7]. Notre suggestion d’adopter des stratégies d’économie circulaire visant à réduire au minimum les déchets plastiques et à mettre fin à la production de plastique dans le monde et à les remplacer par des produits alternatifs ne réussira que si une société durable est construite dans chaque pays et à l’échelle mondiale.

Tant pour faire face au changement climatique mondial que pour faire face à la dévastation de l’environnement de la planète par les déchets plastiques, il devient impératif de mettre en œuvre le modèle du « développement durable ». La nouvelle société à construire dans le monde devra être durable d’un point de vue économique, social et environnemental. Le concept de durabilité est devenu un élément clé dans la recherche de solutions viables pour résoudre les plus grands problèmes du monde, sur la base de la thèse selon laquelle une société durable est une société qui répond aux besoins de la génération actuelle sans diminuer les possibilités des générations futures de répondre à vos besoins. 7].

Comment construire une société durable ? On peut dire qu’une société est un groupe de personnes qui partagent des objectifs, des goûts, des préoccupations et des coutumes et qui interagissent les unes avec les autres, constituant ainsi une communauté. Une société peut également être considérée comme un réseau de relations entre des personnes qui agissent de manière interdépendante. Une société n’atteindra un niveau élevé de développement que lorsque ses membres, en plus d’agir de manière interdépendante, partageront des objectifs communs. Malheureusement, dans le monde dans lequel nous vivons, tous les hommes et toutes les femmes agissent de manière interdépendante sans toutefois partager des objectifs communs dans chaque pays et à l’échelle mondiale. Le fait que nous vivons dans des sociétés gouvernées par l’intérêt individuel au détriment de l’intérêt collectif rend difficile la construction d’objectifs communs dans chaque pays et à l’échelle mondiale [7].

Le changement climatique mondial et la dévastation de l’environnement par les déchets plastiques ont tendance à être catastrophiques, produisant une véritable crise qui menace la survie de l’humanité, rendant impérative la construction d’un nouveau modèle de société ou d’un nouvel ordre mondial agissant de manière interdépendante et rationnelle avec des objectifs communs dans chaque pays et à l’échelle planétaire, sans lesquels la survie de l’être humain et la vie sur la planète Terre pourraient être mises en péril. Le nouveau modèle de société mondiale basé sur le développement durable impliquera des changements profonds dans la manière dont la société se développe, afin que la croissance économique soit moins intensive dans la consommation de matières premières et d’énergie et plus équitable dans la répartition de ses résultats à la population. Surtout, une véritable révolution politique et culturelle doit être menée à travers le monde afin que le paradigme actuel du développement soit remplacé par le paradigme du développement durable.

Pour construire une société durable, les objectifs suivants doivent être poursuivis [7] :

• Réduire les émissions mondiales de carbone en favorisant le changement de la matrice énergétique mondiale basée sur les combustibles fossiles (charbon et pétrole) pour une matrice basée sur les ressources énergétiques renouvelables, l’hydroélectricité, la biomasse, l’énergie solaire et éolienne afin de prévenir ou de minimiser le réchauffement climatique et, par conséquent, l’apparition de changements catastrophiques dans le climat de la Terre.

• Réduire les émissions d’oxyde nitreux, dont les niveaux ont augmenté de manière significative au cours des dernières décennies, principalement en raison des engrais azotés produits industriellement, de la pollution due au transport routier et des émissions de l’industrie chimique, car il s’agit d’un puissant gaz à effet de serre, plus de 300 fois plus puissant que le dioxyde de carbone (CO2) pour piéger la chaleur solaire, dont la molécule reste dans l’atmosphère pendant environ 120 ans jusqu’à ce qu’elle se dégrade.

• Améliorer l’efficacité énergétique en développant des actions visant à réaliser des économies d’énergie dans les villes et les campagnes, dans les bâtiments, l’agriculture, l’industrie et les transports en général, contribuant ainsi à la réduction des émissions mondiales de carbone et, par conséquent, de l’effet de serre.

• Rendre les véhicules et les équipements à usage domestique, agricole et industriel plus efficaces, rendre les bâtiments conçus pour utiliser au maximum l’éclairage naturel, la ventilation naturelle et réaliser des économies de chauffage, l’agriculture et l’industrie soient modélisées pour exiger le moins de ressources énergétiques et de matières premières, en envisageant également l’autoproduction d’énergie avec l’utilisation des déchets de ses processus de production basés sur la logistique inverse et, enfin, en utilisant de nouvelles alternatives de transport depuis le vélo jusqu’à ceux à grande capacité basés sur le chemin de fer, entre autres initiatives.

• Combattre la pollution des sols, de l’air et de l’eau, en réduisant les déchets par le recyclage des matériaux actuellement utilisés et jetés. Dans cette perspective, les matériaux essentiels ne devraient être utilisés que dans les processus de production et dans d’autres applications uniquement dans ce dernier cas. Lorsqu’ils sont utilisés dans les différentes applications, ils doivent d’abord être réutilisés plusieurs fois ; deuxièmement, ils doivent être recyclés pour former un nouveau produit ; troisièmement, ils doivent être brûlés pour extraire toute l’énergie qu’ils contiennent et, enfin, ils doivent être éliminés dans une décharge.

• Restaurer et stabiliser la base biologique en veillant à ce que l’utilisation des terres suive les principes fondamentaux de la stabilité biologique (rétention des nutriments, équilibre du carbone, protection des sols, conservation de l’eau et préservation de la diversité des espèces), que les zones rurales aient une plus grande diversité qu’elles n’en ont actuellement avec une gestion équilibrée des terres, où il y a rotation des cultures et culture d’espèces, il n’y a pas de gaspillage de récoltes, les forêts tropicales sont conservées, il n’y a pas de déforestation pour le bois et d’autres produits, de nouveaux arbres sont plantés, des efforts sont faits pour arrêter la désertification en transformant les zones dégradées en terres productives, l’utilisation exhaustive des pâturages est éliminée et la chaîne alimentaire des sociétés riches comprend moins de viande et plus de céréales et de légumes.

• Ajuster la croissance démographique aux ressources disponibles sur la planète, en réduisant leurs taux de natalité, en particulier dans les pays et régions à taux de croissance démographique élevés.

• Réduire les inégalités sociales, notamment en adoptant des mesures qui contribuent à répondre aux besoins fondamentaux de la population mondiale, tels que l’alimentation, l’habillement, le logement, les services de santé, l’emploi et une meilleure qualité de vie. Pour le développement durable, par conséquent, tous les êtres humains doivent satisfaire leurs besoins fondamentaux et avoir la possibilité de réaliser leurs aspirations à une vie meilleure.

• Veiller à ce que la croissance économique et la richesse qui en résulte soient partagées par tous, que les services d’éducation permettent à la population d’augmenter son niveau de qualification pour le travail et la culture, que les services de santé soient efficaces pour lutter contre la mortalité infantile et contribuent à augmenter l’espérance de vie de la population, que tous les hommes et toutes les femmes disposent d’un logement décent, et qu’il y ait des investissements publics et privés au niveau nécessaire qui contribuent à réduire le chômage de masse, résultat de la crise générale du système capitaliste mondial qui tend à s’aggraver à l’avenir.

Nous devons reconnaître qu’au milieu d’une magnifique diversité de cultures et de modes de vie, nous sommes une famille humaine et une communauté terrestre avec un destin commun. Nous devons unir nos forces pour créer une société mondiale durable fondée sur le respect de la nature, les droits humains universels, la justice économique et une culture de paix. Pour atteindre cet objectif, il est impératif que nous tous, habitants de la Terre, déclarions notre responsabilité les uns envers les autres et envers chacun, en visant la continuité de la vie sur la planète et pour les générations futures.

RÉFÉRENCES

1.WIKIPEDIA. Poluição por plástico. Disponible sur le site Web <https://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o_por_pl%C3%A1stico>.

2. Senac. 6 informações chocantes sobre o plástico no meio ambiente. Disponible sur le site Web <https://www.sp.senac.br/blog/artigo/plastico-no-meio-ambiente>.

3.AGÊNCIA BRASIL. Brasil é o 4º país que mais produz lixo no mundo, diz WWF. Disponible sur le site Web <https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2019-03/brasil-e-o-4o-pais-que-mais-produz-lixo-no-mundo-diz-wwf>.

4. ALCOFORADO, Fernando. The circular economy to avoid depletion of natural resources of planet Earth. Disponible sur le site Web <https://globaleducationmagazine.com/circular-economy-avoid-depletion-natural-resources-planet-earth/.

5. SMURFIT KAPPA. Como substituir embalagens plásticas por algo sustentável. Disponible sur le site Web <https://www.smurfitkappa.com/br/newsroom/blog/como-substituir-embalagens-plasticas-por-algo-sustentavel>.

6. GLOBO.COM.  3 candidatos a substitutos do plástico: como a academia e a indústria vêm inovando na busca por novos materiais. Disponible sur le site Web <https://umsoplaneta.globo.com/energia/noticia/2023/01/11/3-candidatos-a-substitutos-do-plastico-como-a-academia-e-a-industria-vem-inovando-na-busca-por-novos-materiais.ghtml>.

7. ALCOFORADO, Fernando. Catastrophic Climate Change Requires New Society Model. Disponible sur le site Web <https://www.heraldopenaccess.us/openaccess/catastrophic-climate-change-requires-new-society-model>.

* Fernando Alcoforado, 84, a reçoit la Médaille du Mérite en Ingénierie du Système CONFEA / CREA, membre de la SBPC – Société Brésilienne pour le Progrès des Sciences, l’IPB – Institut Polytechnique de Bahia et de l’Académie de l’Education de Bahia,, ingénieur de l’École Polytechnique UFBA et docteur en Planification du Territoire et Développement Régional de l’Université de Barcelone, professeur d’Université (Ingénierie, Économie et Administration) et consultant dans les domaines de la planification stratégique, de la planification d’entreprise, planification du territoire et urbanisme, systèmes énergétiques, a été Conseiller du Vice-Président Ingénierie et Technologie chez LIGHT S.A. Entreprise de distribution d’énergie électrique de Rio de Janeiro, coordinatrice de la planification stratégique du CEPED – Centre de recherche et de développement de Bahia, sous-secrétaire à l’énergie de l’État de Bahia, secrétaire à la  planification de Salvador, il est l’auteur de ouvrages Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The  Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), est l’auteur d’un chapitre du livre Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Floride, États-Unis, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao  Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) et How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).